Star Labs

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  Eu e Lois estamos no táxi, indo em direção aos Laboratórios Star

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  Eu e Lois estamos no táxi, indo em direção aos Laboratórios Star. Chegamos em Central City hoje pela manhã. Marcamos de conversar com o doutor Silas Stone, para sabermos mais sobre o que está acontecendo na cidade, as 5 da tarde. Estávamos bem apresentadas, Lois está com uma calça Jeans escura, um salto e uma blusa básica. Eu estou usando uma calça branca, tênis da mesma cor, uma blusa básica cinza e uma jaqueta Jeans. O caminho está sendo silencioso, a não ser pelo motorista tentando puxar assunto.  Percebi que Lois ainda está chateada com o Sr. White. Naquele mesmo dia da reunião com o diretor, ela disse que fomos enviadas para essa matéria, por ser menos perigosa, pensando que não saberíamos lidar com a rotina da polícia de Metrópolis.
  Sou despertada dos meus devaneios, quando o taxista para o carro e nos avisa que estamos na sede dos laboratórios Star:
- Obrigada - digo ao homem, pagando a corrida
- Não há de que - ele diz saindo com o carro
- Esse lugar é estupidamente grande - comenta Lois comigo
- E muito bonito - digo observando a extensão daquela construção.
  Entramos pela porta da frente, fomos identificadas e recebemos nosso crachá. Andamos até onde o recepcionista disse ser o laboratório do doutor Stone:
- Tô começando a gostar daqui - Lois comenta enquanto estamos andando pelo laboratório
- Eu disse que não era tão ruim - falo rindo para a mesma. Chegamos na sala, e fomos recebidas carinhosamente por uma mulher alta e elegante:
- Vocês devem ser as repórteres, certo? - ela pergunta
- Sim, Júlia Olsen do Planeta Diário- comprimento a mulher
- Lois Lane - elas se comprimentam
- Aguardem alguns minutos, o doutor Stone chegará em breve - a mulher diz saindo do laboratório. Reparo em uma mesa, onde existe a foto de dois homens abraçados, onde um eu reconheço ser o jogador ex jogador de futebol americano Victor Stone, que sofreu um acidente a alguns anos atrás. Chego mais perto da fotografia, analisando:
- Vejo que gostaram do laboratório - uma voz soa pelo local, me assustando
- Doutor Stone? Eu...
- Não se preocupe - ele me tranquiliza ( ou tenta ) - sim, sou o doutor Silas Stone, prazer - ele nos comprimentam
- Nossa, laboratório legal - elogia Lois - doutor Stone, se importa de explicar um pouco mais sobre seu trabalho? - ela pergunta.
  A entrevista foi longa e cansativa, as vezes o doutor se empolgava e falava termos técnicos que eu não sabia como escrever, mas então ele explicava de um modo que conseguíssemos entender.
  Após finalizar a entrevista, Lois estava perguntando mais sobre outros estudos do doutor Stone, então eu fiz o que repórteres fazem de melhor, se meter onde não são chamados. Subi algumas escadas, chegando no segundo andar daquela grande instalação.
  Andando pelos corredores, escuto duas pessoas conversando,ou melhor, gritando:
- Barry, eu vi! Tem alguma coisa errada! - chego mais perto de onde estão as vozes, para escutar melhor a conversa
- Tem certeza Wally? - pergunta o outro - se você tiver brincando comigo que nem no halloween...
- É sério, eu tava correndo na esteira, e do nada eu fui parar em um lugar onde tinha um cara de armadura voando, só não me lembro como voltei - ele explica
- A força de aceleração deve tá fritando seu cérebro Wally - Barry... onde eu escutei esse nome? Antes que eu pudesse escutar, ou pensar mais alguma coisa, escuto um grito e me viro assustada:
- Você não deveria estar aqui mocinha - um homem alto vem em minha direção
- É que... Eu me perdi - tento arrumar uma desculpa para sair daquela situação
- Se perdeu é? - o homem pergunta em tom de deboche - já conheci garotas enxeridas como você - ele diz agarrando forte meu braço
- Ei, tá tudo bem? - uma voz conhecida pergunta logo atrás de mim
- Claro, West - o homem solta o meu braço - só estou fazendo meu trabalho
- Pode ir, eu ajudo ela aqui - o homem me olha torto e sai contrariado
- Obrigada... - falo me virando para a pessoa que me ajudou
- Então, pra onde você quer ir? - ele pergunta. Ele é bonito, muito bonito, usava uma blusa xadrez, uma calça Jeans e all star. Seu cabelo tinha uma cor castanha, mas um pouco avermelhado também. Só me dei conta que tinha que responde-lo, quando outra pessoa aparece no corredor:
- Se conhecem? - o rapaz pergunta
- Ela tá perdida - o bonitinho fala com seu amigo
- É, eu... Queria saber onde fica a saída do laboratório, esse lugar é tão grande - olho para todos os lados
- É normal se perder por aqui - o garoto ri - aliás, eu sou Wally - ele se apresenta - e aquele rabugento é o Barry - ele aponta para seu amigo
- Sou Júlia Olsen, reporter do Planeta Diário
- A imprensa tava aqui?! Qual é! - Barry fala desanimado - ainda dá tempo de gravar uma entrevista? - ele pergunta. Wally o observa com uma cara estranha e engraçada, me tirando um sorriso:

- Vamos, eu te mostro onde é a saída - Wally sai na frente

- Tchau amiga do Wally - Barry se despede

- Tchau Barry!- sorri para o mesmo, me afastando

- Você subiu por aqui, certo? - pergunta Wally perto de uma escada

- Acho que sim...- pela primeira vez o vi olhar em meus olhos. Ficamos assim por um tempo, até Wally descer as escadas.

  Passamos o caminho conversando sore diversos assuntos. Descobri que Wally e Barry trabalham aqui, e que o laboratório foi atacado diversas vezes, mas por sorte, eles tinham a ajuda dos heróis locais, Flash e Kid Flash:

- Kid Flash, sério? - falo rindo

- Ei, ele é legal - proclama Wally, que também está rindo - seu sorriso é bonito - ele fala, me deixando vermelha igual a um pimentão

- Obrigada...

- Bom, está entregue - ele para perto da porta de saída - tenta não se perder lá fora também - o garoto ri
- Vou tentar - retribuo seu sorriso - então... Até mais! - me despeço dele com um asceno de mão
- Até... Foi bom te conhecer - ele retribui o gesto.

Cross Lines-Marvel and DC universeOnde histórias criam vida. Descubra agora