|02|The Pain Of Secret Keeping| Thomas Shelby| Peaky Blinders

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Shipper: (S/n) Collins & Thomas Shelby;

Narradora on:

-O que há de errado?

(S/n) ergueu os olhos da papelada para ver Polly parada na frente de sua mesa. A casa de apostas estava começando a esvaziar quando todos saíram para almoçar, deixando as duas praticamente sozinhas. A jovem encolheu os ombros.

-Nada.

-Não me venha com essa merda, (S/n).- A mulher mais velha balançou a cabeça. -Você tem lido o mesmo documento nos últimos vinte minutos.

-Talvez eu não os entenda.- Ela argumentou.

Polly cruzou os braços sobre o peito enquanto se inclinava contra uma mesa atrás dela, os olhos fixos na esposa de seu sobrinho.

-Por favor, não aja como um idiota. O que está errado?- Ela perguntou novamente, a preocupação refletindo em seus olhos.

Um suspiro de derrota separou os lábios de (S/n) quando o papel caiu de seus dedos e ela se recostou na cadeira. Um momento de silêncio encheu a sala antes que ela pudesse pensar nas palavras certas para dizer. Não importa como ela expressou a pergunta, isso a fez se sentir culpada por ter que perguntar.

-Há algo acontecendo que eu deva saber?

Levantando uma sobrancelha, a morena procurou em seus bolsos por seu maço de cigarros.

-Eu não acredito.- ela murmurou assim que o cigarro foi encontrado e foi colocado entre seus lábios.-Tommy provavelmente diz mais a você do que a mim.

-Ele não me diz nada ... não mais.- Afirmou ela. Já fazia muito tempo que o casal não tinha uma conversa real. Era sempre uma conversa fiada, uma conversa fiada que fazia (S/n) se sentir como se fossem estranhos um para o outro.

-O que você quer dizer, (S/a)? Tommy ama você e se...

-E se ele não está falando comigo, provavelmente há um bom motivo?- (S/n) terminou a frase.-Não me venha com essa merda, Polly! Tommy não fala comigo a menos que seja necessário! É como se eu fosse casado com um maldito estranho! Eu não sei o que está acontecendo com ele. Eu não sei se ele está feliz ou triste ou qualquer outra coisa. Nós nos sentamos frente a frente no jantar e ele vai olhar para qualquer coisa menos para mim, então não finja que ele tem um bom motivo para essa merda, eu sei que ele não tem.

A mulher suspirou antes de demorar um pouco trago de seu cigarro.-Você já tentou falar com ele sobre isso?

Essa era a última coisa que (S/n) queria fazer. Ela tinha certeza de que a conversa só iria levá-la às lágrimas e arruinar seu casamento. Balançando a cabeça, ela soltou um suspiro trêmulo. -Não. Não, eu não fiz e eu não quero.

-Por quê? Nada poderia piorar as coisas.- Polly sabia que isso era mentira, seu sobrinho sempre teve um jeito de piorar as coisas.

-Porque Finn me disse que Tommy tem passado muito tempo com Lizzie fora do trabalho. Eles foram jantar pelo menos três vezes esta semana. Eu verifiquei com o restaurante em que eles estavam, Finn não está deixando sua imaginação tirar o melhor dele.- (S/n) se levantou de sua mesa e foi até a mesa de John, onde tirou uma garrafa de uísque de uma das gavetas. -Aquelas noites que ele passou com ela foram noites em que ele disse que estava ocupado com negócios. Obviamente, ela era esse negócio.

Polly balançou a cabeça em descrença. Ela tinha visto como Tommy tinha se apaixonado por (S/n) desde o momento em que pôs os olhos nela e ela nunca teria pensado que ele faria uma coisa dessas. Mas parecia que ultimamente ninguém conhecia o homem tão bem quanto eles pensavam.

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