HOMEM DE AÇO - Parte 2 DEGUSTAÇÃO!

QUATRO

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SEM REVISÃO!

Eu sou um homem vivido, já passei por tanta coisa que hoje sabendo o que passei, eu poderia passar de olhos fechados, mas a simples ideia de voltar a ter um filho me deixa totalmente amedrontado...

Diferente de Elisa, que já parecia conformada e segura.

Ainda tem essa demora absurda para se fazer um exame.

Ridículo isso.

Meus pensamentos estavam a mil, não consegui nem dormir de tão ansioso que eu me encontrava, e prevejo ficar assim até saber o resultado...

Uma sacanagem das grandes isso, sou um homem paciente, mas até minha paciência tem limite. Bufo frustrado com o rumo de meus pensamentos.

Estico a minha mão e pego meu celular em cima do criado mudo.

Nem lembrava mais que tinha um, é uma sensação maravilhosa se desligar das redes socias.

Olho as horas e vejo que já passa das cinco da manhã. Acabo Lembrando de algo que estava martelando em minha mente desde a minha conversa com Elisa na varanda e mando uma breve mensagem para Andrei.

Espero que minha deusa não fique chateada com isso. Penso Voltando a depositar o celular no criado mudo.

Mesmo com essa possibilidade de ela ficar chateada comigo, ainda assim eu acredito que é o certo a se fazer, se não tiver a resposta que eu quero, não falarei nada para ela.

A última coisa que quero é magoar minha deusa.

Sinto uma brisa fria vindo da porta da varanda que estava aberta, olho em direção a porta e vejo a neve cair contradizendo minha dedução de mais cedo que teríamos um verão mais quente que o normal esse ano.

No verão aqui costuma ser bem quente, a temperatura pode facilmente passar dos 30 graus com dias bastante longos, mas a neve que caia lá fora me dizia que seria como todo os anos, a neve e a chuva competindo com o calor intenso, uma competição que o frio sempre leva a vantagem.

Tiro minha deusa de cima de meu braço, tomando o cuidado para não acordá-la, ela vira de lado e continua a dormir tranquilamente. Aproveito e a cubro um pouco mais com o cobertor.

Não quero que ela fique doente, não é seguro sair por agora e a emergência no subsolo não seria de muita ajuda, o médico é um dos meus seguranças e ele só sabe fazer contenção de hemorragias, curativos, assepsias, administração de sedativos, dá um ótimo ponto de sutura, retirar balas, sua função basicamente é estabilizar e preparar os feridos para serem levados aos hospitais, o típico médico do exército que trabalha sob fogo em zonas conflagradas, mas no nosso são guerras contra terroristas, cidadãos comuns maus intecionados, entre outros motivos.

Nunca precisei usar essa emergência, mas Bashan está sempre preparado.

Sempre!

Levanto da cama sentindo os músculos de meu corpo tenso, caminho em direção a porta da varanda e fecho a mesma.

Em seguida, mudo o meu percurso até meu closet, retiro da gaveta uma cueca Box e visto-a rapidamente.

Minha intenção era ir ao banheiro para fazer minha higiene matinal, mas ouço a voz de minha deusa e estaco no lugar.

_ Minha deusa, você disse algo? Pergunto, aguardo uma resposta, mas ela não vêm, então volto a caminhar, no entanto, a sua voz surgi mais uma vez e eu paro novamente. _ Elisa, você está acordada?