Capitulo 7: O plano.

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POV: CELESTE

Eu e Adam andávamos pelo Jardim, ambos sem graça e não tendo ideia do que fazer, pois todos os assuntos que poderíamos usar foram descartados na primeira conversa. Resolvi usar calça naquele dia,  obviamente minha mãe reprovou, mas nada disso deixou minha roupa menos fina. Me virei para Adam. 

- Poderíamos ter um plano. - Falei.

- O que quer dizer com isto? - Perguntou confuso. 

Me sentei em um banco, e ele fez o mesmo. 

- Podemos ter um plano, por que nossos pais não iram nos ouvir de qualquer maneira, iremos criar um plano. - Respondi

- Qual seria seu plano? 

- Bom, aumentamos nossos encontramos, ficamos fazendo qualquer coisa, mas ficamos juntos, seremos vistos juntos, e iremos agir como se estivéssemos juntos, mesmo não estando. Minha mãe nunca fica satisfeita, então varias coisas desse compromisso, ela não aceitaria. 

- Do tipo? 

- Você é trouxa, e Walburga acredita na pureza de sangue, se não fosse da realeza nem estaríamos aqui, pois o que ela pretende fazer é subir meus estados, e ela não vai esquecer tão facilmente do fato de você  ser trouxa, e não praticar magia. 

- Ainda não entendi. 

- Bom, quanto mais me nego a fazer uma coisa, ela faz mas essa coisa, e se eu neguei no começo e faço depois, ela muda bruscamente de ideia. 

- Então se você parecer feliz com isso, ela vai mudar de ideia? Que mãe é essa? 

Engoli seco. 

- A minha. - Respondi. 

- Acho melhor voltarmos, venho acompanhada hoje?

- Não. - Respondi indo em direção do salão principal. 

- Como foi a conversa? - Rainha Amélia perguntou, sorri. 

- Foi absolutamente perfeita. - Respondi. 

- Que ótimo. - Ela disse. 

- Adeus. - Respondi, e saí do palácio. 

A viagem de carro era longa e cansativa, mas era bom saber que ao chegar em casa teria silencio de calma, para fazer o que quisesse. 

Depois de algum tempo, finalmente cheguei, entrei em casa e me deparei com Regulo conversando com um amigo. 

- Oi. - Reg disse. 

- Oi. - Respondi. - O que ele está fazendo aqui? 

Os olhos castanhos esverdeados me encaram com diversão. 

- Não posso mais visitar meu melhor amigo, na casa dele? - Perguntou Mark. 

- Ele não mora aqui. - Respondi. 

- Você não é dona de tudo sabe? 

- Sim, eu sei. - Falei. - Adeus Costance, tenho coisas melhores para fazer. 

- Adeus Black. 

Fui em direção do meu quarto calmamente.

A Outra BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora