A chuva
Na turva melodia que a chuva proclama
Aroma de terra molhada
Tristeza nos olhos a mesma profana
Marejam e escorrem na alvorada.
No cair da maré de tempestade
Com as notas que a chuva teima em criar
Canto baixinho da janela a tarde
Vendo da mesma a vida passar.
No crepusculo que acompanha a noite
Agora garoa que nina o dormir
Trôpego flertando a brisa que corre
Sou um corpo em movimento
Procurando por mim.
No rosto molhado- Oh chuva incessante
Onde a neblina marota embaca o olhar
Surge um sorriso timido, inconstante
... Quem esta na chuva e pra se molhar.

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Nos olhos de Liz.
RandomTodos os direitos reservados. Registrados pela biblioteca nacional. Toda alma tem algo a dizer e não existe melhor jeito do que com poemas e poesias. Cada verso descrito ai tem todo o sentimento que me tomava quando escrevia. declaração de amor, me...