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= V I N N I E =

Ponho meu capuz e logo desço do carro, entrando na boate que Henrique mandou o endereço.

Quando já estou perto de sua sala, bato na porta da mesma e espero que algum de seus homens ou sei lá o que, abra para mim.

- Vinnie! - Ele exclama assim que me vê.

Seguro a minha vontade de revirar os olhos com a falsidade desse cara, ele me dá nojo.

Assim como meu pai e todos os outros homens que sabiam sobre Becky.

- Eu não tenho muito tempo, Henrique, preciso saber o que quer - digo curto.

- Sente-se.

- Estou de boa, não quero me sentar - nego com a cabeça pondo as mãos no bolso do meu casaco.

Ele dá de ombros acendendo um cigarro, e acabo revirando os olhos com isso.

- Toma - ele me entrega um papel que está escrito o nome de mais ou menos sete homens, e eu junto as sobrancelhas. - Agora é com você.

- Sem chance - solto uma risada nasal e devolvo o papel a ele. - Não é isso que combinamos.

- Mas era isso que o seu pai fazia.

- Mas eu não sou o meu pai, Henrique - começo a alterar meu tom de voz. - E ele não está aqui, então sou eu que mando e não vou fazer essa porra.

- Ele iria adorar ver você mandando - Henrique ri debochado se levantando da cadeira.

- Posso ir embora? - Suspiro fundo cruzando os braços.

- A gente sabe que foi você quem mandou ele para a prisão - murmura soltando a fumaça do cigarro na minha cara.

- E se eu quiser, posso mandar você também - digo já irritado. - Sei que você sabia do que ele fazia com a minha irmã - o lembro.

- Não tem como me denunciar, nunca toquei um dedo nela e participei dessa merda que seu pai fazia, eu apenas pegava o dinheiro - filho da puta.

- Você está fodido - sorrio forçado. - Lembre-se disso - pisco para ele e giro meus calcanhares para fora desse lugar imundo.

= H O P E =

Termino de arrumar meus cabelos e ponho meu tênis, ajeitando meu vestido e por fim pesando um pouco de perfume.

- Hope, vou ir na casa de uma amiga, já avisei para o Vinnie - Becky aparece na ponta da porta dizendo.

- Apenas não chegue tão tarde, tudo bem? - Digo e ela assente com a cabeça, saindo logo em seguida.

Vou até o espelho e passo um pouco de gloss em meus lábios, porém acabo tirando por achar que estou muito arrumada para apenas um jantar.

- Seu namorado já chegou - dessa vez quem aparece é Kelianne, e eu acabo revirando os olhos com o seu comentário.

- Não somos namorados, Kelianne - digo e ele cruza os braços com um sorriso no rosto.

✓┊STORMOnde histórias criam vida. Descubra agora