Capítulo 4

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BART

Podia sentir sua pele quente em minhas mãos, enquanto tentava sugar sua carne macia em minha boca. Não tinha dúvidas do quanto amo Laura, nem mesmo das coisas que estou disposto a fazer por ela.

Só que às vezes eu me sentia um inútil. Principalmente agora, com sua mãe, eu sempre soube que essa mulher era sinônimo de problemas. Sempre desconfiei das vezes em que Laura chegou cansada na faculdade, parecendo não ter pregado os olhos durante a madrugada.

Saíamos juntos, isso é verdade. Até porque, ir até a casa dela nunca foi uma possibilidade pra mim. Eu não sabia o motivo, talvez não merecesse saber e não por ser seu professor, mas porque eu não teria compaixão com sua mãe.

Tive a certeza disso quando fomos até sua casa, naquele dia após o trabalho dela, a data em que seu irmão estava morrendo de febre. Como uma mãe poderia estar ciente daquilo e ainda assim, não fazer nada?

Meu pai nunca ligou de fato pra mim, mas a minha mãe SEMPRE se preocupou com seus filhos. Me lembro perfeitamente da vez em que Judite ficou com pneumonia, mamãe se desmanchava em lágrimas, temendo perder a única filha que tinha.

Meu pai na época não estava tão presente, aparecia no hospital brevemente para ver a filha e depois, voltava para sua empresa preciosa. Seus negócios sempre foram mais valiosos que a vida de seus filhos, isso não era uma novidade.

Cuidei de Aristóteles como se fosse meu filho, até que Judite estivesse bem e de volta em casa. Eu lembro que naquele dia briguei com meu pai, pois não podia deixar que aquele homem fosse tão frio com sua família. Apanhei, um tapa que nunca esqueci, mas isso não me machucou fisicamente tanto quanto emocionalmente. Aquele era meu pai, infelizmente.

Por isso nunca segui seus planos e jamais deixei que ditasse minha vida. Eu tinha sim privilégios, poderia ter estudado na melhor faculdade, ter o melhor emprego...mas não era isso que eu queria pra mim. E talvez, também tivesse a parcela de nunca me submeter a algo que sempre odiei.

E agora estava prestes a assumir seu lugar, meu martírio. Não me importava com seus negócios e seu capital, Aristóteles podia foder toda aquela merda e eu daria graças a Deus. No entanto, eu tinha a péssima consciência de que ele é meu pai e que precisava de mim. Eu não seria como ele, não darei as costas para minha família.

Estou fazendo isso por minha mãe e por Laura, apenas elas. Se ele acha que vou fazer isso de graça, está muito enganado. Vai me pagar por cada hora, não que eu precise desesperadamente do seu dinheiro, mas estava prestes a entrar em batalha por conta do vídeo vazado.

Teria que pagar as horas daquela menina e provavelmente, advogados para me defender caso fosse questão de chegar até na justiça. Eu vou acabar com esse desgraçado, ou não me chamo Bartolomeu.

Laura gritou, apertando as coxas envolta de meu rosto, tentando puxar meu cabelo enquanto aplacava a liberação intensa que havia sentido. Mordisquei sua virilha, depositando um trilha de beijos por seu ventre, barriga e vão entre os seios fartos.

Assim que me aproximei de sua boca, tomando seus lábios em um beijo calmo e sedento, Laura engatou as pernas estonteantes envolta de minha cintura e fez com que nossas posições na cama fossem invertidas.

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