Capitulo 44

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Eu, Gabriel e Klyvia estávamos na minha casa, quando as meninas chegaram, Gabriel estava me contando sobre a situação de Ray, o que por um lado é impressionante, nem parece ser o que diziam o que ele era

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Eu, Gabriel e Klyvia estávamos na minha casa, quando as meninas chegaram, Gabriel estava me contando sobre a situação de Ray, o que por um lado é impressionante, nem parece ser o que diziam o que ele era.
-Oi pessoas. -Diz Vlady.
-Oii. -Falamos em conjunto.
-Bem, eu vou indo, até depois meninas.-Gabriel diz e me da um beijo.
-Gabriel espera, sabe onde meu irmão está?-Klyvia pergunta.
-Eu estava indo pra lá, se quiser posso te dar uma carona. -Ele diz.
-Por favor, eu quero muito ver ele, não tá sendo  fácil ficar sem ele. -Ela diz e se levanta, me abraça e sai.
-Como assim tá difícil ficar sem o Ray?-Vlady pergunta.
-Parece que Ray cansou do pai e dele ficar no pé dele o tempo inteiro, e ele não aguentou perder a Gaby, foi o limite, então ele saiu de casa, comprou um apartamento, e parece que tá se virando aí, virou outra pessoa. -Gaby fica sem reação.
-Caraca eu imaginava essa ação de qualquer um dos meninos, menos do Ray, sem ofensa, mas é que ele parecia ser menino de papai.- Diz Vlady.
-Pois é, ele tá administrando uma empresa aí e estudando também, deve tá sendo tudo muito complicado, espero que ele não surte. -Digo.
-O Ray quando quer e decide alguma coisa, não desiste fácil e conhecendo ele, o orgulho dele não deixa ele voltar atrás com a palavra. -Diz Gaby.
-Enquanto a Klyvia, relaxa, ela só tá mal por estar dividida, não vai ficar assim com você, até porque você não tem culpa das atitudes idiota do pai dela. -Vlady fala.
-É tomara, seria muito chato, clima fica muito estranho. -Confessa Gaby.
-E enquanto o Ray? Acabou mesmo? -Pergunto.
-Eu não sei, eu gosto muito dele, confesso que estou surpresa com essa atitude dele, mas não sei sinceramente, ainda tô magoada. -Gaby diz.
-Vai ficar tudo bem. -Vlady abraça Gaby.

Depois que saio da casa de Giovanna, venho para o meu apartamento, e o caminho todo não paro de pensar no que aconteceu, o quanto o Ray deve tá passando, e percebo agora, que ele realmente tá amadurecido e querendo evoluir não só por mim, mas por ele

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Depois que saio da casa de Giovanna, venho para o meu apartamento, e o caminho todo não paro de pensar no que aconteceu, o quanto o Ray deve tá passando, e percebo agora, que ele realmente tá amadurecido e querendo evoluir não só por mim, mas por ele.

Me direciono ao meu quarto, tiro uma roupa confortável, e preparo um banho, fico pensando em tudo o que aconteceu, não posso negar, eu amo o Ray, quando saio, meu celular está cheio de mensagens e ligações e eu fico sem entender.

Começo a me vestir, quando meu celular vibra de novo, e eu o pego de novo, é a Giovanna, atendo pra ver o que há de errado, vai que eu tenha esquecido alguma coisa.

Ligação on...
-Alô...-Digo, mas ela não espera eu terminar e fala.
-Corre pro hospital,Gabrielly, o Ray sofreu um acidente de carro.-Minhas pernas ficam trêmulas, não consigo responder, só termino de me vestir e vou em direção ao hospital.
Ligação off...

Chegando lá está todo mundo, Klyvia está desesperada e aos prantos, quando me ver, vem correndo me abraçar, e eu não consigo controlar as lágrimas, aperto ela, e ela me olha e diz.
-Não quero perder ele, Gaby. -Ela diz fungando.
-Não vamos, o Ray é forte. -digo.
-Ele é a pessoa mais importante da minha vida, não sei o que seria de mim sem ele. -Ela fala olhando uma foto deles no celular.

O médico chega e todos nós levantamos apreensivos, ele chama Klyvia, parece explicar a situação dele pra mesma,logo o pai de Klyvia chega desesperado exigindo explicações, e o médico pedindo calma e levando o mesmo até sua sala.

