𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐐𝐮𝐞 𝐄𝐮 𝐓𝐞𝐧𝐡𝐚 𝐕𝐨𝐜𝐞̂ | Grace ainda era pequena quando foi abandonada pela mãe, deixada a própria sorte na rua em uma noite chuvosa, correndo perigo de vida. Mas então ele a encontrou, em uma de suas crises com sangue hum...
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06 de outubro de 1988 – Paradise Valley, em Phoenix, Arizona.
As gotas de água fria entravam em contato com a pele quente do homem, seus cabelos lisos e loiros escuro caiam para o lado completamente encharcado, em seu rosto, veias saltavam e seus olhos estavam negros como aquela noite. Os corpos deixados pelo caminho em qual andava, corpos, completamente estripados e sem nenhum sangue.
Haviam quase 40 anos desde sua ultima recaída com o sangue humano, e agora aquilo estava acontecendo por causa de um morador de rua ferido, o cheiro daquele sangue era tão tentador, que simplesmente não aguentou.
Seu alto controle não era tão fraco desse jeito, mas o que faria? Não tinha nada para lutar, a garota na qual ele e o irmão, haviam amado por anos – Katherine Pierce – estava morta. O irmão, não se importava o suficiente para que o loiro buscasse auxílio caso um deslize como o de agora ocorresse, e a única com o que poderia contar era Lexi, mas ela tinha a própria vida, estava feliz com seu amor no qual queria passar a eternidade e ele não podia atrapalhar isso.
Estava sozinho.
E enquanto o sangue de uma mulher qualquer descia por sua garganta de maneira tão brusca e necessitada ele escutou. Um pequeno choro, era fraco, mas suas habilidades de vampiro o permitia escutar. Deu uma ultima golada no pescoço da mulher e a largou já sem vida no chão.
Seus passos eram lentos e ritmados.
Um trovão soou.
Continuou a andar, e novamente escutou um choro sofrido em uma área bem afastada, perto de um árvore. E lá estava.
Quase sendo engolido por uma poça de água provocada pela chuva, estava um pequeno embrulho com uma manta rosa fina.
Stefan se aproximou mais e mais, agachando-se para ver o que estava ali, e se surpreendeu ao ver que ali estava um bebê, aparentemente recém nascido. E mesmo sentindo o sangue correndo nas veias da criança ele o pegou com todo cuidado, tirando a manta encharcada e sem pensar duas vezes saiu de lá em uma velocidade surpreendente.
E quando parou, já estava em seu apartamento.
Enrolou o bebê em uma toalha felpuda a secando, fazendo o possível para que ela se aquecesse.
Ele nem chorava mais, estava pálido, seus batimentos pareciam pequenas batidinhas de tão fraco que estava. Stefan sabia que aquele recém nascido não resistiria.
Um medo inconfundível se apossou de seu corpo.
Aquele bebezinho que alguém deixou de maneira tão cruel naquele lugar, iria morrer em seus braços.
