Capitulo 45

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Tudo na minha vida estava uma turbulência, faculdade, emprego, casa etc

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Tudo na minha vida estava uma turbulência, faculdade, emprego, casa etc... Eu abro os olhos com uma certa dificuldade, demoro até conseguir distinguir onde estou, e parece um hospital, uma pessoa familiar chorava ao meu lado e dizia coisas que eu achava nunca mais ouvir, Gabrielly vai atrás do médico me deixando mais tranquilo por ela estar aqui, eu não me lembro como foi que aconteceu, só sei que o carro fugiu do meu controle e derrapou.

Médico chega me analisando, percebo que ele olha até demais pra Gaby e isso me deixa incomodado.
-Olha você nasceu de novo, como dizem. -Ele fala.
-É pelo visto, mas porque eu não sinto minhas pernas? -Ele suspira.
-Vou ser franco, seu acidente foi muito sério, fizemos uma cirurgia, caso contrário não andaria nunca mais, mas você só ainda está se recuperando, logo logo irá senti-las de novo, mas irá precisar fazer fisioterapia. -Diz ele. -Com licença, preciso checar outros pacientes.
-Isso só pode tá sendo um pesadelo. -Digo irritado.
-Calma, não se exalta, pode causar alguma alteração em você. -Diz Gaby.
-Gaby eu não me importo, e você nem deveria tbm, eu só te fiz mal, no fundo, acho que só tô pagando por tudo que já fiz. -Confesso.
-Não fala assim, eu sempre vou me preocupar contigo.-Ela fala.
-Meu pai tem razão, eu nunca vou conseguir nada, só sou um fracassado e agora um dependente. -Aquilo ecoa na minha mente.
-Para ok? Seu pai não acha isso de você, ontem mesmo ele conversou comigo, me pediu desculpas por tudo, e disse coisas que eu nunca esperava sair dele, isso foi apenas um acidente Ray e você ouviu o médico, tem cura, eu não vou sair do seu lado. -Ela diz.
-Você não precisa sentir pena de mim. -digo
-Não é pena, é amor, quem ama cuida, e não importa o que você diga, não vou mudar de opinião. -Ela afirma.

[...]

Passou umas horas e recebi alta, meu pai chegou com a minha irmã, Klyvia começou a chorar e meu pai encheu os olhos de lágrimas, mas não se entregou, Klyvia vem me abraçar.

-Fiquei com tanto medo de te perder. -Diz e chora.
-Ei, não chora, eu tô aqui, vazo ruim não quebra fácil, você sempre vai ter a mim.-Falo a mesma.
-Obrigado por ter cuidado do meu filho, agora a gente pode ir pra casa. -Diz meu pai
-Eu vou pra minha casa, pra sua eu não volto mais.-Digo ríspido.
-Ray como você vai se cuidar? Vem com a gente, eu posso te ajudar. -Diz Klyvia.
-Não Klyvia, eu quero minha casa. -Digo.
-Olha desculpa me intrometer, mas posso ficar com você, até achar alguém pra te ajudar, concordo com sua irmã, é perigoso você ficar sozinho, e você não está em posição de escolher. -fala Gaby.
-Eu só aceito se for assim, caso contrário você irá nem que seja a força pra minha casa. -Diz meu pai
-Tudo bem. - me rendo.

Chegando ao meu apartamento, os seguranças do meu pai me ajudam a subir até meu quarto, minutos depois Gaby entra.

-Só vim saber se você precisa de alguma coisa, imagino que queira tomar um banho e tirar esse cheiro de hospital de você, até porque nem faz bem. -Ela diz.
-Gaby você sabe que não precisa fazer isso se não quiser, eu consigo me virar, você tem sua carreira agora, uma vida enorme pela frente, eu não quero ser um obstáculo. -Digo sem olhá-la, a mesma vem na minha direção e senta na minha frente.
-Ray estou fazendo tudo isso porque você é importante pra mim, não foi porque aconteceu coisas no passado que eu vou te abandonar, eu não sou assim e você sabe, mesmo que você não queira, eu vou ficar, porque meu ego é forte, então não tenta me impedir, você se envolveu comigo sabendo. -Ela fala e como eu senti falta desse atrevimento, deixei uma risada escapar em meio dos meus pensamentos.
-Desculpa eu senti falta disso, desse teu atrevimento todo, nunca tive dúvidas de que você é a pessoa certa pra mim. -Digo.
-Então para de ficar me pedindo pra ir embora, eu não vou, nem mesmo se aqueles seguranças do teu pai vierem. -Ela rir. -Eu assisti muito lutas, eu vou deixar uma roupa pra você, e se você quiser te ajudo a ir até o banheiro.-Ela fala.
-Relaxa eu tô bem, consigo ir sozinho, foi adaptado, qualquer coisa eu grito. -Digo.
-Ótimo, eu vou ligar pra trazerem umas roupas minhas pra cá, e já volto. -Ela diz e sai.

[...]

A noite chegou e a Gaby é uma companhia ótima, faz de tudo um pouco pra me fazer bem ou me sentir, nesse momento ela estava me ajudando a ficar confortável na cama.

-Aonde cê tá indo? -Pergunto.
-Bom eu tô indo pra sala, vou dormir lá hoje.-Diz ela.
-E porque não fica aqui? Tem receio de mim ainda?-Pergunto confuso.
-Não é isso, sei que os sentimentos permanceram e são mais fortes do nunca, mas vamos deixar rolar, sem pressionar, se for pra ser, vai ser. -Diz ela
-Tudo bem, se você quer assim.-Digo.
-Não fica assim, eu só não quero que a gente se machuque de novo. -Ela fala.
-Não precisa se justificar, eu respeito sua decisão, e vamos deixar acontecer naturalmente.-Falo.
-Boa noite Ray, qualquer coisa estou logo do lado.-Ela me diz.
-Boa noite Gaby, eu aviso.-Confirmo

Tive uma longa noite, mas boa, por estar na minha casa e com a pessoa que eu gosto, não da maneira como quero, mas só em tê-la por perto já é o suficiente.

O Idiota do Vizinho Onde histórias criam vida. Descubra agora