Ultimamente me vejo como um alguém de extrema flexibilidade e não me refiro diretamente ao meu corpo.
A flexibilidade que vejo é de um alguém que tenta ao máximo levar a vida. Desviando das pedras nesses caminhos tão estreitos, surfando em um mar de emoções que talvez nem a mim pertence, se afogando dolorosa e lentamente de forma que tenho que exigir de todos os músculos do meu cérebro, quase que um exercício ou alongamento.
De modo que a todo tempo tenho que estar preparada para o que provavelmente, digo alto e em bom som, que não irá acontecer.
É saber que a todo momento eu poderei ter deslizes de emoções por não saber o que fazer ou controlar.
Essa ansiedade que se encontra entranhada em meus nervos, me consome de tal forma que não reconheço o que sou.
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Saberes do eu. Em cores.
PoesíaUma vez me disseram que eu não deveria minimizar o que eu sinto, o que talvez seja algo simples para mim para outra pessoa pode não ser. Mas sempre me pergunto do por quê de quando eu explodo as outras pessoas parecem não pensar assim. Talvez este...