Plastic Family

Capítulo 5

Autora aviso: não sei se deixei claro ou se esqueci mensionar mas essa  fic é uma revisão de uma outra fic que hoje eu vejo como a pior que eu já fiz, mas bem ela vai continuam no app não pretendo excluir porque gosto de medir o quanto eu consigo progredir, me faz bem🙃, mas então, bora começar logo😄

                                            -ooOoo-

Foi na madrugada do mesmo dia, depois que a Luna foi embora já era quase hora de dormir e antes eu pedi para a Hitomiko me dar um remédio para dor, Bem mais tarde acho que já passava das três da manhã quando eu acordei com um barulho.

Hiroto se levantou da sua cama se escorando nos móveis próximos, do lado de fora do seu quarto ele escutava um barulho que parecia vozes em discussão.

Dr. Elhi: Por que você teve tanta dificuldade para andar até a porta?
Hiroto: Eu tomo alguns remédios...

Ele caminhou lentamente e abriu a porta para sair de seu quarto com um paço em falso Hiroto quase caiu para o outro lado da porta, se recuperando rapidamente do susto Hiroto começou a caminhar em direção ao corredor, e lá ele viu seu pai, sua madrasta e sua irmã mais velha discutindo perto do fim do corredor, Hitomiko parecia que estava prestes a voar encima do pescoço de sua madrasta, elas nunca se deram bem, enquanto isso Sr. Kira tentava acalmar as duas, mas estava falhando vergonhosamente em sua missão, foi quando Sra. Kira no caso a madrasta de Hiroto avançou em Hitomiko, que quase não teve tempo de reação, Hiroto vendo aquilo ficou um pouco desnorteado por alguns segundos, mas logo passou a olhar em volta para procurar algo que possa usar para defender sua irmã de sua madrasta.
Enquanto isso Sr. Kira estava literalmente dando uma surra em Hitomiko, talvez Hitomiko conseguisse se livrar se não estragasse seus pulmões com cigarros, e Sr. Kira era literalmente um inútil naquela situação.
Olhando em volta Hiroto viu uma das garrafas de champanhe de sua madrasta, sem pensar duas vezes Hiroto pegou a garrafa nas mãos e acertou nas costas de sua madrasta fazendo Hitomiko ter tempo de reação e arrancar aquela alcoolizada de cima dela.
Já no chão Sra. Kira avistou a criança que avia lhe acertado aquela garrafada bem em suas costas, em um acesso de raiva a senhora de meia idade dirigiu um tapa de mão aberta no rosto de Hiroto que caiu sem nenhum tipo de cerimônia.
Hitomiko vendo seu irmão no chão agarrou Ziru(a madrasta) pelos ombros e a atirou de uma só vez contra uma das paredes do corredor.

Depois que a poeira baixou Sr. Kira se deu ao "Luxo" de se intrometer na discussão e foi ao socorro de sua esposa que provavelmente estava alcoolizada demais para sentir algo, e enquanto isso Hitomiko dirigia toda a sua atenção a seu irmão mais novo.

Aquilo fazia Hiroto se senti estranho, ou talvez... não, aquilo chegava a ser engraçado aos olhos de Hiroto, seu pai levado como herói da medicina moderna, considerado como o salvador de inúmeras vidas graças a incrível empresa Kira Corporation (a melhor e maior empresa farmacêutica do Japão e uma das melhores do mundo), estava agindo como um verdadeiro covarde e sua madrasta, que só estava casada com com seu pai porque parecia com ele, se sentia no direito de avançar como uma tigresa faminta em sua irmã mais velha, francamente, era patético como ela fingia gostar dele quando precisavam participar de mais um daqueles eventos ridículos, se a imprensa soubesse... Bem, se soubessem Hiroto não saberia muito bem como reagiram se iam falar sobre aquilo durante a semana inteira, se tornando uma verdadeira bomba na mídia, ou se eles se sentiriam tão burros que quisessem se enterrar na areia, pois bem Hiroto não dava a mínima para aquilo, pelo menos não mais.
"Seu pirralho, você não tem mais o que dormir, brincar ou qualquer outra coisa ridícula que crianças irritantes como você façam!?" Ziru era uma mulher bonita, com olhos rosados e cabelos meramente platinados que se dividiam em cachos muito belos, mas Ziru se achava demasiadamente melhor que qualquer outra mulher apenas por todos se renderem a tal beleza exótica, ouve um tempo em que Hiroto se perguntava aonde o pai encontrou uma mulher tão parecida com sua mãe, bem fisicamente claro! Porque Hiroto tinha a impressão que quando aquela mulher descesse ao túmulo o diabo correria para sabe se lá aonde já sabendo que tal pessoa teria que ficar em seu "reino".
"Tinha, mas eu infelizmente não sou surdo Sra Ziru creio que você se exaltou demais." A essa altura talvez o melhor passa tempo que Hiroto encontrou foi azucrinar sua madrasta, afinal estava apenas devolvendo na mesma moeda.
A mulher se levantou meio atordoada pelo álcool porém bufando como um leão irritado, ela realmente era uma mulher bem exótica.
"Hito! Eu queria falar sobre aquele assunto de mais cedo de novo..." Hiroto parecia realmente querer falar sobre algo importante, mas para adultos e até mesmo para Hitomiko, crianças não tratam de assuntos sérios.
"Hiroto, o que foi? Você quer dormir comigo? Porque eu já disse que não a nada e nem ninguém do lado de fora te observando, do mesmo jeito que não avia ninguém no guarda-roupa e da mesma forma em baixo da sua cama." Hitomiko balançou o cabelo do irmão com carrinho, mas ela estava Canadá daquele assunto.
"Mas o homem da janela existe Hitomiko eu inclusive o vi..."
"Na janela do seu quarto essa manhã, eu sei... Você anda dizendo isso desde a semana passada..." Hitomiko interrompeu o irmão caçula.
Elhi: Homem da janela? E algum amigo imaginário seu ou...
Hiroto: não ele É real...talvez se eles acreditassem em min ou pelo menos me enxergassem eles teriam pressentido o que vinha.

