|04| Paris On The Rain| Edmundo Pevensie| Crônicas De Nárnia

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Shipper: (S/n) Gring & Edmundo Pevensie;

Narradora on:

Pacífica.

Era como eu me sentia sentada em uma colina que dava uma bela vista de Nárnia. Abaixo pude ver o campo de batalha. Onde tudo aconteceu. Onde eu, Caspian, os reis e rainhas do passado e muitos narnianos lutamos para salvar nossa casa, para salvar nosso povo, e vencemos vitoriosamente.

O céu destacado com um tom laranja, com nuvens girando em várias direções. Como uma pintura.

Uma leve brisa passou por mim, soltei um suspiro, fechando meus olhos. Sim. Realmente era pacífico. O silêncio quase me fez querer cair na terra dos sonhos.

Mas logo aquele silêncio foi quebrado com um grito vindo do fundo da garganta. Com os olhos bem abertos, olhei ao meu redor para encontrar a fonte do som, apenas para travar o olhar naqueles olhos de chocolate quente.

Edmundo.

-Sua majestade...- Eu me levanto curvando-me para ele.

Ele riu. Colocando a mão no meu ombro, ele lentamente me empurrou de volta para a grama, ficando confortável ao meu lado.

Franzindo o nariz e as sobrancelhas, ele zombou: -Pensei ter dito para você não me chamar assim...

Rindo para mim mesma, revirei os olhos de brincadeira, olhando de volta para a vista na nossa frente.

-É lindo, não é?

-Sim...-Ele suspirou. Ao olhar para ele, eu não pude deixar de sorrir para mim mesma. Com os olhos fechados, os cílios vibrando levemente contra sua pele. Os cachos castanhos dançando suavemente ao redor de sua cabeça com a brisa. Suas sardas em exibição quase como uma obra de arte. E seus lábios rosados ​​e macios entreabertos.

Sim. Era de tirar o fôlego.

Anos de amizade, fazendo absolutamente tudo juntos. Com o tempo, consegui captar sentimentos pelo menino. Lúcia sendo a primeira a notar. Ela estava mais animada do que eu, o que era absolutamente adorável de assistir. Susana e Pedro descobrindo isso um pouco mais tarde, depois de me verem lançando olhares furtivos para ele constantemente. E logo, isso evoluiu para algo mais. Os sentimentos ficaram mais fortes.

Mas o medo tomou conta de mim. A amizade que tínhamos era tão preciosa para mim e para ele, como ele e seus irmãos dizem.

Então, pensando nas milhões de possibilidades, eu não queria estragar o que tínhamos agora. Então eu mantive meus sentimentos para mim mesmo.

Virando sua cabeça para mim, ele sorriu suavemente. Oh aquele sorriso.

-(S/n)?

-Hmm?

Ele inclinou um pouco a cabeça levantando uma sobrancelha.- Você está me olhando há um bom tempo... Estou começando a achar que você gosta do que vê.-Ele balançou as sobrancelhas de forma engraçada.

Senti um calor subindo pelas minhas bochechas, eu o cutuquei suavemente enquanto revirava meus olhos, tentando esconder o rubor em meu rosto. Mas com a maneira como ele estava me encarando, eu realmente não pude evitar. Limpando a garganta, tentei inventar uma frase.

-Ooh, olhe! Você está corando!- Ele beliscou minhas bochechas.-Você realmente gosta de mim, hein (S/n)?

Golpeando sua mão, eu repassei aquela frase na minha cabeça. Gostar dele? Parte de mim queria pensar que ele estava flertando comigo no segundo em que ele me deu uma piscadela brincalhona. Mas a outra parte de mim sabia que era normal em nossa amizade que ele fosse um pouco pirralho às vezes.

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