O meu esperar.

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  Espero que ninguém consiga me entender quando digo que me sinto insuficiente, nem quando digo que sou insegura muito menos quando digo que estou extremamente ansiosa ou com baixa autoestima. São jeitos tão variados de não me sentir, são jeitos dolorosos que substituem todas as possibilidades de sentir algo bom aqui dentro de mim.
  Espero que me achem louca e que não tenham que concordar comigo. Que me achem vítima do meu próprio pensar e que não tenham de modo algum história para contar.
  Eu espero tanto que não se sintam impotente como me sinto e que suas dores não sejam tão  agudas. Que a cada lágrima que cair de seus olhos não sejam ácidas, de modo à prejudicar a própria pele.
  Espero que não se sintam da pior forma que podem imaginar ou até mesmo que não consigam. Mas se por ventura se sentir, saiba que essa dor também é sentida por outro, dores que não são iguais, mas são dores a serem sentidas, expostas como feridas abertas.

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