CAPÍTULO | 02

53 7 12
                                    

Continue sonhando,
não pare de respirar,
enfrente esses demônios.

- The Neighbourhood

- The Neighbourhood

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

TAYLOR JONES

O barulho estridente vindo do meu celular me alertava que o dia já começara. E junto a ele, o início de mais um ano letivo. 

Estendi o braço direito pescando o celular – que berrava um som irritante o bastante para me acordar –, em cima da pequena mesinha ao lado da minha cama. Ao desligar o alarme, fechei os olhos agressivamente por conta da claridade vinda da tela

Talvez eu tivesse acabado de ficar cega

O horário 07:01 brilhava na tela. Eu me conhecia bem o bastante para saber que não iria me levantar agora.

Minha cabeça latejava

Soltei um bocejo preguiçoso e tampei minha cabeça com o travesseiro macio, abafando todos os sons presentes, caindo logo depois no sono novamente. O que não adiantou de nada. Já que antes que eu pudesse desfrutar de algum descanso, o segundo alarme soou em meus ouvidos. Mais alto e mais insuportável que o primeiro.

Novamente, o horário 07:16 brilhou na tela

— ARGHH!

Emiti um grunhido rouco em reprovação e desliguei o segundo alarme, me virando para o teto branco, no qual, pendia um lustre de pedras brilhantes que reluziam a luz do sol que entrava pelas finas cortinas

Fitei o teto por alguns segundos, antes de raspar todo o resto de coragem que ainda restava em mim, e levantar.

Saí da cama e fiz meus passos até o banheiro do quarto. De frente para o reflexo no grande espelho da parede pude concluir que o que eu via não era nada agradável. Olheiras pesadas eram notáveis abaixo dos meus olhos castanhos, os cabelos emaranhados no que deveria ser um coque acompanhado por fios desegrenhados, definiam bem minha atual aparência.

Ignorei meu reflexo deplorável, entrando no box do chuveiro. E girei o registro, deixando que água quente levasse todo o sono e cheiro de álcool que ainda habitavam em mim. Depois de enrolar o máximo que pude, saí do box enrolada em uma toalha felpuda, e caminhei até o closet. O uniforme da Galathy High estava perfeitamente passado em cima do estofado branco.

O conjunto consistia em uma saia quadriculada acima do joelho, o blazer vermelho vinho com o brasão Galathy no peito, e uma camisa branca social. Ah, e claro, sem esquecer o lacinho – que por sinal, era ridículo – no colarinho.

Little MonstersOnde histórias criam vida. Descubra agora