Boa leitura!
Noah Urrea On
O jantar foi estranho. Todos estavam felizes e parecíamos uma familia de verdade. Quer dizer, menos eu. Eu não me encaixo neste lugar nem em um sonho que deveria ser - perfeito.
Depois, Marco começou a assistir televisão, enquanto Wendy lavava a louça e Linsey estudava para passar na prova da faculdade.
Após chegar a hora das crianças' dormirem, O QUE ERA ÀS OITO HORAS DA NOITE, fui até minha cama. A única coisa que ainda parecia real: meu quarto também é bagunçado. Me deitei esperando que assim que eu dormisse nesse pesadelo, eu iria acordar no mundo real - que, sejamos sinceros, é o verdadeiro pesadelo.
Mas nada aconteceu, eu apenas fiquei olhando para o teto. Por que isso acontecia em um sonho? Por que a merda de um sonho seria sobre eu encarar o teto branco do meu quarto?
E se... isso não for um sonho...?
Me levantei correndo, como se algo me perseguisse, e fui ao que costumava ser o quarto de Linsey na realidade.
"Linsey?! Linsey?! Linsey?!" pulei na cama dela e comecei a sacudi-la.
"O que é isso, Noah?" ela parecia estar irritada, mas sua voz era serena de sono, pelo fato dela estar dormindo antes de eu chama-la. "Será que você enlouqueceu?! Deveria estar dormindo, amanhã você tem aula e precisa se aprontar cedo."
"Olha." engulo em seco, sentindo água faltar na minha garganta. "Eu sei que você me odeia, mas eu-"
"Hey!" ela tocou minha bochecha e fez carinho. Eu sairia do toque dela se eu não estivesse desesperado. "Eu sou a sua irmã, eu nunca poderia odiar você. É o meu irmãozinho." aquelas palavras me fizeram perder um pouco do controle da respiracão. Eu balancei a cabeça e refiz meus pensamentos, tirando sua mão da minha bochecha pelo seu pulso.
"Escuta... você vai acreditar em mim, não vai? Por favor..."
"Bom... eu vou tentar. Mas se você me disser que o céu está verde, eu vou lá conferir." ela dá uma gargalhada. As piadas de 1959 não são boas...
"Linsey." suspirei, "Eu estou preso aqui, em 1959. Eu não sou daqui... sou de 2019." olhei no fundo de seus olhos, esperando uma risada alta e xingamentos como louco.
Mas ela apenas sorriu. Sorriu perversa. Então, eu me afastei.
"Eu realmente achei que demorou muito para você vir falar comigo." ela deu risada. "Você até que aguentou bem o jantar."
"V-você também está presa aqui?"
"Não" deu mais uma risadinha. "Eu não sou a sua Linsey, Noah. Eu sou a Linsey de 1959."
"M-mas-"
"Esse é um castigo do universo para você." ela disse sorrindo. "Como eu posso falar isso sem ser rude? Bom... você não era a melhor pessoa do mundo, então... querido, Noah, você está preso em Grease."
Meus olhos se arregalaram. Uma batida do meu coração falhou. O oxigênio vez falta no corpo. Meus ossos ficaram fracos. Eu me levantei da cama e comecei a andar pelo quarto, queria muito pentear os meus cabelos com os dedos, como eu sempre faço em momentos de bagunça, mas a merda desse gel ainda deixa meus fios duros e grudados.
"Eu preciso sair daqui imediatamente!" falei desesperado. "Como eu saio dessa... porcaria?"
"Lave a boca com sabão, Noah." ela fez uma careta. "E isso não é ruim. O lugar onde estamos é uma verdadeira brasa!" fiz uma careta pela giria. "Estamos na melhor época de todas."
"Você nunca esteve tão errada. Você só gosta dessa merda porque não conhece o ano em que eu vivo." aponto para meu próprio peito.
"Sua boca é bem da suja, não é?"
"F%d@-s&" ela deu um leve gritinho e colocou a mão em frente à boca. "Linsey, me escuta..." me aproximei. ".Você não está me entendendo. Eu preciso sair daqui. Eu preciso voltar para... p-para a minha realidade."
"Depois de feito, já está feito." ela disse e acho que eu consegui entrar em pânico mais do que eu já estava. "Mas há um jeito, sim, de sair " uma esperança se acendeu em mim.
"Você tem que terminar o filme." ela sorriu.
"Terminar o filme?" parecia simples demais...
"Sim."
"Uh... acho que posso fazer isso." suspirei. "De acordo com o que eu me lembro, o filme termina com a Sandy e o Denis no parque de diversões, não é?" questionei com uma das mãos na minha cintura e outra apontando para ela.
"Danny, Noah." ela revirou os olhos. "Você precisa se esforçar mais, sei que consegue. Você é duca."
"O que é isso? O que você está falando?" faço uma careta.
"Oras bolas, estou falando girias. Sei que você é moderno, então..." deu de ombros e uma risadinha.
"Eu nem sei o que isso significa de tão velho que é."
"Eu quis dizer que você é ótimo, Noah." ela disse com uma expressão de tédio.
"Okay... mas... certo. O final do filme só depende dos dois, não é?" questiono e ela confirma com a cabeça. "Então, eu não tenho que fazer nada, certo? Só esperar?" Argh! Isso vai demorar séculos... vou voltar para minha própria época sozinho com essa demora.
"Bom. você pode fazer duas coisas: garantir que os protagonistas nāo se separam e talvez tentar juntá-los mais cedo."
"Okay... obrigado, Linsey. Boa noite." me dirigi até a porta de seu quarto.
"Bom noite, Noah. Ah! E mais uma coisa..." ela disse quando eu toquei na maçaneta, me fazendo abrir a porta e olhar para ela de novo. ".Não os chame de Danny e Sandy... esses não são mais os nomes deles." piscou para mim antes de eu sair.
▪
Eu acordei. Yeah, eu ainda estava nos anos 60. Acho que esse era o pior castigo que alguém poderia receber: ficar preso no pior filme de todos, mais conhecido como Grease. Desistindo de resistir mais, me levantei e me arrumei para ir à escola, colocando aquela ridicula jaqueta de couro com a escrita branca nas costas 'T-birds. Certo. eu era um T-bird. Mas acho que o pior de tudo foi quando eu comecei a passar gel no meu cabelo e começou a tocar uma música do além. Isso é realmente um pesadelo. Aquela voz irritante e todos felizes na rua, tipico de um musical romântico chato. Então, eu andava na rua, indo para a escola, com os dedos nos ouvidos, tentando parar aquela música de fundo.
"/ solve my problems and I see the light We start believin' now that we can be who we are
We got a lovin' thing
We gotta feed it right.
There ain't no danger we can go too far
Grease is the word."
Desculpa qualquer erro.
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Grease? || N.B
Fanfiction[CONCLUÍDA] ADAPTAÇÃO AUTORIZADA AUTORA OmgBruhh_ Noah Urrea é capitão do time de futebol americano da escola e zela pela sua reputação heterossexual. Além de odiar musicais com todas as suas forças, sempre que tem a oportunidade, implica com Josh...