16. Rules.

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Flashback On

-Regra número um: Nunca me chame pelo meu nome. 

Daddy dizia as tais regras e eu observava tudo calada.

-Regra número dois: Não manter contato com os empregados desta casa.

Franzi o cenho, desentendida, mas logo voltei a minha expressão normal.

-Regra número três: Você terá que me obedecer sempre, se eu te peço algo, você faz, se eu te mando acordar, você acorda, se eu te mando parar, você para.

Assenti.

-Regra número quatro: Sempre esteja disposta para nossas atividades noturnas.

Assenti novamente, mesmo não entendendo essa regra.

-Regra número cinco: Nunca diga não para o seu daddy, independente do pedido dele.

Flashback Off.

POV Beauchamp.

Me encaminhei até a mansão Beauchamp que aparentava estar vazia e me encontrei com Owen.

-Oii detetive gostosão. -Disse me cumprimentando e eu ri por impulso.

Essa não é nova para mim, típico.

-Boa tarde Owen, inclusive, obrigado. -Falei e ele riu maleficamente.

-Nossa como você é bonito hein? Eu vi suas fotinhas, fiquei apaixonado, e olha que eu não fui o único.

O que ele quis dizer com isto, com certeza está fora de cogitação.

-Andou me stalkeando? -Ri.

-Praticamente isso...ANY, SEU AMOR CHEGOU. -Disse num grito e Gabrielly desceu os degraus mais constrangida que o normal.

-Obrigada Owen, pode se retirar. -Falou com um sorriso falso, e após ele sair, nós rimos. -Não liga para ele, me desculpa por isso.

-Tudo bem. -Ri. -Então, como você está?. -Questionei enquanto andávamos.

-Eu estou perfeitamente bem, e você?. 

-Bem também, fico feliz. -Sorri como agradecimento. -Então como foi sua viagem?.

-Foi boa, e percebo que não fui a única a ficar fora esta semana...

-Estávamos de férias e bom, a minha irmã voltou. -Falei dando de ombros.

-Que bom Beauchamp, o quê vamos fazer hoje?.

-Eu preciso de uma coisa que comprove se foi um homícidio ou acidente, acho que não irei demorar.

-Tudo bem, pode ficar quanto tempo quiser. -Falou e eu assenti.

-Senhorita Soares, me desculpa atrapalhar, você poderia vir aqui um minuto?. -Uma senhora questionou e Gabrielly assentiu.

-Bom, eu já volto... 

-Tudo bem.

Se passaram uns dois minutos e resolvi olhar a cena de crime.

Um lugar tão... Estranho.

A escada era alta, que óbviamente provocaria uma grande queda, mas por que não há vestígios?.

Ameacei a subir os degraus e após olhar para o final do corrimão no andar de cima, ele possuía aquelas marcas de arranhões, que deixava o local com um ar assustador.

Não faz sentido ter sido um acidente, ele tentou se segurar, e as unhas estavam cravadas na madeira, só se uma força sobrenatural atirou ele da escada.

𝑹𝒖𝒏𝒂𝒘𝒂𝒚Where stories live. Discover now