noite de acasos - newtmas

máscaras e emoções.

Thomas estava a poucos passos de entrar no grande salão de festa e relutava contra sua vontade.

Sua respiração ficava descompensada, e pelo o que via de pessoas adentrando ali, o lugar estava terrível de cheio.

– Vamos lá, Thom. Você consegue. – a voz calma de sua melhor amiga se fez presente em seus ouvidos.

Respirou contando até cinco e assentiu em concordância para a menor.

A noite do baile aristrocatico era bastante comum naquela região de Londres. Com o intuito de divertir os jovens a moda antiga, o baile também era feito para recolher doações das grandes famílias e até mesmo formar alianças, fazendo o grupo de jovens se relacionarem de uma forma ou de outra.

Nesse ano em específico a festa continha o tema de baile de máscaras, tendo a graça de justamente não mostrarem sua verdadeira face. O que de certa forma trazia mais curiosidade para os jovens cheios de hormônios.

Ao adentrar o grande salão, Thomas pôde notar com precisão cada detalhe exposto. Tudo feito da forma mais delicada e agradável possível.

– O que acha de tentarmos a sorte e procurar alguns de nossos amigos? - sua acompanhante sussurrou enquanto ambos andavam e hora ou outra cumprimentavam alguém. – Ouvi dizer que o Frypan estaria com uma máscara azul feito o mar!

– Achei que a graça era não saberem quem somos, – ele riu baixo – mas acho uma boa ideia.

...

p.o.v. thomas.

Andávamos em meio ao local com as diversas trilhas sonoras de música erudita. Por mais que eu não admitisse, tudo o que fazia menção ao passado me encantava e fazia meu corpo relaxar de uma forma inexplicável.

- Tessa? - Frypan chamava o nome falso de minha amiga, esta que sorriu de forma animada e correu para perto do garoto que se encontrava com suas melhores roupas.

– Ora senhor, eu estava lhe procurando! – sorriu de forma tímida e o analisou por completo. – E uau, você está um verdadeiro príncipe!

– Nunca achei que fosse ouvir isso vestindo as roupas velhas de meu avô, mas eu agradeço. – pegou gentilmente na mão da garota e deu-lhe um beijo. - Chegaram há muito tempo?

– De forma alguma! Eu e o Sam tivemos um imprevisto e ficamos mais tempo lá fora.

– Ah, entendo. – ele reprimiu os lábios e tornou o olhar para mim, que mantinha a atenção sobre meus próprios pés. – Você está bem, certo Sam?

– Claro. – confirmei num fio. – Eu estou ótimo.

– Pois bem, você já ouviu sobre algum de nossos amigos? – Teresa mudou de assunto.

– Ouvi dizer que Gally está de acompanhante com Brenda. – ele sussurrou, apesar de não ter quase ninguém por perto. – E que ela está com uma máscara que vale mais do que todo dinheiro arrecadado daqui!

– Certeza que só quer se mostrar para as pessoas! – a garota revirou os olhos irritada. – E ela ainda fez questão de roubar nosso amigo!

– O pai dela é um dos fundadores junto com o de Sam, é óbvio que ela iria fazer isso. Vive sobre beleza.

– Santa madre, eu ainda a puxo pelos cabelos!