05 | FLOREST

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Oh, sim, me chamem de louco, mas não consegui ficar muito tempo longe daquela garota.
E agora que ela abriu a porta, estava tão linda.
Usava uma daquelas blusas grandes, que me faz pensar de o quão perfeita ela ficaria com minhas roupas.
Seu olhar confuso fez meu coração errar algumas batidas

— você perdeu a cabeça? — Sim, desde o momento que vi

— não, porque? — pergunto fazendo minha melhor cara de inocente

— urgh, deixa pra lá — grunhiu irritada, ela sai da casa encostando a porta atrás dela — então, o que foi?

— Eu queria te ver e falar com você — dou de ombros. Charlie era minha, quanto mais cedo soubesse disso, mais rápido aceitaria. Não importava mais que eu conhecia ela a algumas horas. Meu pai sempre me falou que quando olhou para minha mãe, ele sentiu algo diferente, ele soube que era ela. Mesmo que ele tivesse resistido no começo, mas eu não.

— ah — ela parecia não saber o que falar

— posso entrar? — ela parece ponderar

Eu sei que você quer, querida

pode ser — abre a porta novamente e entramos em silêncio subindo até o quarto dela — o que você queria falar? — se senta na cama.

respiro fundo

— Eu te amo — me declaro

— você tá bebado? Florest, acho melhor você ir para casa — minha Charlie se levanta tão rápido da cama, que precisa se segurar em mim para não cair

— novas espécies não ficam bebados — falo sério

— então me de uma boa e lógica explicação para o que acabou de me dizer — soa nervosa — faz malditas 12 horas que nos conhecemos, Florest. Doze horas! Você não pode chegar na minha casa as três da manhã e dizer que me ama! Que porra você tem na cabeça — sorrio. Ela fica sexy brava

— não sou humano. Quando nós achamos nossas companheiras, é pra sempre. Sem término, divórcio e essas merdas humanas. Você é minha e eu sou seu. E assim será pelo resto de nossas vidas! — quando termino, a expressão de Charlie era de puro choque, mas mesmo assim, põe o sorriso debochado no rosto

— que lindo, achou no Google? Olha, eu quase acreditei, quase mesmo. Deveria fazer teste para ator, talvez — sorri

— eu estou falando sério —

— eu também estou — tentou me imputar até a porta, mas eu permanecia no lugar.

— você é minha, Charlie. Nada do que fizer vai mudar isso. Me afaste à vontade, mas no fundo sabe que sentiu algo por mim também — levo minha mão a sua bochecha fazendo um leve carinho, por segundos, jurei ter a visto fechar os olhos e aprecia-lo

— isso é loucura...

— quem liga? — sorrio e me aproximei mais, quase tocando nossos rostos

— mas que porra é essa? — nos assustamos com a voz que vinha da porta.

Merda.

Estava tão concentrado nela que não o senti se aproximar

Notas (leiam)

Opaaa, não foi dessa vez...

Enfim, hj eh meu aniversáriooo! Quis postar esse cap q tava no rascunho a um tempo. Tava meio insegura de postar ele,

Me falem o que acharam pfvvvv

fiquem c essa ft PFT

fiquem c essa ft PFT

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