Punição

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Punição. 

 Levi estava muito irritado, além de o deixar preocupado à toa, o castanho quebrou uma de suas principais regras, que era não deixar nada bagunçado. Ah, mais ele ia pagar, ah se ia.

 Ele se retirou do quarto, deixando o castanho dormindo, e foi para o quarto de hóspede, onde começou a arquitetar a punição. Separou o necessário e, quando se deu por satisfeito, guardou tudo na cômoda e foi tomar banho, ao sair ele pegou apenas uma box negra e a vestiu, indo logo em seguida dormir. 

 

 Era umas dez da manhã quando o mais novo acordou, todo desorientado, e, ao ver a porta entreaberta, um arrepio subiu por sua espinha, como se fosse um mal presságio, pois ele se lembrava claramente de a ter trancada. Ignorando esse sentimento, ele foi até o guarda roupa do namorado – quando a quarentena começou, ele estava passando o mês na casa dele, pois seus pais tinham ido viajar por um mês e não o queriam deixar sozinho, pois sabiam que quando voltassem a casa estaria uma zona. – e pegou um blusão que ia até a metade da coxa, de mangas longas, que cobria a metade da sua palma, marrom clarinho, e uma cueca preta. Foi até o banheiro e tomou um banho demorado, pois tinha que tirar todo aquele pó da cabeça. Terminando de se banhar e de escovar os dentes, resolveu arrumar o quarto do mais velho, ele sabia o quão rígido ele era, mas até hoje ele não descobriu que ele escondia um estoque de guloseimas no quarto dele, para casos de emergência. 

 Terminando de arrumar o quarto, ele se retirou, e nem percebeu que a tranca estava quebrada. Enquanto ele amarrava o cabelo em um coque frouxo, foi indo em direção à cozinha, vendo que o seu namorado o estava, pelo que parecia, desde cedo o esperando, ele vestia uma calça moletom preta e seus cabelos estavam bagunçados, lhe dando um ar selvagem. Engolindo em seco, ele se senta na cadeira em frente ao namorado, que tinha um olhar calmo em sua direção.

 — T-tudo bem? – ele se xingou mentalmente por gaguejar, enquanto Levi apenas acena com a cabeça, o deixando ainda mais temeroso. Depois de um tempo, comendo em um silêncio absoluto, a não ser pelo barulho da respiração e dos pratos, o homem de baixa estrutura se pronunciou. 

 — Assim que você terminar, lave a louça e venha até o quarto de hóspede, estarei lhe esperando lá, não demore. – e, ao dizer isso, se retirou do local, sem dar espaço para o outro retrucar. 

 …

 O castanho se encontrava parado em frente a porta de madeira escura, ele está hesitante  entre entrar ou ir embora, mas ele sabia que se fosse, seria pior, então bateu na porta e, ao receber autorização, adentrou lenta e cautelosamente, encontrando o quarto totalmente escuro, a não ser pelos dois abajures ligados.

 Levi se encontrava sentado em cima da cama, suas pernas e braços estavam cruzados, o rosto estava inexpressivo, todavia, seu olhar o encarava de maneira predatória, observando, avidamente, todos os movimentos do seu garoto.

 — Tire a roupa. – ele diz autoritário, e Eren, mesmo que hesitante, começa a se despir. – Agora, deite se de barriga para baixo, e bunda bem empinada. – o mais velho diz, descruzando as pernas e as deixando com espaço suficiente para o castanho se deitar, o que, mesmo que a contragosto, ele faz. – Muito bem baby, agora me diga, você se lembra das regras? – ele perguntou massageando as nádegas rechonchudas, mas, ao ele afirmar com a cabeça, Levi deu um tapa pesado na nádega direita, que instantaneamente ficou vermelha, e o castanho soltou um grito surpreso. – Palavras baby. – diz voltando a massagear onde bateu.

 — S-sim, daddy. 

 — Ah é? – ele pergunta retoricamente. – E quais são? 

 O maior engole em seco e começa a citar. — Não sujar a casa e se sujar tem que limpar, não responder, não ser malcriado, não xingar o daddy, n-não conversar com outros garotos a não ser que seja necessário, não fazer atividades adultas com outras pessoas, a não ser com o daddy.

De quarentena com o namorado Onde histórias criam vida. Descubra agora