Um Caso Complicado

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N/I  Oi  de novo gente! Capítulo dedicado especialmente para a minha fã Nº1 Ana Flávia, obg pelo carinho linda... Bem, espero que gostem. Boa leitura :)

Ao chegar no apartamento de Andrew, devo dizer que fiquei surpresa com tamanha organização; o local não sugeria que ali morava um homem jovem e solteiro. Nada de restos de comida na sala,na cozinha sua pia praticamente reluzia de tão limpa que estava. O escritório, próximo á sala, possui uma estante repleta  de livros dos mais variados tipos, que vai desde livros de medicina á clássicos da literatura, o que me leva á crer que ele seja um homem culto e inteligente. Estava tão hipnotizada com os livros que só depois de alguns instantes percebi gritos, aliás gritos femininos com ar de fúria...

- É ISSO MESMO QUE ESTOU VENDO? VOCÊ ESTÁ MESMO ME MANDANDO EMBORA? - Gritou a desconhecida em ênfase no "mesmo"

Me aproximei para observar a cena mais de perto, através da fresta da porta; a vista não era muito boa, já que só poderia enxergá-los de longe.

- Exatamente - Disse ele tranquilamente, como se nada estivesse acontecendo, e com uma calma invejável - Eu achei que você soubesse que seria apenas uma noite e nada mais, mas  você não é tão inteligente quanto aparenta- Disse ele a loira curiosa em sua frente.

-SEU DESGRAÇADO, COMO OUSA ME TRATAR DESSA MANEIRA?- Dizendo isso, ela deixa seus dedos tatuarem o rosto do idiota com um sonoro tapa.

-Não se preocupe - Diz ela em um tom de voz controlado, com uma mistura de falsa calma e raiva contida - Você não voltará a me ver novamente, nunca fui tão humilhada em toda minha vida!- Dizendo isso ela sai pisando duro até o elevador.

-Mulher maluca- Diz ele fechando a porta e massageando o local do tapa.- Ela sabe como dar um tapa, essa tem a mão pesada - Disse ele rindo e se dirigindo ao escritório.

Tratei logo de me esconder, preciso fazer minha aparição de forma correta, certo? Se bem que não era necessário me esconder, já que ele nem ao menos olhou na direção na qual eu estava. Só então, seguindo-o com o olhar, foi que percebi a existência de um minibar  dentro do escritório, com muitas garrafas de bebidas vazias também.Ele já estava terminando seu wisk quando resolvi me fazer presente.

-Alcool à essa hora do dia não deve fazer muito bem. Você não tem amor ao seu fígado?-Digo á ele.

-Achei que tinha mandado você...- Vira-se, e completa a frase em um tom mais leve do que o natural -  Ir embora...

A  afirmação dele, estava mais para uma dúvida do que uma certeza, então apressei-me em responder.

-Não, você mandou ela embora - falei apontando para a sala além da porta onde instantes atrás ele expulsava uma loira.

Ele me encarou por alguns instantes, em seguida encarou o copo já vazio, piscou os olhos diversas vezes, incrédulo por estar falando com uma garota vestida de branco, com um par de asas e uma coroa de flores na cabeça.

-Quem.. Ou melhor, O qué é você? E porque estou falando com você? -Perguntou um Andrew, abismado e confuso, eu ri da sua cara apavorada e respondi.

- Sou Alissa, e bom... Sou uma cupido que foi enviada para ajudar você á encontrar o amor.

E então, ele ri..  não, " ri " é leve demais. Ele gargalhou, e muito! Eu não compreendi a razão do ataque de risos, a risada foi tanta, que o cara já estava com falta de ar e buscando o apoio no balcão do minibar.

- Já está recuperado da risada expontânea ou irá precisar de um pouco mais de tempo? - Pergunto sem entender o motivo de tantos risos. Depois de se recuperar, ele me responde...

- Eu estou bem - diz entre as risadas restantes - Você tem noção de o quanto louco isso soa? Eu estou parado no meu escritório, falando com uma alucinação! Você não existe, e ainda assim estou conversando com você sobre "encontrar o amor" - disse ele fazendo aspas com os dedos - Foi uma ótima piada, conhece alguma sobre sogras? - me interrogou ainda rindo.

- Não conheço nenhuma piada de sogras - respondo com um sorriso irônico - Mas conheço uma piada de bêbado, e ele está na minha frente rindo feito um pateta.

- Ei, não sou uma piada, e muito menos um bêbado! - diz ele ofendido, ta... agora foi a minha vez de rir.

- Falou o cara que bebe wisk pela manhã, e tem um mini bar ao lado da mesa do escritório - digo rindo.

- O fato de possuir um mini bar no meu escritório não significa dizer que sou um bêbado, e eu bebo por esporte - Me explicou indignado.

- Se você bebesse " por esporte" - digo fazendo aspas com meus dedos - Você com certeza merece uma medalha de ouro nas Olimpíadas - digo apontando para as garrafas de wisk no lixeiro, presumo que foram consumidos ainda nesta semana.

- Primeiro de tudo - ele começa a dizer - Eu não consumi tudo isso sozinho -  e aponta para o lixeiro, me fazendo lembrar de que costuma receber algumas "amigas" por aqui - Segundo, não sei o porque de está falando com uma alucinação, então por favor desapareça! - Falou sério. Confesso que fiquei ofendida, o fato dele ser um incrédulo, não significa dizer que eu não exista.

- Eu vou fechar meus olhos e quando abrí-los novamente você terá desaparecido - disse ele fechando os olhos e iniciando sua contagem - Um... dois... três - abre os olhos , deixa o copo no balcão do minibar e vai direto para o sofá suspirando aliviando por eu realmente ter sumido. Só não saí de lá.

- O fato de não está me enchergando ajuda você a aceitar essa situação?

Depois de me procurar por cada canto do cômodo, ele grita.

- SERÁ QUE VOCÊ PODERIA, POR FAVOR ME DEIXAR EM PAZ? - Reapareço sentada ao seu lado no sofá e respondo.

- Não mesmo. Só vou desaparecer quando você encontrar o amor da sua vida, até lá não estará livre de mim.

- Você sabe que está perdendo seu tempo, não sabe? Não vou me apaixonar porcaria nenhuma, já estou farto da droga do amor. - diz ele sério.

- Não vou te deixar em paz até que se apaixone, nem que pra isso eu tenha que usar  uma flecha, e você não quer viver como um zumbir bobo e feliz para eternidade. - Esse lance de " flecha do amor "  não existe, é apenas um mito, só estou tentando faze-lo aceitar a situação.

- Não vou cair nessa de " flecha do amor "  - responde ele - Nem vou me apaixonar por alguém de novo.

- Eu vou fazer você mudar de opinião. - Afirmo com convicção.

- Pago para ver. - Diz ele em tom de desafio.

- Ótimo! - Digo.

- Ótimo! - Responde ele.

Sumi do apartamento dele, para relaxar em pouco no mundo celestial, mas não estou desistindo, agora é uma questão de honra, vou fazer esse cara se apaixonar por alguém nem que para isso eu tenha que fazer o impossível.  

N/F E então o que acharam? Comentem, favoritem, me façam um sinal de fumaça.. Qualquer coisa, mas apareçam! Preciso saber a opnião de vcs. Isso é tudo. Nos lemos nos comentários (espero .-. ) Até o próximo capítulo! xoxo

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