Dois anos após a guerra, uma criança estranha faz uma visita à toca. Sua chegada sozinha é desconcertante, mas as notícias que ele traz de uma guerra que se aproxima vira o mundo de cabeça para baixo. A vida tranquila de Hermione, no pós-guerra, nun...
"Bem, você vai começar a falar ou apenas sentar-se aí?" Blaise Zabini perguntou ao homem que estava sentado em uma das poltronas da sala de seu apartamento de solteiro.
"A conversa tem dois lados. Você também pode falar, sabe." Draco respondeu.
"E eu estou, mas você é aquele que veio sem avisar e com um ar frenético." ele lembrou ao amigo. Ele terminou de servir dois copos de firewhiskey e entregou um a Draco. Draco recebeu-o e olhou intensamente para dentro dele, sua mente correndo, mas seus lábios pararam.
"Você vai ter que falar." Blaise provocou.
Draco olhou para ele. Ele estava tentando entender as coisas, descobrir o que dizer, e a pressão lúdica de Blaise não estava ajudando.
"Melhor parar de ficar assim o tempo todo ou isso vai te dar rugas prematuras. Basta perguntar à minha mãe." ele riu e tomou um gole de sua bebida.
"Você tem conversado com a Pansy ultimamente?" perguntou Draco.
Blaise ficou surpreso com a mudança repentina de Draco, já que ele esperava uma resposta ao invés de um tópico de conversa. Ele afastou o pensamento e considerou a pergunta de Draco.
"Bem, mais ou menos. Falei com ela semana passada. Por quê?" ele perguntou curiosamente.
"Ela pareceu um pouco estranha para você?" Draco continuou.
"Mais do que o normal?" Blaise perguntou. "Não, acho que não. Por quê?"
"Eu não sei. Só estou um pouco preocupado com ela." Draco disse em um eufemismo grosseiro. "Ela não parecia nem um pouco perturbada?"
"Não. Quer dizer, eu não sei." Blaise parecia estar ficando um pouco irritado. "O que está acontecendo?"
"Eu não sei. Eu só estou preocupado que algo possa estar acontecendo com ela ou sua família que ela não esteja nos contando." Draco respondeu. "Você se lembra quando o escritório do Sr. Parkinson foi invadido e sua coruja familiar foi deixada morta em sua mesa?"
Blaise assentiu e se sentou na poltrona que ficava de frente para a de Draco.
"Então ele deixou pra lá tão rapidamente. Simplesmente não me cai bem." Draco disse, erguendo os olhos do copo para avaliar a reação do amigo. Com o olhar atento de Blaise, Draco tomou um gole de seu próprio copo, apreciando a queimação que se seguiu após a bebida.
"Você pergunta por você ou pelo Potter?" Blaise perguntou finalmente.
Draco olhou rapidamente para Blaise com um olhar analítico feroz. "O que você sabe sobre Potter?"
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