Capítulo 1

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Minha vida estava de cabeça para baixo, há alguns dias todas as pessoas de Tóquio haviam sumido misteriosamente.

Eu estava tomando banho para ir no trabalho quando a água do nada fica fria e as luzes se apagaram.

Flashback On

— Ô MÃE — grito e não obtive nenhuma resposta — MÃEE — grito mais uma vez e não escuto resposta

Me enrolo na toalha e saio do banheiro, do quarto desço as escadas e não encontro ela e nem meu pai, suspiro e penso "jesus voltou" fico desesperada e saio na rua em busca outras pessoas e não encontro ninguém.

Flashback Of

Depois desse ocorrido começaram a aparecer jogos, bizarros e violentos, a única coisa boa que tinha acontecido era eu ter conhecido Karube, Usagi, Arisu e Chōta em um jogo. Fazia um tempo que eu não via eles.

No mesmo jogo que nos conhecemos conheci também Aguni, o mesmo me convidou para ir para uma tal de praia, pelo meu potencial com armas, agilidade e coragem.

Meu pai era ex militar e desde criança ele me ensinou tudo que eu sei hoje, sinto tanta falta dele.
Estava caminhando até chegar nessa tal praia, chego na entrada e logo vejo Aguni:

— Olá Jade, me acompanhe

Apenas concordo com a cabeça e o sigo, quando entrei mais adentro da casa vi muitas e muitas pessoas curtindo ao som alto e roupas de praia, coloco minha mão filme no coldre e prosseguimos até entrar em uma sala onde tinha algumas pessoas.

Uma mulher de franja e roupas pretas, uma outra mulher com um shorts preto e blusa branca, fiquei me perguntando por que ninguém ali estava usando roupa de praia igual as outras pessoas.
Havia um cara com uma cara de louco com uma roupa meia colorida e o cabelo grande, um cara todo tatuado e com uma katana na mão que me fez arrepiar inteira de medo e outro menino com o cabelo oxigenado. Tinha certeza que já joguei com ele só não me lembrava o nome e ao lado dele tinha...

Não acredito.

Ali se encontrava ele me olhando com um olhar de deboche, com piercing na sobrancelha e no nariz com sua metralhadora no ombro. Fazia muito tempo que não o via, jamais iria imaginar que o encontraria nessa situação.

— Niragi? — murmuro baixo e ele da um sorriso falso, não sabia se sentia ódio ou nojo dele

— Você é a Jade não é? — O cara com o cabelo grande me olha e eu concordo com a cabeça

— O meu nome é chapeleiro, bem vinda a nossa praia. — Ele faz uma pequena pausa — Aguni me disse que você era muito boa com armas e tinha uma agilidade incrível de se ver, quero que entre para a defesa da nossa praia, a milícia

Olho um pouco confusa para ele e para todos daquela sala, cruzo os braços e abro a boca para falar mas Niragi me interrompe:

— Chapeleiro, Chapeleiro, tem certeza que quer ela na milícia?

Ele se levanta e anda na minha direção ficando muito próximo a mim levantando sua arma e mostrando sua língua revelando seu outro piercing.

— Ela parece ser inexperiente, frágil e que não consegue matar nem uma formiga, não me parece que tem valor

Meu sangue ferve e eu olho para seus olhos

— Olha só fodão, eu sei do meu valor e não preciso provar nada pra ninguém aqui e muito menos pra você, se o seu chefe me colocou dentro do seu grupinho talvez seja porque você não estivesse dando conta do seu próprio trabalho.

Ele me olha com uma fúria nos olhos

— Se mostrar essa língua denovo pra mim eu vou fazer outro furo nela e não vai ser pra colocar um novo piercing

Encaro ele com toda a minha pose de patroa e o vejo dar um sorriso sínico

— Quem você pensa que é pra chegar aqui e me afrontando desse jeito?

— Jade, a mesma pessoa que vai ser a sua coleguinha no grupo — olho para chapeleiro — eu aceito sua proposta

— Essa vai dar trabalho — escuto o garoto do cabelo oxigenado falar e dar um meio sorriso

— Ótimo, Mira vai te acompanhar até ser quarto e te dirá as regras, hoje a noite terá uma grande festa

Todos começam a sair da sala e Mira me acompanha até o meu novo quarto e vai me falando as regras que não se aplicavam a mim por fazer parte da milícia, até ouvir a última "morte aos traidores"

Tava tranquila então, ela me deixa na porta do meu quarto e me deseja boa sorte, murmuro um "obrigada"

Entro, tiro o meu tênis e me levanto para ver o que tinha no guarda roupa até ouvir a porta se fechar com força, me assusto e pego a minha arma apontando:

— Calma gatinha, sou só eu

Niragi fala se aproximando de mim, até ficar muito perto fazendo a ponta da minha Mp5 encostar no seu peito com pressão

— Você fica muito sexy andando com essa arma — Ele morde os lábios

— Acho bom você me deixar em paz, Niragi — falo firme

— Só vim te avisar para não me desafiar e me envergonhar daquele jeito na frente dos outros

— Não posso fazer nada, você é um merdinha que quer se achar o fodão porque anda com uma arma?

Vejo a fúria em seus olhos, ele coloca a mão no meu pescoço e a ponta da arma na minha boca:

— Você tá muito atrevida, não esqueça que eu posso fazer o mesmo que te fiz a um tempinho atrás, você se lembra como foi bom?

— Ainda posso te dar uns tiros seu escroto de merda

— Está avisada.

Ele solta meu pescoço e sai do meu quarto batendo a porta, é não vai ser fácil.

Olá Vidas, não esquecem de meter o dedo na estrelinha, vai me ajudar muitooo, me desculpem os erros. Ao decorrer da história as coisas irão ser reveladas. Obrigada pela atenção e pela estrelinha ⭐

Love In BorderlandOnde histórias criam vida. Descubra agora