-Como ele tá,Klyvia? -Pergunta Gabriel preocupado.
-Ele ainda não acordou, mas parece que houve uma complicação na suas pernas, ele não sabe se é grave, mas pode ser que com fisioterapia ajude. -Diz ela cabisbaixa.
-Ele vai ficar bem, estamos todos aqui torcendo por ele. -Fala Vlady.
-Eu sei, agradeço muito por isso gente. -Ela diz.

Horas passaram e ficou apenas eu e Klyvia no hospital, não quis deixar ela sozinha, Ray ainda não tinha acordado, médico chega avisando que o horário de visita estava liberado, e que tentássemos acordar ele, conversando.

-Você vai? -Ela pergunta.
-Olha vai primeiro, sinto que você deve estar com ele um pouco mais, depois eu entro, não é porque terminamos que vou deixar ele na mão, vai, ele é seu irmão.-Ela sorri e me abraça, indo em direção à porta. Me escoro na parede e vejo o pai de Ray saindo da sala do médico, arrasado, continuou firme. Ele se aproxima e fica do meu lado.
-Olha errei muito com você, e foi por causa de todos os meus erros que meu filho está nessa situação, se ele não voltar a andar, eu nunca iriei me perdoar por isso. -Diz ele com os olhos marejados.
-Eu poderia ser muito grossa, mas não é hora e nem o lugar, o Ray vai se recuperar, ele é forte, talvez se você tivesse sim dado mais apoio do que patada nele, ele não estaria assim, mas agora ele é uma pessoa madura e determinada.-Digo.
-Sim, ele tem o gênio da mãe dele todo, eu já perdi uma pessoa que amava, não ia aguentar perder outra, por mais que eu não diga muito isso a ele, faria qualquer coisa por ele e a Klyvia. -Fala e eu fico impressionada com aquelas palavras.

Klyvia sai do quarto e vê aquela cena, acho que ela pensou em alguma outra coisa. Ela abraça o pai, o mesmo beija o topo da cabeça dela.

-Ele não acordou, você vai entrar pai? -Ela pergunta.
-Acho que não sou a pessoa ideal pra isso. -Ele diz olhando o filho pelo vidro da porta.
-Olha porque vocês não vão descansar, eu posso ficar com ele, sem nenhum problema, e caso ele acorde, eu ligo.- Digo.
-Tem certeza amiga? Não quero te forçar a nada.- Klyvia fala apreensiva.
-Absoluta, você tá cansada, precisa dormir e descansar, amanhã você volta e fica mais com ele. -Afirmo.
-Ela é a pessoa que o seu irmão ama, vai fazer bem pra ele, vamos filha, cuida bem do meu filho, qualquer coisa peça para nos ligar. -Diz ele.
-Claro, pode deixar. -Eles saem e eu encaro aquela maçaneta, e abro a porta, e ele estava lá, meu coração aperta, eu poderia estar do lado dele, mas ao invés disso meu ego pela vingança foi maior.

Fico encarando ele por horas e lembrando de nossos momentos, Ray sempre vai ser meu grande amor.

-Poxa isso tá sendo mais difícil que eu pensava, eu não sabia que alguém ia mexer tanto comigo, eu só queria dizer que eu ainda te amo muito e que ninguém consegue me fazer tão bem, mas eu preciso que você acorde, por favor, acorda. -Não consigo segurar as lágrimas, e baixo a cabeça, só sinto alguma coisa tocando meu rosto.
-Eu nunca vou embora, amor. -Ele diz sorrindo, eu não sei se mato ele ou se dou graças a Deus. -Vai ficar me olhando que nem uma boba, ou eu preciso fechar os olhos pra você falar de novo.
-Ah nossa, até quebrado você não perde uma oportunidade de fazer graça, eu só tô ainda em choque, ainda bem que acordou, não fala muito, vou chamar os médicos.-Digo.
-Mas porque você tá aqui? Achei que não queria olhar na minha cara. -Ele pergunta.
-Longa história, agora cala boca. -Saio e me escoro na porta. O que foi isso Deus, passo por cada uma. Aviso os médicos, e os mesmos vai examinar o Ray e eu fico apenas olhando todo o processo.

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