Bad Brood

T1:C1 "Piloto"

Temporada 1: Capítulo 1 "Piloto"

Estados Unidos, Las Vegas, Nevada 
00h00 da manhã

point of view Dayane

Meu pai me ensinou uma coisa. Uma delas era não ser fraca. Minha mãe era doce, alegre e gostava de ajudar o próximo, tinha o lado bom. Já meu pai é fechado, cruel, tinha o lado negro dentro si, ele se tornou chefe da máfia desde de cedo, ele viu a maldade do mundo. Eu tenho dois lados que brigam dentro de mim pra tomar conta do meu corpo, o lado bom e o lado mal. Um dia, meu pai me disse:

- Você tem a bondade da sua mãe dentro de você_Meu pai disse me olhando nos olhos, a mão no meu ombro_Mas tem a minha essência de maldade, eu quero que as duas prevaleça em você, mas saiba usar a bondade pra coisas certas, e algumas situações que devem ser tomadas com maldade, sem nenhuma piedade

Piedade. Piedade é o que o homem de 43 anoa ensanguentado implora a minha frente pela sua vida, em um local coberto pelo mato. Deixando o cigarro entre os dedos queimando, encaro o homem a minha frente sentado na cadeira amarrado.

- 25 mil metralhadoras_começo_dez mil cartuchos de munição, duzentas granada, além de cinco mil pistola com munições em dobro_eu disse a lista de coisas que tinha na minha mercadoria_que simplesmente, sumiram do mapa

- Eu não sei de nada, por favor não me..._interrompo sua fala lhe dando um soco forte no rosto com a outra mão. Um soco inglês dourados ajudava ainda mais nós machucados.

- Estou cansada disso_Eu disse em fúria. Puxando seu cabelo pra trás forçando ele olhar pra mim_Estamos a horas e não saímos do lugar, me dá a merda do que eu tô precisando

- Eu não tenho o que você precisa_Disse me olhando aterrorizado.

- ah você tem, a merda da informação de que seu chefe de merda roubou a minha mercadoria_Eu disse aumentando a voz. Soltei seu cabelo_Eu vou dar cinco segundos_informei tirando a pistola da cintura.

- Por favor não_Implorou o homem.

- um_Comecei segurando ela.

- Eu tenho um filho..

- Dois_eu continuo a conta.

- Eu imploro não me mata

- Três_Destravo a arma.

- Eu tenho filho me esperando em casa

- Quatro_Disse e mirei na sua cabeça.

- Ok ok ok, foi a gente que roubou a carga, o Sr.Martins pediu pra gente roubar você, como aviso_disse desesperado.

- Aviso?_Perguntei ainda apontando a arma pra ele.

- O Martins quer avisar que não vai deixar uma mulher mandar nele_O homem disse.

- Interessante_Eu disse, e sorri.

- Não me mata, ele apenas me contratou apenas pra fazer isso, nunca vi ele na vi.. a_apertei o gatinho. O barulho do tio soou, e sua cabeça tombou pra baixo.

- Quero que vocês cortem a cabeça dele, e envie para os Martins, avise que é um presente meu, a mulher que vai matar ele_disse enquanto olhava o corpo morto.

Meus capangas concordaram. Dei um último trago no cigarro. E então apaguei o mesmo pressionando na bochecha do morto.

- O resto do corpo, joguem fora em algum lugar, enterrem fazem o que quiserem não estou ligando_Disse, e saí andando pra perto da porta calmamente.