|11|Sweet Disposition|Peter Pevensie|As Crônicas De Nárnia

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Shipper: Princesa (S/n) & Peter Pevensie;

Narradora on:

Quando o rei supremo Peter atingiu a idade avançada de 21 anos, todo o reino de Cair Paravel declarou que não esperava nada menos de que o rei se casasse. Era costume não apenas na cultura narniana, mas também nos outros ambientes políticos, os reis e as rainhas se casarem nessa época. Peter tentou encontrar alguém adequado, ou pelo menos tolerável, para se casar, mas todas as princesas com as quais ele entrou em contato eram desagradáveis, rudes ou totalmente detestáveis ​​aos olhos de Peter. 

Aslan começou a ficar impaciente com o garoto de cabelos cor de areia, tão impaciente que arranjou um casamento contra a vontade de Peter. O nome dela era Princesa (S/n) de Calormen, um reino oposto ao sul de Cair Paravel. Cair Paravel e Calormen estavam à beira da guerra, pois Calormen queria invadir e conquistar Cair Paravel. Isso encheu Nárnia de ansiedade, especialmente Edmundo e Pedro, de modo que Aslam achou por bem evitar a guerra. 

(S/n) era uma ótima princesa, ela parecia doce e gentil, mas misteriosa e obstinada. Algo sobre a tonalidade de seus olhos e o balanço de seus quadris poderia deixar uma sala de generais do exército atordoada. Sua fala estava cheia de cristais de açúcar, mas suas ações eram semelhantes a arame farpado opaco. Já, sua língua afiada de poças de lava quente e chuva ácida era tão boa, quase pecaminosa. Frases semelhantes a penas colocavam band-aids sobre as ações de seu pai, o Rei dos Calormen, sem expor os próprios sentimentos de (S/n) sobre as questões, nem revelar sua posição política na maioria das coisas. Ela era um quebra-cabeça dolorosamente neutro, que foi entregue a Peter Pevensie para resolver. 

Peter não sabia como se sentir quando (S/n) chegou a Cair Paravel, ela era uma forte figura política em uma sociedade que queria aniquilar tudo o que ele amava. Mesmo assim, Susan o convenceu a dar uma chance à garota ela era apenas uma "criança" como o resto deles. 

-É exatamente isso. -Respondeu Peter, o enxame de ansiedades embaçando sua linha de pensamento. -Ela não age exatamente assim.

Susan apenas curvou a boca para o lado e colocou a mão no ombro do irmão mais velho. Peter observou como ela se parecia com Lucy e como suas palavras otimistas soavam como se tivessem vindo da menina. 

-Ela pode te surpreender, eu apenas manteria a mente aberta. Certamente, não pode ser tão ruim. Basta pensar um pouco.

-Pense em quê? -As trombetas explodiram na entrada do reino, sinalizando que a Princesa (S/n) havia acabado de chegar. 

-Tudo. Você parece agir sem pensar, então desacelere de vez em quando. -Peter olhou para ela. -Só estou tentando ser realista, Pete. 

O canto de sua boca torceu ligeiramente para cima. -Não, você está tentando ser inteligente. Como sempre.

-Acho que isso significa que sou sempre inteligente, então.

***

Quanto mais o casamento ficava no passado, mais perto Peter ficava de (S/n). Suas personalidades se complementavam lindamente. O salto determinado e forte de Peter para a natureza desconhecida facilmente contrastada e tecida na personalidade suave, gentil e misteriosa de (S/n). Peter nunca sabia o que (S/n) diria a seguir, e ela nunca sabia o que ele faria a seguir. Mas, tenha certeza, onde um da realeza estava, o outro estava a poucos passos de distância. Se isso era por formalidades narnianas ou por amor, (S/n) não tinha certeza. 

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