Capítulo 30

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POV S/n

Eu estava ali encarado os corpos dos meus amigos no chão, ensanguentados,  retalhados. Como aquilo aconteceu?, vejo o corpo de Remus um pouco mais longe dos outros. Não pode, não poderia ser. Remus matou os outros e depois se matou, esse era o meu maior medo, o maior medo dele virando realidade.

Eu tentava tirar a cena na minha mente, fechava os olhos e lembrava do dia em que eu e Remus dançamos no meu dormitório, da sua voz rouca dizendo "eu te amo", em todas as vezes que nós, todos juntos, corríamos pelos corredores, apesar da desaprovação da Lily, a risada dela ecoava junto com a nossa. A cena ia estava se esvaindo da minha mente, entendia que aquilo não era real, que eles estavam bem, que Ele só queria me ver frágil. Respirei fundo e encarei novamente a criatura. Ela havia sumido, mas já estava preparada por o que viria a seguir. 

Novamente ela se transformou, eu não entendi o que era até ela me encarar. Era minha mãe, mas não estava machucada, parecia bem. Ela sorria, mas quando ela me viu o sorriso que tinha, desapareceu. Ela me olhou de cima a baixo, cada vez que seus olhos encontravam os meus, ela desviava o olhar. 

Emma- O que estou fazendo aqui? Quem é você? 

S/n- M-mãe? ~deixo uma lágrima escapar~

Emma- Mãe? Eu não tenho filhos. 

S/n- Mãe, sou eu S/n. 

Emma- Desculpa mas eu não sei realmente quem você ~ela arfa~ 

Ela começa a respirar forte e fundo, ela faz expressão de dor e começa a tossir, ela coloca a mão na boca. A mão dela é consumida por sangue, ela cai de joelhos, me encara e volta a tossir. Eu tento ajudar, mas ela me atrapalha.

Emma- Socorro ~Ela cai no chão~

Seus olhos ficam escuros, ela para de se mover. Esse era o meu maior medo antes de tudo, ver minha mãe morrer. Eu já tinha sentido aquela dor, mas ela volta mais forte. Eu tentava explicar para mim mesma que aquilo era falso, que minha mãe não havia morrido pela segunda vez, que não era ela. Meus olhos perdem o controle e sinto a água escorrer pelas maçãs do meu rosto.

Me deito no chão, abraço meus joelhos, fecho meus olhos e tenho me acalmar. Por um instante vem a memória de Remus me olhando no dia que ele me pediu em namoro, seu sorriso curioso, seus olhos seguindo os meus. Tento respirar, abro os olhos e ela continua ali, com seu corpo caído sem vida. As memórias voltam, a dor  ressurge.

Escuto um estrondo mas não entendo o que esteja acontecendo.

???- BOMBARDA MAXIMA!

Reconheço a voz, é James. Como ele descobriu que eu estava aqui?

James- IMOBILLUS! Vamos rápido almofadinhas, abra logo essa maldita porta.

Sirius- Ela está trancada!

James- USE SUA VARINHA SEU IMBECIL! ALOHOMORA!

A porta se abre e os dois me encaram no canto do quarto.

Sirius- Vamos rápido!

Pedro- Vamos antes que apareçam mais.

Eu me levanto com o resto das forças que eu tinha, com a respiração pesada eu consigo deixar o cômodo que me fez sofrer tanto. Sirius segura minha mão, conto 6 comensais desacordados. Ninguém esperava por um resgate.

James- Prontos?

S/n- Pra que?

Sirius logo se transforma em cão e pula por uma janela, Pedro o segue se transformando em rato enquanto pula e James olha para mim.

A prima do Pontas {Remus Lupin × S/n} PAUSADAOnde histórias criam vida. Descubra agora