T3:C10 "Assassino de aluguel"

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Temporada 3:Capítulo 10 "Assassino de aluguel"

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A viagem de carro foi silenciosa. Eu pensava em maneiras de matar Barnes com as minhas próprias mãos quando pegasse. Nem que eu precisasse invadir seu território em Los Angeles. Estacionei o carro em um bar de um velho amigo, o bar estava cheio, vi alguns me olharem arregalando os olhos.

- Todos pra fora!_mandei gritando andando até o bar. Ninguém se moveu_disse todos pra fora!_gritei novamente pegando a arma do coldre, e atirando pra cima.

No mesmo momento todos saíram correndo, Esvaziando o local. Coloquei a arma em cima do balcão, e tirei meu sobretudo preta deixando no banco ao lado.

- Day, expulsando meus clientes de novo_César disse calmo, se aproximando de mim, de lado de dentro do balcão.

- Pago o dobro que eles_Eu disse amarrando meu cabelo em um rabo de cavalo.

- Você deixou um furo no piso de cima de novo_César disse apontando pra cima, olhei vendo o furo da bala no teto_a de sempre?_concordei.

- Como vai seus filhos?_Perguntei.

_Perguntei, enquanto ele colocava uma dose de Whisky no copo.

- Vão bem, o mais velho começou a trabalhar como advogado, o mais novo vive falando que quer entra para a sua máfia_César disse colocando o copo na minha frente.

- Quando ele fizer 18 anos..

- Não inventa, sem ofensas, mas ele não vai trabalhar na sua máfia, e em máfia nenhuma_César disse_quero um trabalho digno, e correto

- Você está completamente certo, não deixe os seus meninos mexerem com coisa errada_eu disse.

- Fiquei sabendo que está namorando_César disse_é verdade?

- A mais pura verdade_Eu disse mentindo.

- Ela já sabe do seu trabalho?

- Não, e vai ficar não sabendo

- Sabe que mulher descobre fácil as coisas, qual foi a desculpa?_Céar perguntou.

- Sou gerente de pubs e do cassino, essa foi a desculpa_Eu disse, bebi um pouco de Whisky. Ouvi a porta do bar ser aberta, mas não ousei olhar pra trás_O bar está fechado_avisei.

- Eu acho que não está, bom você está aqui_Escutei uma voz masculina. Virei o rosto por lado vendo um homem de terno, mas vi ele com a mão pra trás_Posso beber?_olhei novamente pra frente

- Está fechado_César disse. Olhei pra minha pistola na minha frente junto ao copo.

- Está tudo bem_Eu disse, César me olhou_fiquei abaixado_pedi. Sabia o que ia acontecer.

No mesmo momento que ele abaixou. Peguei minhas pistola virei pra trás apertando o gatilho. Por quase o atingiu. Ele tirou de trás das costas uma arma, e apontou pra mim, atirando, baixei e a bala foi certeira na garrafa de vodka na prateleira. Ele atirou em mim novamente, atingindo minha coxa. Aperto o gatilho atingindo sua perna. Ele gemeu de dor, aproveitei atirando na outra perna. Vi César levantar de trás do balcã armado, e mira nele atirando.

O cara no mesmo instante atirou no César, mas ele baixou e acabou atingindo mais uma garrafa. Aproveitei pra me aproximar dele, ele mirou em mim e apertou o gatilho, mas a arma falhou. Chutei sua arma que se arrastou pelo chão. Começamos uma luta corpo a corpo, eu acertei diversas vezes sua cabeça até deixá-lo quase desacordado. Parei de socá-lo, e me levantei ofegante, chutando sua barriga.

- Quem é você?!_Perguntei_Quem te contratou?

- E-eu não vou te dizer_o cara disse.

- Você vai sim, quem te contratou!_gritei, chutando ele_Me fala merda!_gritei chutando ele novamente.