Elhi estava confuso naquele momento, não era o que Hitomiko avia dito, talvez não totalmente, talvez Elhi deveria ter ouvido seu pensamento que lhe alertava que talvez Hitomiko mentia, mas ele preferia acreditar que era apenas uma criança confusa que se sentia culpada.
Elhi: Hiroto, você não pode assimilar um fantasma criada por você, por uma criança, com o homem que invadiu a sua casa aquele dia...
Hiroto: E verdade, eu o vi...
Elhi: Hiroto, você não podia prever o que ia acontecer do mesmo jeito que você nunca poderia impedir independente de estar no local ou não!
Hiroto: Sim eu podia! Eu o vi, ele não estava apenas me observando! Estava vigiando a casa e eu sabia que ele iria atacar na segunda... Porque era quando eu e a minha madrasta ficávamos sozinhos.
Elhi: Hiroto, você tentou avisar, mas todos duvidaram de você e...
Hiroto: Mas, eu poderia ter feito mais eu sabia que dia ele iria atacar... Se eu tivesse ligado para polícia eles teriam vindo, afinal eles estavam o procurando a meses, acho que 7 era o número de assassinatos que ele avia cometido antes de chegar lá, se eu tivesse ligado ele teria desistido e teria ido procurar uma vítima mais fácil, se bem que a mansão de uma das pessoas mais influentes do Japão já deveria ser o suficiente para ele desistir, mas eu pensei que no final eu poderia me dar mal por chamar a polícia "atoa" mas eu tentei me esconder com a Sra Ziru, mas ela foi grossa como sempre...

Elhi: então você decidiu se esconder no banheiro sozinho?
Hiroto: Não eu não fiquei no banheiro como eu disse para os policiais brincando com os barquinhos de madeira, eu na verdade me escondi no armário da cozinha porque eu escutei a Sra Ziru gritar e começar a correr na minha direção, eu realmente queria ter conseguido chamá-la para se esconder comigo, mas... Ele foi tão rápido, jogou ela no chão tão rápido que quando eu me dei por mim ele estava olhando para min, a Ziru já tava com o rosto todo... Rasgado e ele estava com um martelo sujo de sangue apontado para min, com ajuda de Kami ele escorregou no sangue da minha madrasta e eu consegui sair do armário e correr, eu achei que iria morrer independente se ele me pegasse, ou não, eu estava com medo de cair eu estava correndo muito, eu subi as escadas e entrei na primeira sala que trancava somente por dentro, o banheiro, mas ele estava molhado e, eu escorreguei, quando eu acordei eu estava numa maca rodeado de policiais e paramédicos, estava uma barulheira de sirenes, eu acho que ele ouviu as sirenes e por jugar que eu talvez poderia ter morrido depois de bater a minha cabeça na privada e por isso ele preferiu... Fugir.
Elhi: Hiroto você precisa entender que ainda assim não teve culpa do que ocorreu, as pessoas sempre acham que crianças são criaturas com imaginação escorrendo pelos ouvidos, você não precisa se sentir culpado, nenhuma pessoa precisa se sentir obrigado a viver por outra.
Hiroto: Outras...
Elhi: O que você disse?
Foi como um relógio maldoso que marcava o final da hora do intervalo em uma escola infantil, incoveniente e irritante, e como um raio Hiroto saiu correndo, realmente, agora Elhi tinha razão o buraco era mais fundo do que ele poderia imaginar, mas talvez ele fosse fundo demais até mesmo para se espiar com a cabeça do lado de fora, bem mais fundo...
— Merda, merda, merda!— Elhi amaldiçoaria quantas vezes seu corpo aguentasse aquela droga de sigilo da profissão agia como uma gravata apertadas vezes.