Gotta stop pretending what we ain’t.- Ariana Grande
Ainda dá tempo de voltar atrás.
Era o que meu subconsciente dizia. Poderia ter escutado? Poderia. Mas se tivesse feito isso, nunca teria te conhecido.
Ok, Vamos do início.
Estaria eu, agora, na frente da faculdade Bighima. Cheguei da Califórnia á 2 horas e já me arrependi. O tempo desabou assim que sai do táxi, parecia que estava apenas me esperando. Como se não bastasse isso, um belo carro fez questão de passar em alta velocidade na possa de lama ao meu lado.
Suspirei pesadamente antes de entrar a faculdade. Pessoas andavam para lá e para cá, mas parecia que o tempo parou quando entrei. Todos olharam para mim. Senti minha boxexas queimarem. Abaixei a cabeça e me dirigi à secretária.
- Qual é? Silvia. Foi só uma brincadeirinha, ele nem se machucou- um garoto falava para uma mulher que o ignorava por completo enquanto organizava papéis. Ele era muito bonito. Tinha um lindo topete com fios loiros, alguns mais rebeldes. Seus lindos olhos azuis entravam em contraste com sua pele branca. - Silvia, minha mãe vai me matar se eu ficar na detenção logo no primeiro dia - praticamente implorava para a mulher que continuava a ignora-lo.
- Tudo bem, querida? - a mulher olhou para mim. Agora eu tinha a atenção dos dois.
-S-sim, e-eu sou n-nova. Queria meus h-horários e meu n-número de quarto - não faço ideia do por que gaguejei. O loiro me olhou de baixo para cima e seu um sorrisinho sedutor. Sabia que estava encharcada de terra mais continuei plena.
- Tudo bem, querida. Aqui - me entregou alguns papéis - Nathaniel, considere ela sua fulga de detenção- apontou para mim, não entendi. Ela pareceu notar pois continuou - mostre a escola para ela e está livre da detenção - falou para o garoto. Não acredito nisso. De cara eu já não gostei desse menino, parece um clássico badboy dos filmes clichês que vai acabar com minha vida.
- Te amo, Silvia- - beijou a boxexa da mulher, que resmungou algo que não ouvi - vamos! - me arrastou até a parte de fora da sala - oi, sou o Nathaniel, pode me chamar de Nate - estende sua mão, tinha um grande sorriso no rosto. Parecia ter ganhado o maior prêmio Nobel.
- S-sou a Hannah - gaguejei mais uma vez, mas mesmo assim peguei sua mão. Posso jurar que senti um corrente elétrica passar pelos meus dedos até o dele.
- É um prazer Hannah, o que acha de trocar de roupa? Pode pegar um resfriado - sorriu de lado. Eu não gostei nem um pouco desse garoto. Iria me despachar e não cumpriria seu "castigo" de me mostrar a escola.
- T-tudo bem - eu não gostei dele, mas também não paro de gaguejar. Raios, de garoto bonito que me deixa envergonhada!
- Até, Hanna - saiu desfilando pelo corredor e arrancado suspiros de garotas, babaca.
Ótimo, ele foi embora e continuo sem sabe onde é meu quarto. Procurei os papéis que Silvia me deu. Estava escrito Hannah Davis, coredor 10, quarto 115. Mas eu não sabia nem em qual corredor estava.
Andei bastante até finalmente encontrar o tal corredor. Achei o tal quarto 115 e adentrei.
Estava tudo uma completa bagunça, roupas para todos os lados, maquiagens abertas e espalhadas. Canetas e borrachas para todos os cantos, sem falar nas revistas. Ótimo, odeio bagunças.
Ignorando a bagunça dei uma boa olhada no quarto. Duas camas de solteiro, uma estava apenas com colchão, o que significava que era a minha. Na frente das camas tinha uma escrivaninha para cada lado. A minha estava vazinha, já a do outro lado cheia de coisas. Uma grande janela ficava no meio das camas.
Mais à esquerda tinha uma porta, dentro um banheiro. Ainda perto das camas uma armário, o meu estava vazio, o outro estava tão lotado que roupas impediam da porta fechar. Um pouco à frente da minha cama estavam minhas malas, agradeci mentalmente a mim mesma por ter enviado por correio, não gosto nem de pensar de minhas roupas terem pegado chuva.
Fui direto para o banheiro tomar um banho e tirar aquelas roupas sujas. Certamente aquele banho tenha sido a melhor coisa do meu dia. Vesti um vestidinho Rosa bem soltinho e prendi os cabelos em um rabo de cavalo.
Comecei tirando todas as roupas das malas e organizando no armário. Depois todos os meu livros foram para a estante vazia do quarto, se estava vazia, não iria ser usada. Meu notebook foi para a escrivaninha junto com vários lápis e canetas. Sempre gostei de organizar as coisa, e ate me diverti. Enquanto organizava meus livros, dançava ao som de sweater weather.
Me movimentava para uma lado e para outro com livros nas mãos. Estava tão concentrada na letra da música que nem percebi que minha porta tinha sido aberta e alguém me observava. Quando cheguei a perceber já tinha um loiro me observando com um sorrisinho. O babaca.
- O que faz aqui? - perguntei irritada e envergonhada ao mesmo tempo.
- Pensei em visitar minha amiga, só não sabia que ganharia um show ao vivo - mais uma vez o sorrisinho habitava seu rosto. Senti as boxexas ruborizarem. - desculpa, eu devia ter batido na porta. Mas a Mel nunca se importou com isso. Já que estou aqui, o que acha de pagar a volta na escola que estou devendo?
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Meaning of love
Fiksi RemajaHannah teve sua vida girada de cabeça para baixo no seu último ano do ensino médio, após a morte de seu pai, sua vida nunca mais foi a mesma. Com sua mãe se drogando todos os dia e seu irmão arrumando encrencas, ela decide abandonar a vida na C...