Capítulo 4

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𝔔𝔲𝔢𝔯𝔦𝔡𝔬, 𝔦𝔯𝔪𝔞̃𝔬.

𝔈𝔰𝔰𝔢𝔰 𝔡𝔦𝔞𝔰 𝔢𝔲 𝔢𝔰𝔱𝔞𝔳𝔞 𝔩𝔢𝔫𝔡𝔬 𝔬 𝔭𝔯𝔬𝔣𝔢𝔱𝔢 𝔡𝔦𝔞́𝔯𝔦𝔬, 𝔢 𝔞𝔠𝔞𝔟𝔬𝔲 𝔞𝔭𝔞𝔯𝔢𝔠𝔢𝔫𝔡𝔬 𝔲𝔪𝔞 𝔫𝔬𝔱𝔦𝔠𝔦𝔞 𝔢𝔫𝔳𝔬𝔩𝔳𝔢𝔫𝔡𝔬 𝔫𝔬𝔰𝔰𝔬 𝔦𝔯𝔪𝔞̃𝔬, 𝔖𝔦𝔯𝔦𝔲𝔰 𝔒𝔯𝔦𝔬𝔫 𝔅𝔩𝔞𝔠𝔨, 𝔰𝔲𝔞 𝔞𝔪𝔞𝔫𝔱𝔢 𝔢𝔰𝔱𝔞́ 𝔢𝔰𝔭𝔢𝔯𝔞𝔫𝔡𝔬 𝔲𝔪 𝔣𝔦𝔩𝔥𝔬. 𝔖𝔢 𝔫𝔞̃𝔬 𝔪𝔢 𝔢𝔫𝔤𝔞𝔫𝔬, 𝔢𝔩𝔞 𝔣𝔞𝔷 𝔭𝔞𝔯𝔱𝔢 𝔡𝔞 𝔉𝔞𝔪𝔦́𝔩𝔦𝔞 𝔐𝔠𝔨𝔦𝔫𝔫𝔬𝔫, 𝔲𝔪𝔞 𝔣𝔞𝔪𝔦́𝔩𝔦𝔞 𝔭𝔲𝔯𝔬 𝔰𝔞𝔫𝔤𝔲𝔢. 𝔐𝔞𝔪𝔞̃𝔢 𝔢𝔰𝔱𝔞́ 𝔡𝔢𝔰𝔢𝔰𝔭𝔢𝔯𝔞𝔡𝔞 𝔭𝔬𝔯 𝔲𝔪 𝔥𝔢𝔯𝔡𝔢𝔦𝔯𝔬 𝔠𝔬𝔪 𝔬 𝔰𝔬𝔟𝔯𝔢𝔫𝔬𝔪𝔢 𝔅𝔩𝔞𝔠𝔨, 𝔦𝔫𝔣𝔢𝔩𝔦𝔷𝔪𝔢𝔫𝔱𝔢 𝔦𝔰𝔰𝔬 𝔞𝔡𝔦𝔞𝔫𝔱𝔞𝔯𝔦𝔞 𝔰𝔲𝔞 𝔳𝔬𝔩𝔱𝔞 𝔭𝔞𝔯𝔞 𝔏𝔬𝔫𝔡𝔯𝔢𝔰, 𝔪𝔞𝔰 𝔞𝔠𝔯𝔢𝔡𝔦𝔱𝔬 𝔮𝔲𝔢 𝔰𝔢𝔧𝔞 𝔭𝔬𝔯 𝔲𝔪 𝔟𝔬𝔪 𝔪𝔬𝔱𝔦𝔳𝔬.

𝔈𝔰𝔭𝔢𝔯𝔬 𝔮𝔲𝔢 𝔬𝔰 𝔞𝔳𝔦𝔰𝔢, 𝔰𝔢𝔦 𝔮𝔲𝔢 𝔢𝔰𝔰𝔞 𝔫𝔬𝔱𝔦𝔠𝔦𝔞 𝔭𝔬𝔡𝔢 𝔠𝔥𝔢𝔤𝔞𝔯 𝔩𝔬𝔤𝔬 𝔫𝔞 𝔪𝔞𝔪𝔞̃𝔢, 𝔢𝔫𝔱𝔞̃𝔬 𝔭𝔢𝔠̧𝔬 𝔮𝔲𝔢 𝔳𝔢𝔫𝔥𝔞 𝔠𝔬𝔪 𝔭𝔯𝔢𝔰𝔰𝔞 𝔢 𝔬𝔰 𝔞𝔳𝔦𝔰𝔢 𝔰𝔬𝔟𝔯𝔢 𝔬 𝔠𝔢𝔯𝔱𝔬 𝔭𝔢𝔯𝔦𝔤𝔬 𝔮𝔲𝔢 𝔞 𝔠𝔯𝔦𝔞𝔫𝔠̧𝔞 𝔰𝔬𝔣𝔯𝔢.

