Que a Caçada Comece!

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Capítulo 17


Que a caçada comece!




– Então... 



Estas são as suas hipóteses? – Finalizou Carlos a frase de seu superior que também estava plenamente chocado com todas as informações e análises ditas pelo jovem, conhecido como Guerra.


Sim! -- Disse o moreno seriamente, seus olhos castanhos extremamente puxados para uma tonalidade mais escura, diziam firmemente que ele não estava para brincadeiras. – Se as minhas teorias estiverem certas, então poderíamos começar com a busca pelos três imediatamente, afinal, como queremos saber rapidamente sobre os causadores dessa grande "catástrofe" então...


Sim, sim, eu sei, nós devemos agir rapidamente. – Interrompeu Harold bebochadamente, enquanto balançava a mão em um gesto de "cortar" propositalmente a fala do garoto. – Mas como pode ter tanta certeza sobre isso? Eu não entendo, seus argumentos parecem ser tão simples que poderiam ser encontrados por qualquer um de meus homens e em tempo mínimo de dois dias...


Na verdade, Senhor comissário!  – Interrompeu Guerra com certa educação, entretanto, ao mesmo tempo em que continuava com sua justificativa de intromissão, um leve sorriso surgiu em seus lábios, ele obviamente ousaria gabar-se sobre sua especialidade em coletar dados de identificação tão rapidamente. – Essas informações foram coletadas em menos de um dia antecipadamente, já que estamos nos comunicando pessoalmente agora que são exatamente 6 horas e meio da manhã, se me permite acrescentar.


Okay, sejamos francos aqui! – Admitiu o loiro já impaciente por causa da afirmação do moreno a sua frente, sinceramente, o misterioso forasteiro estava lhe tirando do sério. – Porque eu deveria confiar em você? 


Porque tanto eu quanto você, sabemos que minhas hipóteses, são as pistas mais próximas de serem verdadeiras do que as demais que nem sequer tiveram uma conexão lógica com a história relatada pelos jornalistas. – Indagou Guerra de forma firme e convincente, o mesmo sabia que não era bem visto pelo político a sua frente, sem mencionar que deveria tomar cuidado com as suas palavras, afinal, ele estava ali para cumprir com sua missão, não deixar-se ser subestimado por alguém de mente tão pequena.


– Hm, Sr. Guerra...


Me chame só de Guerra. – Respondeu velozmente, estranheza e certa confusão percorreram nos olhos castanho de Carlos que fora brevemente corrigido/repreendido por sua chamada formal em momentos de negociação. – "Já convivo com pessoas que amam me chamar de idoso, não preciso de uma palavra demonstrativa há esta palavra para me fazer lembrar dessa piada sem graça."


Okay, então Sr... Quer dizer! Guerra! Eu acho que o Sr. Harold gostaria que você explicasse novamente as suas hipóteses do caso... – Dizia Carlos timidamente, não estava acostumado a sentir um clima meio pesado no ar, se bem que.... Talvez seja possível ficar pior. – Para podermos analisar novamente sobre como elas podem estar bem conectadas e centradas de tal maneira com a história... E assim, fazermos o que você tanto anseia em realizar!




"Sinceramente..."



Okay, recapitulando de forma bem resumida... – Guerra não era do tipo que repetia as coisas duas vezes, principalmente quando sua paciência parecia estar sendo testada por alguém cujo interesse era somente voltado para o sucesso de sua própria carreira. Isso com certeza o estava irritando.... 


Quem ele queria enganar, seu nível de tolerância já estava abaixo de zero.


– Três pessoas, três cargos e duas classes sociais diferenciadas, começaremos pelo garoto de profissão simplista: Rocky.

Patrulha Canina e uma aventura... Humana?!Onde histórias criam vida. Descubra agora