Milagre

905 107 56
                                    


Tudo bem irmos foder... Certo?

- Você está bêbado, Bebeu mais que todos nós juntos... - Argumentou virando o rosto para o lado. Bakugou soltou um riso baixinho enquanto pegava o rosto da esposa e erguia novamente para si.

- Que bom, ambos bêbados... Vamos aproveitar então. - Afirmou inclinando o rosto para baixo e colando seus lábios, arrancando um grunhido da menor. A castanha arregalou os olhos sentindo a língua adentrar sua boca com tanta facilidade, o loiro logo continuou e desceu sua destra até seu quadril, trazendo para si.

A mente de Ochako apagou por um segundo fazendo todas as coisas que levitou, caírem sem querer. Isso chamou a atenção do loiro, mas ele não se atreveu a cortar o beijo. Sentisse nublada, não conseguia pensar direito, seu corpo aceitava tão bem os toques dele que não se atrevia a se afastar.

Ele a levou para o quarto, sem desencostar um minuto sequer. Quando começou a passar a mão pelo abdômen de Bakugou que Ochako teve seu primeiro lapso de memória. Ela não era a Ochako dele, não deveria estar fazendo isso.

Ela suspirou fundo voltando a consciência rapidamente. A castanha percebeu isso já, o loiro estava de guarda baixada por conta da bebida e deixou seu pescoço e ombro à vista. Ela não se orgulha disto, mas sem pensar duas vezes o acerta com um golpe no pescoço em sua artéria carótida, cortando a circulação de sangue para o cérebro e o fazendo cair para cima de si, desmaiado.

- Se ele já estava puto comigo antes, quando acordar vai me destruir. Mas do jeito que está talvez não vai se lembrar. - Disse deitando o corpo para o lado. O deitou delicadamente e o cobriu, sentada no chão com os braços apoiados na cama ela começou a sussurrar melancólica. - Desculpa Katsuki, só me dê mais umas horas. Juro que vou explicar... Ao menos tentar.

Graças a Deus a castanha pegou o número de Chie, precisava encontrá-la e perguntar o que fazer agora, olhou as horas e eram exatamente 5h da manhã. Decidiu tomar um rápido banho gelado para tirar o efeito da bebida e logo que colocou uma roupa, pegou a chave do carro e saiu de casa.

Estacionou o carro em frente a uma floricultura - fechada - e pegou o celular para mandar uma mensagem para Chie perguntando se podiam se ver. Deitou a cabeça no volante suspirando cansada, sua convivência com Bakugou era como andar em vidros para ele não desconfiar de nada, mas no final não demorou uma semana para ele descobrir. O que ela esperava afinal? Katsuki é um herói incrivelmente inteligente, era lógico ele descobrir.

Mas tinha que ser agora?

Ouviu o celular vibrar e percebeu que Chie a respondeu. Arqueou as sobrancelhas pela rapidez, imaginava que a garota estaria dormindo a essa hora.

- Uravity-San? Tem algo errado, certo?

- É... Mais ou menos isso.

- Posso vê-la agora, se quiser.

- É muito cedo, não?

- Por mim tanto faz, precisa de uma desculpa?

- Você entende as coisas muito rápido, eu passo aí para te buscar e vamos uma cafeteira 24h.

- Tudo bem, aqui minha localização.

Coçou os olhos rapidamente e ligou o carro seguindo as coordenadas do GPS. Parou em frente a uma casa de dois andares verde clara, em frente a ao portão branco estava Chie Watanabe, ela usava uma roupa totalmente preta cobrindo todo seu corpo como sempre.

Efeito Borboleta Onde histórias criam vida. Descubra agora