- Day, você está ferida_César disse saindo de trás do balcão, ainda armado. Olhei pra baixo, sentindo então a dor na minha perna_Senta aí, vou estancar o sangue

Me sentei numa cadeira, o cara estava no chão ainda consciente agonizando de dor. César veio e cobriu local da bala com a mão, para estancar o sangue, minha calça no local manchada de sangue. Saquei meu celular, ligando para alguém vir me pegar, e pegar o cara. Coloquei no viva voz deixando meu celular apoiado na outra perna, entao puxei minha camiseta branca amarrando no local do ferimento, ficando apenas de sutia preto.

- Day?_David disse do outro lado. Tinha voz de sono.

- David vem aqui no bar do César, me buscar_eu mandei, minha respiracao estava um pouco ofegante.

- Ok, aconteceu algo grave?_David perguntou, escutei barulhos no outro lado da linha.

- Sim, tomei um tiro na perna, e tem um corpo também pra buscar_Eu disse.

- Ok,ok, eu estou a caminho_David disse. Desliguei a ligação, colocando no meu bolso encarando o cara no chao.

- Cesar, faz um favor pra mim_Pedi, olhando pra ele_amarra os pes e as maos dele

- Ok, vou pegar uma corda_Cesar disse e se afastou.

Apos alguns minutos

- Chefe_escutei David me chamar. Levantei a cabeça vendo ele e..

- Day o que aconteceu?_Minha irmã perguntou se aproximando de mim rápido. Encarei David sério.

- Ela também veio junto, nao tive culpa_David disse sem graça se aproximando_ela meio que estava junto quando me ligou, e..me obrigou a leva-la

- Homem que leva ordem de mulher_Eu disse, ok, eu sei que sou mulher, mas nao deixo ninguem mandar em mim_O que vocês dois faziam juntos a essa hora da madrugada?_pergunto.

- Não é o que está pensando_Fernanda disse, e revirou os olhos_estávamos dormindo apenas

- Olha, só me ajuda colocar esse cara no porta malas, e levar pro galpão_eu disse olhando pro David.

- Ok, ajudo_ele disse. Me levantei com dificuldade por conta da perna, Fernanda grudou em mim pra me ajudar.

- Valeu César_Eu agradeci a ele que olhava a situacao.

- Sempre vou te ajudar, você  e como uma filha pra mim_César disse. Sorri_vai lá, Nanda cuida dos ferimentos

- Ok_Nanda concordou.

David levou o corpo vivo do cara no porta malas do meu carro arrastando pra fora. Depois veio até mim, que esperava encostada no carro.

- Eu levo o carro amor, e você dirigi o dela_Nanda disse. Fiz careta por ouvir ela chamando assim ele. Ciúmes confesso.

- Ei você é de menor, não sabe dirigi_Eu disse.

- Sei sim, e não reclama_Nanda disse. David entregou a chave pra ela_vou logo atrás de vocês

- Não meu bem, vai pra casa já já estou lá_David disse.

- Mas amor..

- Vai pra casa, eu não demoro_David disse.

- ..Ok_Nanda disse. Em seguida David se aproximou dando um selinho nela, e veio em direcao ao carro.

Forcei meu corpo, desencostando do carro, colocando a mao no trinco, antes olhei pra minha irma preste a entrar no carro.

- Nanda!_Gritei. Ela me olhou.

- Toma cuidado_Pedi. Ela balancou a cabeca positivamente e entrou no carro.

- Você ensinou ela a dirigir?_Perguntei entrando no carro com dificuldade. 

- Sim em casos de emergência, se eu não puder dirigir_disse. Apenas concordei, enquanto ela saia com o carro.

- Você fez bem_Eu disse depois de um longo silêncio, olhei pra ele que olhava pra fente_em não deixar ela ir pro galpão_ele me olhou brevemente.

- Eu só acho que o lugar não seria agradável pra ela_David disse, e deu de ombros.

- E não é mesmo_Eu disse_só vamos deixar o cara lá, e depois vai me levar pra minha casa, e você está liberado

Bad BroodOnde histórias criam vida. Descubra agora