[ N/I ] Oi pessoal ! Esta parte do capítulo é bem menor, já que o capítulo teve que ser dividido em duas parte, eu diria até que não curti muito pois ficou meio parado, prometo que o próximo será bem melhor e que não vou demorar á postar. Falta pouco para a história de fato começar ;) Boa leitura amores!
Quando as portas do elevador voltaram á se abrir, caminhamos um pouco mais até pararmos em frente á uma porta de madeira escura, com uma placa de metal escrita em letras medianas: " Dr. Andrew James Carter - Pediatria ".
- Pediatria? - Fiquei surpresa.
- O que? Não posso gostar de crianças? - perguntou ele
Pareceu desapontado, então me apressei logo em explicar meu espanto.
- Não é isso, é só que para mim já foi um susto descobrir que você com esse seu cérebro de ervilha conseguiu um diploma em Medicina. Agora descobrir que você gosta de crianças e é Pediátra foi tipo ... Uou!! - expliquei ainda processando aquela enxurrada de informações.
- Então você me acha um cara do tipo ... uou! - perguntou ele com um sorriso sacana de lado hipnotizante.
Na verdade, eu achava sim ele um cara incrível, se ele não fosse tão idiota talvez seria quase perfeito... Quase! Mas ele não precisa saber disso, certo?
- Não, eu não acho você um cara do tipo ... Uou! - tentei soar convincente - Você está meio distante dessa definição - " Que bela mentirosa você é, hein Alissa!" minha mente gritou.
- Vou fingir que acredito - Carter disse apressando-se para abrir a porta e entrar no consultório.
Só depois foi que percebi que havia pessoas ao nosso redor : A sua secretária ruiva nos olhava ( quero dizer "olhava o Andrew ) boquiaberta , além dela, crianças e seus pais que aguardava pelo atendimento também encaravam o médico. Deveriam está repensando se realmente gostariam que seus filhos fossem consultados por um lunático.
Por conta disso ( ou talvez por está de saco cheio da minha companhia) Andrew fechou a porta antes mesmo que eu pudesse entrar no consultório. Tive que entrar á minha maneira.
- Você atravessa portas também? - Foi uma pergunta retórica, já que ele acabou de saber a resposta.
- Garoto esperto - Afirmei sem ânimo - Por que bateu a porta na minha cara? Eu entraria de qualquer forma mesmo - disse convencida empinando o nariz.
- Primeiro, porque eu realmente tinha esperanças de ficar livre de você ao menos dentro do meu consultório! - alterou-se mas logo controlou o tom de voz - E segundo, porque... - relutou , mas concluiu a explicação - Seria muito estranho para as pessoas lá fora, me ver abrindo a porta e esperando que um "nada" entrasse para por fim fechar - disse ele um pouco mais tranquilo.
- Eu não sou um "nada"- falei realmente chateada, não gosto que me tratem como tal coisa ( ou como coisa alguma, que é o que me lembra esse termo) - E depois, todo mundo aqui já viu você falando "sozinho" - fiz aspas com os dedos - pelos corredores. Acredite, abrir a porta é o de menos, com certeza eles acham que você é um alucinado - Conclui.
Ele pareceu concordar comigo neste aspecto, mas ao que me parece ele nunca admitiria isso em voz alta.
- Por favor... Me deixa em paz! - Pediu, ele passando as duas mãos pelo rosto, olhos fechados e suspirando cansado.
- Eu não posso - minha voz saiu igualmente cansada de repetir aquele discurso.
Ele sacudia a cabeça negativamente, passou a mão em seus cabelos, bagunçando-os, e me encarou por breves segundos até o telefone deviar sua atenção, se dirigiu até sua mesa para atender a chamada.
- Oi... Sim... Não, está tudo bem... Sim, fique tranquila... Mande-o entrar... Obrigado - E desligou - Posso te pedir um favor? - Perguntou á mim.
- Depende do que seja - cruzei os braços desconfiada.
- Poderia me deixar fazer o meu trabalho sem causar nenhum transtorno? Eu quero ajudar aquelas crianças lá fora e preciso muito me concentrar, então por favor, pode fazer isso? - Não sei se foi o modo como ele pediu aquilo, se foi a razão do pedido, ou até mesmo a maneira como ele me olhou ao me pedir aquele favor.
Só sei que me senti meio mal por atormentar a mente dele, o jeito que ele me pediu aquilo o fez parecer tão cansado e fofo, de uma maneira que só ele poderia ser.
Sentir meu sangue congelar em minhas veias, ao mesmo tempo que o olhar dele me aquecia a alma e fazia meu coração praticamente sambar dentro do peito.
- Claro, por mim tudo bem - minha voz saiu meio sussurada.
Ele sorriu lindamente e agradeceu.
- Obrigado - e então o encanto se quebrou - Agora suma da minha frente!
Fiquei pasma, onde estava o cara fofo de segundos atrás? Logo em seguida foi tudo muito rápido, a porta se abriu revelando um garotinho de mais ou menos cinco anos acompanhado de sua mãe.
E Eu sumi sim, mas não por que ele " mandou", o paciente apareceu e como sou uma garota de palavra desapareci, mas não antes de proferir um "idiota" para Andrew, e enfim, sai de sua vista.
[N/F] Então é isso, mais uma vez desculpas pelo capítulo curto... Vocês ainda não esclareceram minhas dúvidas do capítulo anterior, se puderem me responder seria ótimo, é importante para mim. No próximo capítulo novidades estão por vir, aguardem. Por hoje é só, até a próxima att! xoxo
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Passion Unexpectedly
Fantasy"O Feitiço virou contra o Feiticeiro" Certamente você já ouviu este ditado ao menos uma vez na sua vida. Isso de fato acontece com Alissa, uma cupido enviada para a difícil missão de encontrar um par ideal para Andrew Carter. Após ter sido abandonad...