Aurelian || DM + HG [trαduçαo]

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" 011. chapter eleven ❜
( lágrimas, explicações e risos? )
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          "Hermione?" Harry chamou incerto quando ouviu um pequeno soluço na cozinha. Ele olhou para Malfoy e se levantou. "Hermione?" ele chamou novamente quando entrou na cozinha e caminhou lentamente até a mesa. "Você está bem?"

Hermione acenou com a cabeça e sufocou outro pequeno soluço. "Sim... eu só... isso é um pouco demais."

"Sim..." Harry concordou tristemente.

"Harry, sinto muito!" O desabafo de Hermione pegou Harry completamente de surpresa.

"Porquê?"

"Foi minha culpa. Duas vezes. Duas vezes eu poderia tê-la matado e não o fiz." ela chorou. "Você, Luna, Fred, Malfoy... você não teria morrido se não fosse por mim."

Draco olhou para cima quando ouviu Hermione falar e ouviu atentamente o resto da conversa.

"Hermione, isso é ridículo." disse Harry em descrença. "Não foi culpa dela. Ela fez tudo o que podia. Tenho certeza de que eu mesma teria tomado as mesmas decisões. Ela não fez nada de errado. Nada foi culpa dela, muito menos culpa sua. Você não tinha nada a ver com nada disso. "

"Ela sou eu, Harry." ela o lembrou.

"Sim, ela é você, mas você não é ela. Você não tomou nenhuma dessas decisões. E mesmo que o tivesses feito, não houve decisões ruins. Então pare." Harry insistiu. "Você não pode receber o crédito por nada disso, porém se você quer tentar receber o crédito por alguma coisa, então leve o crédito por salvar a todos. Foi ela quem mandou Aurelian de volta aqui. É por causa dessa decisão que nenhuma dessas pessoas vão ter que morrer. "

Hermione assentiu enquanto tentava conter as lágrimas.

"Não. Não apenas acene com a cabeça. Quero que você realmente acredite." pressionou Harry.

Hermione acenou com a cabeça novamente. "Eu sei... você está certo. Desculpa. Você pode voltar para a sala. Vou pegar o-"

"Não, eu vou buscar o chá. Sente-se por um minuto." ofereceu Harry.

"Não, está tudo bem. Eu posso-"

"Senta." ordenou Harry. Hermione deu uma risadinha e obedientemente ficou sentada enquanto Harry se movia pela cozinha. Harry havia crescido muito ao longo dos anos e isso nunca deixava de surpreendê-la. Quando ela olhou para ele, ela ainda conseguia se lembrar do menino pequeno de onze anos com um pouco de atitude, um espírito de desafio e uma sede de provar a si mesmo. Esse menino tinha agora vinte anos e se tornara um líder firme e paciente. Bem... nem sempre paciente, mas ele havia melhorado muito nisso. Ele não sentia mais a necessidade de provar a si mesmo e sua onda de desafio se transformou em um desejo desesperado de buscar justiça. Ele era forte e comandava de uma forma que as pessoas realmente respeitavam.