Mentir

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James narrando:

Quando parei de torturar aquele homem o obriguei a se arrastar pela casa e ir embora e assim ele fez, e quando ele sai eu me foquei em transformar minha casa numa cena de crime favorável para mim, me joguei no chão de forma estratégica realmente me machucando até que quando terminei fui limpar o porão, peguei a faca que usei naquele homem e a esquentei de novo, e quando estava fervendo esfaqueei a mim mesmo bem na barriga e de um modo que parecesse outra pessoa fez isso, senti uma dor terrível mas mesmo assim continuei meu teatro, me arrastei até um pequeno armário da dispensa e antes de entrar no armário me virei como seu eu tivesse me defendendo de alguém, peguei a faca quente então pela lâmina e segurei forte cortando profundamente os meus dedos, e então ficou parecendo que eu lutei pra pegar a faca das mãos do agressor, joguei então a cadeira no chão e corri pro armário e lá segurei forte a maçaneta do armário como se estivesse tendo certeza que ninguém iria entrar, e eu não queria parecer corajoso demais então forcei um choro falso por horas até que senti meu corpo ficando mole, como eu previ meu corpo perdeu uma quantidade considerável de sangue ou seja, desmaio, em outras palavras meu teatro ficou melhor ainda, e antes que eu pudesse pensar em algo para me ajudar a porta do armário abriu e eu vi minha mãe, com lágrimas nós olhos ela me tirou dali e naquele momento senti dificuldade pra respirar, eu não perfurei nada vital mas a dor era grande então antes de poder dizer algo pra ela eu simplesmente desmaiei

Quebra de tempo:

Eu acordei com o sol no rosto, abri os olhos e vi que eu estava no hospital, com varias agulhas e soro nas minhas veias e até um aparelho cardíaco que fazia um barulho irritante, eu olhei pro lado e tinha alguns políciais lá fora, estava na hora de fazer uma outra cena, me levantei rápido da cama e comecei a tirar os fios do aparelho cardíaco fingindo olhar assustado para tudo, alguns enfermeiros chegaram e me obrigaram a ficar na cama e como um garotinho assustado eu chamei pela minha mãe

Enfermeiro: ela está bem, se acalme

Enfermeira: você falará primeiro com a polícia e depois poderá falar com ela, se acalme

A enfermeira sorrio repetindo calma e eu me deitei novamente na cama, fiquei um tempo olhando pros enfermeiros fingindo estar confuso até que os policiais entraram, me fiz de vitima inocente e com medo, chorei "sem querer" e pedi desculpas como se estivesse com vergonha de ter chorado

Polícial: garoto está tudo bem, você ainda é uma criança pode chorar o quanto quiser

Eu confirmei ainda fingindo demência e então contei o resto da história, na versão onde fui brutalmente agredido pelo meu pai que não estava pensando muito bem, além de ser jogado pelo chão da casa meu pai me esfaqueou e tentou me esfaquear de novo mas dessa vez eu segurei a faca, eu o empurrei e depois joguei uma cadeira nele, corri pro armário da dispensa e segurei a maçaneta com força, estava com medo dele conseguir entrar e me matar ou até me estuprar, falei das coisas esquisitas que ele fazia como ficar com o pênis duro quando eu passava, mexer nas minhas cuecas e tentar me ver tomando banho, eu tinha medo de falar essas coisas para a minha mãe por que talvez ela não fosse acreditar em mim, mas quando cheguei em casa ele tentou tirar minha roupa, eu fiquei com medo e o terror começou, foi isso que contei aos policiais mas com calma como se fosse stressante pra mim falar sobre oque aconteceu e quando eles foram embora me senti livre, é um saco fingir demência. Logo depois minha mãe apareceu no quarto chorando, tive que fazer um teatro pra ela também mas no fundo estava aliviado que ela estava bem, não entendo o por que, e mais tarde oque eu menos esperava aconteceu, Alec entrou no meu quarto desesperado, e eu entrei em choc, não sabia que ele viria

Alec: ja-james, você está bem? *Snif* m-me contaram oque o-ouve

Ele estava claramente tentando manter a calma, mentir ... Eu queria mentir pra ele mas pro Alec eu simplesmente não consigo, eu segurei a mão dele e o mesmo me olhou ainda mais triste

Eu: eu ficarei bem mas ... Mas Alec oque você ouviu foi mentira

Ele me olhou confuso

Eu: quando eu te contar, ficará com medo de mim

Alec: n-não ficarei não, eu confio em você

Ele disse secando suas lagrimas, eu então suspirei e disse pra ele, como torturei meu pai pra ele ir embora e manipulei todo mundo, não me fiz de vítima falei oque realmente aconteceu sem mudar nem uma virgula, e quando acabei Alec soltou minha mão totalmente chocado, e estava tudo bem ... Ele é fofo e parece uma flor, já eu sou tão manchado e corrosivo eu não devo ficar perto de um raio de sol como ele

Alec: n-não, machuque mais ninguém

Eu o olhei rápido e então ele me disse sério

Alec: eu, não quero mais que você mate, torture ou machuque nada, nem um inseto

Ele segurou minha mão novamente e tocou meu rosto

Alec: eu não conseguiria fazer oque você fez pela sua mãe, por mais que você não a ame eu só ... Se eu realmente sou a única pessoa que você tem sentimentos então por favor me escute e não machuque mais ninguém, apenas se for necessário

Eu: eu prometo, nunca mais machucarei ninguém, nem um inseto, não machucarei mais nada a não ser que seja necessário

E então Alec sorrio aliviado e me abraçou devagar, meu raio de sol me envolveu com seu calor e sua luz e me disse com sua voz angelical

Alec: eu te amo, não seja estúpido de novo, achei que iria te perder

Eu: eu jamais sairia do seu lado

Ouvi Alec soltar uma risadinha e eu corei, Coelhinho eu jamais conseguiria mentir pra você, e estou feliz que não menti. Eu vou seguir minha promessa, não vou mais machucar ninguém

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Autora: manos eu estou só o pó, credo tô cheia das doenças aqui kkkk mas passo bem, depois de tomar remédio estou bem (。・ω・。)ノ e esse cap ficou bom na minha opinião, espero que vocês tenham gostado também kkkk
Obrigada por ler










































Bjs de jujuba pra vocês ( ˘ ³˘)♥

A psychopath's first love (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora