Freddie prende Sam na parede do elevador e cerra seus punhos acima de sua cabeça. Ele precisou de toda sua força de vontade para não empurrar seus quadris na direção dela e implorar por sua boca. Ele sabia que não tinha o direito de fazer isso, mas seu corpo se recusava a entender.
Ele era capaz de ver a pulsação no pescoço enquanto se abaixava para perto de seu ouvido.
— Não me mande embora agora. Minhas emoções estão descontroladas, e posso assegurá-la de que isso é bastante novo para mim.
Ela coloca as duas mãos em seu peito, empurrando-o para trás.
— Ah, as suas emoções estão descontroladas? Tente colocar-se no meu lugar. Benson.
Sua voz ficou mais alta.
— Eu estava pelada na sua maldita piscina, tentando seduzi-lo, quando sua esposa apareceu.
A palavra esposa é cuspida de sua boca como se fosse uma bomba.
— Você fugiu de mim antes que eu tivesse a chance de me explicar. Você não atendeu minhas ligações e agora eu viajei 9 mil quilômetros só para me explicar para você.
Freddie respira fundo e endireita sua postura. Brigar com ela não o iria ajudar em nada. É claro que ela tinha todo o direito de estar brava.
— Ouça, Sammy. Eu precisava vê-la. Vou subir com você para conversarmos.
— E o que me impede de chutar sua bunda daqui até a Itália? — Sam disse emburrada.
Freddie quase sentiu vontade de rir.
Depois de um impasse intenso ela olha para o chão, ao perceber que não adiantava tentar negociar nada mais.
— Em que andar eu estou?
— Cobertura — Ele responde. — A melhor suíte que eles têm. Obviamente.
Ao perceber que estavam parados dentro do elevador, que ainda não havia subido nem um andar, ela estica o braço bruscamente e aperta o botão. Um sorriso forma-se em sua boca. Progresso.
De acordo com as suas ordens, a bagagem de Sam e Melanie foi levada para a suíte.
Havia uma sala de estar de tamanho moderado, dois quartos separados, cada um com seu próprio banheiro, e um pequeno balcão com vista para a fonte do jardim. Ela passa um tempinho andando pelos cômodos, passando os dedos de leve por um aparador dourado antigo e inclinando-se para sentir o aroma fresco do arranjo de flores brancas em cima da mesa.
Freddie estava hipnotizado ele passou o tempo todo apenas apreciando-a ele não queria irritá-la também falando algo que a fizesse jogá-lo do segundo andar. Sem contar que o privilégio de tocá-la foi lhe tirado e desde então Freddie sentia seu corpo sofrer em agonia silenciosa, seu coração doía e ele odiava isso.
Eles precisavam conversar como dois adultos civilizados, mas ele nem sabia por onde começar.
— Benson. — Começou ela tirando de seus pensamentos, ele odiava que ela o chamasse assim, parecia que ele era um estranho.
— Sammy... — Disse ele para ela.
— Por que você está me tratando assim? — Freddie perguntou, ele sabia, mas não tinha como verbalizar a dor.
— Ah desculpe? Você já esqueceu que é um homem casado? Não temos intimidade para outro tratamento. — Sam disse cruzando os braços parecendo magoada, Freddie queria pegá-la em seus braços e dizer que ficariam bem, mas ela provavelmente lhe daria um soco por isso.
— Venha se sentar. — Ele apontou para o sofá, território neutro, e ela concordou, tirando suas sandálias e dobrando as pernas embaixo dela ao afundar-se nas almofadas o mais longe possível dele.
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Upside Down -Seddie
DragosteSam nunca achou que passaria por isso. Sua vida virando de cabeça para baixo. Mas por sua irmã ela faria qualquer coisa. Quem diria que um contrato mudaria sua vida? ... Freddie nunca teve sorte no amor. Seu ultimo relacionamento foi um fracasso, ma...