Capítulo 17

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A viagem de carro foi extremamente entediante, tanto que a morena acabou dormindo na maioria do tempo e só acordou agora, quando já estavam chegando ao destino final

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A viagem de carro foi extremamente entediante, tanto que a morena acabou dormindo na maioria do tempo e só acordou agora, quando já estavam chegando ao destino final. Claro, antes de dormir a morena estava um carrasco. Cara fechada, expressão fria... Acabada, seria a palavra.

Lentamente, a morena foi abrindo os olhos e reconheceu muito bem o condômino de prédios que entrava. 

— Ei, este condômino não é o das... 

— Sim senhorita você conhece quem mora aqui, o Senhor Uzumaki apenas me pediu para trazê-la aqui e disse que você deve entrar no apartamento conhecido. — Interrompeu de imediato a morena que acabava de acordar e ainda estava sonolenta.

— An... Tudo bem. — Não. Não estava nada bem com a Hyuuga, mas ela fingiria, até não aguentar.

O homem estacionou o carro no estacionamento do condômino, e pediu gentilmente para a Hyuuga descer. A morena desceu e já ia para o porta-malas pegar as suas, mas foi imediatamente parada pelo segurança.

— Pode deixar que eu mesmo levo senhorita Hyuuga, você deve entrar no prédio e ir ao apartamento. — A Hyuuga respirou fundo e caminhou ao hall de entrada do prédio. 

Ao adentrar ao hall, avistou Kurenai atrás do balcão. A mulher de cabelos pretos e olhos avermelhados tinha menos de quarenta anos, e foi a única figura materna que Hinata tivera. Sempre que a morena ia no prédio fazer suas visitas, ou ia apenas pedir consolo depois de uma briga com a família, Kurenai estava lá como uma mãe junto das outras duas amigas.

— Hinata! Por Deus! — A mulher saiu correndo de trás do balcão para abraçar a morena, que retribuiu o gesto de bom grado. — Garota onde você se meteu? As meninas e eu quase morremos de preocupação! 

— Desculpe Kure... Mas aconteceu muito coisa na minha vida, e eu... Bem, precisava de um tempo sozinha! — Mentiu descaradamente.

— Ah criança, nunca mais faça isso! Nunca mais desapareça sem avisar e dar sinal de vida! — Abraçou Hinata novamente. — Agora suba lá para tranquilizar aquelas duas malucas! 

Hinata riu do comentário da mulher sobre suas duas amigas e foi até o elevador, apertou o botão do andar sete, e foi até o apê. Ao chegar no corredor, andou até a porta, deu as famosas três batidinhas e ao ser aberta, deu de cara com uma Sakura de olhos esbugalhados.

— HINATAAA! — Gritou a rosada puxando a amiga para dentro do apartamento. — Sua vaca! Onde você estava? Você está bem? Nunca mais some assim! Ai Deus, que carinha é essa? — Ela falava tudo rapidamente e esmagava Hinata em um abraço.

— Saky... Eu preciso respirar... — Reclamou a morena, e então a amiga a afastou do abraço.

— Sakura sua maluca, por que você está gritando o nome da... — Ino Yamanaka entra na sala, e deixa a frase morrer quando avista Hinata. — HINATAAA! — Grita que nem a outra amiga, Sakura Haruno.

Mesmo Hinata estando chateada pelos acontecimentos e bem abalada, não deixou de dar um sorriso ao ver as amigas. Ela sentia falta do jeitinho doido das duas, e com certeza aquilo iria distraí-la.

A Yamanaka corre até a morena e dá um outro abraça apertado. 

— Minha amiga você está bem? — Pergunta Ino com uma cara de preocupação. 

— Estou sim. — Responde Hinata com um sorrisinho de canto.

— Então pode falar o porque você sumiu? — A expressão da loira é de raiva, de preocupação a irritação. — Nós ficamos que nem malucas procurando você Hinata! Você nos deixou loucas! — Ino começa a correr na direção de Hinata e a morena começa a fugir pela casa com a amiga atrás. — Malucas Hinata! Doidas! Piradas! Tem noção?!

Sakura começa a correr atrás das duas para impedir uma pancadaria.

— Ei vocês duas, parem com isso! — Tenta pará-las mas é em vão, a correria pelo apê continua. 

— Volte aqui agora mesmo Hinata! Nós vamos resolver isso na paulada! — Ino gritava feito louca e Hinata corria aos risos.

Quando a morena ia pular no sofá para fugir, ela acaba tropeçando e caindo sobre o mesmo. Ino que corria logo atrás, tropeçou e caiu por cima dela, o que fez Sakura ser derrubada também. 

— Vocês estão imensas saiam de cima de mim! — Resmunga a Hyuuga.

— Credo Hinata, você já foi mais carinhosa... — Rebateu a Haruno saindo de cima das amigas. 

— Eu saio só se você falar tudo o que aconteceu. — A Yamanaka propõe. — Hinata, não me venha com ladainha... Sua cara está tão tristinha, você não é assim!

— Olhe meninas, eu só queria um tempo só. E agora eu quero ficar sozinha também. — Ela empurra Ino e se levanta do sofá, iria ir ao quarto de hóspedes e pensar em uma desculpa para tudo.

Como ela contaria que foi sequestrada pelo mafioso chefão de Konoha? Que seu primo morto na verdade estava vivo? Que se apaixonou pelo seu chefão sequestrador? Como contar á elas que sua família tentou matar o primo e tenta o mesmo com ela?

Eram muitas questões a serem resolvidas, e ainda teria que dizer sobre o tempo que moraria com as duas.

Hinata foi caminhando até o corredor dos quartos mas parou quando a campainha foi tocada, fazendo-a se lembrar do homem que traria suas malas. Porém, foi tarde demais para afastar as amigas da porta ou da sala.

Sakura já tinha atendido e estava chocada com o tamamho do homem segurando as malas, Ino estava com os braços cruzados e olhando para a morena, como se quisesse uma explicação. E realmente queria.

Hinata foi até a porta e quando o segurança do Uzumaki a viu, falou seu sobrenome como de costume.

— Trouxe suas malas senhorita Hyuuga. Quer que eu as leve para o quarto? 

— Não, não! — Se apressou em responder. — Pode deixar aqui na sala mesmo.

Assim o homem fez, deixou as malas e depois saiu do apartamento com a mesma pose de sempre.

— Hinata Hyuuga, queremos a verdade! — Esbravejaram juntas.

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