T3:C9 "tempo"

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Temporada 3:Capítulo 9

"tempo"

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- Eu já disse um milhão de vezes, eu não tolero demora no pagamento, e você furou comigo, uma, duas, três, quatro, dizendo, eu vou pagar_Eu disse calma, olhando o homem pendurado. Lhe bati novamente na perna com o bastão de beisebol já todo ensanguentado. Ele gemeu de dor, seu grito ecoando pelo galpão de cimento pouco iluminado_Então cadê a porra da minha grana_eu disse aumentando o tom de voz cada palavra.

- Eu vou pagar, me dá mais uma chance_O homem implorou.

- Acabou suas chances, meu cassino não é o um jogo com muitas vidas para se jogar_eu disse_Bom, claro, se você tiver 700,00 mil agora pra me pagar, acredito podemos entrar em paz, ok? você tem essa grana agora?

- Não, mas eu eu aaaaaaaah_Gritou de dor, quando lhe acertei novamente com o taco.

- Cê você não tem, sem mas_Eu disse_olha só por que eu estou em um dia tranquilo, vou te dar uma morte rápida, ok?

- Por..

- Pergunta retórica, foi uma pergunta retórica, você faz idéia o que é isso?_Perguntei retoricamente de novo. Ele não respondeu_Viu você sabe_tirei a pistola do coldre de perna. Destravando.

- Por favor eu juro que vou pagar, só me de dois meses

- Olha dois meses é muito tempo_eu disse colocando a arma na sua cabeça.

- Chefe_escutei um soldado atrás de mim me chamar. Olhei pra ele, ainda mirando a arma na cabeça do homem. Meu soldado não tinha uma cara muito boa_Recebemos notícia do navio de carga_disse.

- Ok, só um minuto_Eu disse, virei para o homem apenas para apertar o gatilho. Sua cabeça tombou pra baixo_um pano_pedi, um soldado veio imediatamente me dar um pano, limpei o cano da arma e guardei no coldre_Então continua_disse, limpando minha mão de sangue.

- É_Começou, parecia com medo de dizer_O navio da carga foi roubado

- O que disse?_Perguntei calma. Me aproximando dele. Vi engoli em seco.

- O navio de carga foi roubado_Repetiu. Coloquei minhas mão ainda suja de sangue no seu rosto e sorri.

- Qual é o seu nome?_perguntei.

- A-arthur_ele disse.

- Você sabe quem foi, Arthur?_Perguntei.

- Foi o Barnes_Arthur disse_Ele deixaram o recado

- O Barnes, ele tá merecendo uma bala na cabeça não_eu disse_Mais algumas coisa?

- O navio, está lá no porto, acabou de chegar_Arthur disse.

- Ok, pode ir_eu disse calma, mas sentia a fúria dentro de mim querer explodir. Arthur concordou e pediu licença antes de começar a sair do galpão. Peguei a primeira a primeira coisa que vi, uma faca afiada, e taquei na direção do corpo morto pendurado. Atingiu seu tronco.

[...]

- Chefe_O comandante Souza disse sentado na cadeira, estava machucado. Mas mesmo assim se levantou, baixando a cabeça levemente como aceno.

- Senta aí_mandei. Ele se sentou novamente_quebrou alguma coisa?

- Não chefe_negou Souza.

- Ok, aonde está o recado deles?_Perguntei. Souza se levantou novamente. acompanhei ele para dentro do navio vazio. Ele iluminava o caminho. Era meia noite já. O porto estava um pouco iluminado_aqui_apontou para o chão no meio do barco. Iluminando com lanterna.

"Tic tac, você tem pouco tempo" Assinado por Barnes

Fechei as mãos em punhos. Não é de hoje que os Barnes vem querente tomar o território. Principalmente roubando minhas mercadorias. Minha vontade é matar o Barnes pessoalmente, mas tão lentamente, fazer ele pagar por todos os prejuízos.

- Ok, vai pra casa com a sua família Souza, e cuidar desses ferimentos_Eu disse a ele. Que concordou. Andamos pra fora no navio.

Barnes, o tempo está acabando pra você, e muito rápido.



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