𝑷𝑹𝑶́𝑳𝑶𝑮𝑶

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Desde que me entendo por gente posso dizer que minha vida era perfeita.

Meus pais me amavam, me davam do bom e do melhor, tinha diversos amigos e uma família unida. Isso até completar sete anos e começar a perceber que meus pais não eram super heróis perfeitos. Eles erravam e erram e isso ficou extremamente notável ao longo dos últimos anos.

Meu pai tinha uma amante. Não sei bem quando isso começou, só sei que eles estavam juntos a um longo tempo. Resumindo, minha mãe descobriu, eles brigaram e sem mais nem menos, meu pai saiu de casa, sem ao menos se despedir de mim. Ele voltou algum tempo depois, estava casado com sua amante que estava grávida e tentou me levar com ele. Mamãe não permitiu e o expulsou. Naquela época acreditei que isso era o melhor para mim, queria ficar com ela, mas as vezes me pergunto como minha vida seria se tivesse o escolhido. Eu teria sofrido como sofri? Eu realmente queria ficar com ela, acreditava que poderia voltar a ser feliz ali. Estava muito enganada.

Leah, Seth e Jacob sempre foram extremamente presentes na minha vida, assim como Stela e Peter, mesmo que nenhum deles soubesse o que se passava dentro da minha casa.

Estava tudo normal, de dia ia para a escola e ficava com meus amigos, de noite era espancada pela minha mãe. Mas isso mudou e não foi para algo melhor.

Após os acontecimentos com Sam e Emily, Leah se afastou e passou a evitar todos nós de uma forma extremamente bizarra.

Depois foram Jacob e Peter. Febre esquisita seguida de explosões de raiva e músculos e de um dia para o outro, eles se afastaram. Fizeram o que juraram que nunca fariam, me abandonar. Eles começaram a andar com a famosa gangue de Sam Uley, o homem que quebrou o coração de Leah, a paixão platônica de Peter.

E do nada, sem mais nem menos, Paul Lahote, meu inimigo de infância, invadiu minha vida e passou a me perseguir como um psicopata.

𝐄𝐂𝐇𝐎, Paul LahoteOnde histórias criam vida. Descubra agora