𝔄𝔰𝔰𝔦𝔫𝔞𝔡𝔬: 𝔖𝔲𝔞 𝔔𝔲𝔢𝔯𝔦𝔡𝔞 𝔦𝔯𝔪𝔞̃,
ℭ𝔢𝔩𝔢𝔰𝔱𝔢 𝔄𝔫𝔱𝔬𝔫𝔦𝔢𝔱𝔱𝔢 𝔅𝔩𝔞𝔠𝔨.

POV: CELESTE

Fechei a carta e pedi para que Hawkings enviasse a carta. Me levantei da escrivaninha, e queimei a noticia do Profeta Diário, minha mãe estava começando a ficar louca, isso não poderia negar. Desci as gigantes escadas e atravessei a mansão Black.

- Onde pensa que está indo Celeste?

- Ao celeiro, pensei em cavalgar esta tarde.

- Damas não andam a cavalo. - Walburga disse sem tirar os olhos do livro.

- Ah Merlin! Em qual século estamos?

Ela abaixou o livro.

- Sei muito bem em qual século estamos, e antes que pense, não me interrompa. Você poderia ser igual a garota que os Malfoy estão cuidando, ela toca violino, piano e sabe perfeitamente como tomar chá.

- Eu nem conheço a garota, espero para que por favor não me compare a uma orfã qualquer.

- Narcisa conseguiu educar uma traidora de sangue...

- Não me compare com aquela desmiolada, estou sendo a filha perfeita a dias, por favor me deixe ir andar a cavalo, é um esporte muito fino por sinal.

Walburga bufou.

- Volte antes da cinco, temos um jantar importante esta noite. - Saberia que haveria coisa, porém apenas ignorei o fato.

Fui até os estábulos, me aproximei do meu cavalo, era um grande e preto, bem inteligente e veloz por sinal. Coloquei a sela e as rédeas, e montei. Fui indo em direção do pasto, o terreno de onde minha mãe cresceu era enorme, as vezes ficava me perguntando como foi a infância dela. O Vento no meu rosto era uma sensação perfeita, raramente me sentia livre, a maioria das vezes quando me sentia assim, eu estava em Durmstrang. Olhei no relógio, eram quase cinco horas, fiz sinal para o cavalo andar mais rápido. Deixei Poseidon nos estábulos e fui correndo para casa.

- Está atrasada Celeste. - Minha mãe disse.

- Apenas alguns minutos. - Falei.

- Damas nunca se atrasam, agora suba e vai para um banho, cheira a grama e cavalo.

Abaixei a cabeça e subi. Havia uma criada lá, Adelaide, uma mulher bonita e nova, com cabelo castanho claro e olhos cor de âmbar. Raramente ela ficava no meu quarto, apenas quando tinha grandes eventos, o que seria aquele jantar?

- Boa tarde senhora, preparei seu banho do jeito que sua mãe diz que você gosta.

- Não precisa dessa formalidade, me chame apenas de Celeste.

- Ah sim...

- Poderia me dizer qual seria o evento que minha mãe planejou?

- Sinto muito senhora, porém não sei.

- Obrigada. - Fui em direção do banheiro, e entrei no banheiro. O Cheiro relaxante da lavanda me dava vontade de ficar lá para sempre. Coloquei um roupão e saí do banheiro.

Me sentei na penteadeira, Adelaide começou a mexer no cabelo, ela prendeu metade com uma fivela toda brilhante e fez uns cachos na parte debaixo. No rosto ela fez uma maquiagem leve e pintou a minha unha com cores claras.

- Ponha o vestido. - Ela disse me entregando o cabide com a roupa.

Fui até o banheiro e vi, era um vestido azul com algumas flores, coloquei. Era de manga curta e ia até o joelho.

- Não estou desconfortável, porém isso prova que ela não conhece a própria filha. - Falei. Adelaide riu.

- Está linda, digna da realeza.

Coloquei um sapato nude, de salto fino. Desci as escadas, Walburga estava bem arrumada, estranhei.

- Você poderia me dizer o que está acontecendo?

- Irá descobrir. Vamos para o carro.

Entramos no carro.

- É muito longe?

- Teremos que pegar a balsa, terá uma noite conturbada, se quiser pode dormir.

Não dormi, fiquei observando o caminho por um bom tempo, preferiria mil vezes seguir o negócio da família do que participar das loucuras de minha mãe. Boa parte da visão era de Campos.

Meu coração parou quando o carro passou por um portão grande, estávamos entrando em castelo, e eu estava mais perdida que qualquer pessoa naquele local.

A Outra BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora