Solsticio

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Fanfic sobre Vikings, aaaaaaah!
Eu amo essa cultura, pqp, e finalmente vou trazer para cá
Créditos a  Moyasu  que fez a capa,
@Biiiina ( fundador do Project Kiribaku),
@PjKiribaku que foi o Project no qual eu fiz a história.
E a @Rozu-san que betou esse capítulo.
(Todos os users são do Spirit)
Aliás, recomendo super que vcs passem nesse pjct, são mais de 100 histórias de Krbk lá.

(Todos os users são do Spirit)Aliás, recomendo super que vcs passem nesse pjct, são mais de 100 histórias de Krbk lá

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894 d.c,

24 de dezembro.

  O dia de maior medo e temor para todos os nórdicos; o dia onde o sol está mais longe da terra, o dia mais frio do ano, o dia em que a inteligência perde para a ignorância; a luz para a escuridão e a vida, para a morte.

Todos da aldeia caminhavam em direção ao pinheiro grande e robusto que se encontrava no meio da pequena aldeia. Todos carregavam uma vela e, com delicadeza, a colocavam no enorme pinheiro enquanto oravam, pedindo para que a vida vencesse a morte. Homens, crianças, mulheres, idosos; todos oravam e rezavam junto do líder da aldeia.

  Tinha uma mulher chorando em meio às outras, uma mulher de cabelos espetados e loiros, olhos vermelhos intensos, olhos esses que se derramavam em lágrimas de desespero enquanto via o filho caminhar até o líder. Ela não podia acreditar que seu garoto estava prestes a passar por aquele ritual… E se ele não voltasse? Ele era um rapaz forte, musculoso e habilidoso, isso o dava chances de voltar vivo e com glória para casa, mas, ainda sim, seu coração de mãe doía intensamente.

Apesar de Mitsuki ser uma mulher conhecida em toda aldeia por ser forte, destemida, uma ótima fazendeira, inteligentíssima em economia e ser uma das poucas mulheres Karls* à saber ler, ela também era uma mãe que queria a proteção de seu único filho. Seu marido, Masaru, morreu quando Katsuki tinha apenas 2 anos, a deixando, assim, na responsabilidade de tudo. Ao contrário das mulheres de outras culturas, Mitsuki não precisou se casar novamente ou viver na pobreza, pois na cultura nórdica, mulheres tinham muito mais igualdade do que as cristãs. Mulheres nórdicas podiam cuidar do dinheiro da casa, ter heranças, pedir divórcio, participar de atividades físicas e, se tivessem um filho fora do casamento, não seriam lixadas.

  Ao contrário da mãe, o jovem caminhava com passos firmes e certos, peito estufado e cabeça erguida, sabia que conseguiria matar um mero urso. Era habilidoso e forte, ninguém podia contra si, muito menos um animal selvagem e burro, completamente inferior. Ódin trataria de o dar sabedoria e força para aquela luta, não deixaria um seguidor fiel em desespero.

  Katsuki pegou o seu trenó, se preparando para partir.

— Jovem, não irá pegar armamento? — O líder o questionou. Ele era um homem de 50 anos, grande, forte, repleto de cicatrizes e possuía uma enorme barba ruiva, que o deixava com uma aparência típica de um viking bárbaro retratado pelos cristãos, apesar de ele ter um olhar amoroso direcionado ao jovem.

O nórdico do solstício de inverno [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora