Existem sensações que deixam marcas em nós. Felicidade. Tristeza. Outras que existem e não podem ser numeradas, existem algumas marcas em mim, marcas profundas, marcas de muita dor, marcas que talvez eu nem saiba explicar como foram parar ali e quais seriam os motivos para permanecerem.
A marca que mais pesa é quando estou só, quando quero gritar aos quatro ventos o que venho sentindo e o que tem guardado ali, mesmo não sabendo exatamente a maioria, ainda é uma necessidade de me expor.
Enquanto guardo o que sinto para não haver cobranças de mim para outros, enquanto me calo, choro às escondidas e passo o verdadeiro inferno em minha mente tão conturbada e meu coração cúmplice de um assassinato diário, eu choro na esperança de tudo ficar bem, consolo aqueles que não aguentam mais, que estão sem esperança, na espera de ajudar e ser compreensiva.
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Saberes do eu. Em cores.
PoetryUma vez me disseram que eu não deveria minimizar o que eu sinto, o que talvez seja algo simples para mim para outra pessoa pode não ser. Mas sempre me pergunto do por quê de quando eu explodo as outras pessoas parecem não pensar assim. Talvez este...