Capítulo 23 - Fight with herself

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Freddie prende Sam na parede do elevador e cerra seus punhos acima de sua cabeça. Ele precisou de toda sua força de vontade para não empurrar seus quadris na direção dela e implorar por sua boca. Ele sabia que não tinha o direito de fazer isso, mas seu corpo se recusava a entender.

Ele era capaz de ver a pulsação no pescoço enquanto se abaixava para perto de seu ouvido.

— Não me mande embora agora. Minhas emoções estão descontroladas, e posso assegurá-la de que isso é bastante novo para mim.

Ela coloca as duas mãos em seu peito, empurrando-o para trás.

— Ah, as suas emoções estão descontroladas? Tente colocar-se no meu lugar. Benson.

Sua voz ficou mais alta.

— Eu estava pelada na sua maldita piscina, tentando seduzi-lo, quando sua esposa apareceu.

A palavra esposa é cuspida de sua boca como se fosse uma bomba.

— Você fugiu de mim antes que eu tivesse a chance de me explicar. Você não atendeu minhas ligações e agora eu viajei 9 mil quilômetros só para me explicar para você.

Freddie respira fundo e endireita sua postura. Brigar com ela não o iria ajudar em nada. É claro que ela tinha todo o direito de estar brava.

— Ouça, Sammy. Eu precisava vê-la. Vou subir com você para conversarmos.

— E o que me impede de chutar sua bunda daqui até a Itália? — Sam disse emburrada.

Freddie quase sentiu vontade de rir.

Depois de um impasse intenso ela olha para o chão, ao perceber que não adiantava tentar negociar nada mais.

— Em que andar eu estou?

— Cobertura — Ele responde. — A melhor suíte que eles têm. Obviamente.

Ao perceber que estavam parados dentro do elevador, que ainda não havia subido nem um andar, ela estica o braço bruscamente e aperta o botão. Um sorriso forma-se em sua boca. Progresso.

De acordo com as suas ordens, a bagagem de Sam e Melanie foi levada para a suíte.

Havia uma sala de estar de tamanho moderado, dois quartos separados, cada um com seu próprio banheiro, e um pequeno balcão com vista para a fonte do jardim. Ela passa um tempinho andando pelos cômodos, passando os dedos de leve por um aparador dourado antigo e inclinando-se para sentir o aroma fresco do arranjo de flores brancas em cima da mesa.

Freddie estava hipnotizado ele passou o tempo todo apenas apreciando-a ele não queria irritá-la também falando algo que a fizesse jogá-lo do segundo andar. Sem contar que o privilégio de tocá-la foi lhe tirado e desde então Freddie sentia seu corpo sofrer em agonia silenciosa, seu coração doía e ele odiava isso.

Eles precisavam conversar como dois adultos civilizados, mas ele nem sabia por onde começar.

— Benson. — Começou ela tirando de seus pensamentos, ele odiava que ela o chamasse assim, parecia que ele era um estranho.

— Sammy... — Disse ele para ela.

— Por que você está me tratando assim? — Freddie perguntou, ele sabia, mas não tinha como verbalizar a dor.

— Ah desculpe? Você já esqueceu que é um homem casado? Não temos intimidade para outro tratamento. — Sam disse cruzando os braços parecendo magoada, Freddie queria pegá-la em seus braços e dizer que ficariam bem, mas ela provavelmente lhe daria um soco por isso.

— Venha se sentar. — Ele apontou para o sofá, território neutro, e ela concordou, tirando suas sandálias e dobrando as pernas embaixo dela ao afundar-se nas almofadas o mais longe possível dele.

Upside Down -SeddieOnde histórias criam vida. Descubra agora