03.

8 1 0
                                    

Seoul / capital da coreia • dia 04 de junho 2002| 23:10 | mansão dos park's
 Meus olhos estavam levemente fechados pela dor do tapa, quando eu abria meus olhos sentia algo cutucar meu rosto, aquilo era quente e molhado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Seoul / capital da coreia • dia 04 de junho 2002| 23:10 | mansão dos park's

Meus olhos estavam levemente fechados pela dor do tapa, quando eu abria meus olhos sentia algo cutucar meu rosto, aquilo era quente e molhado. Então  quando olhava para meu pai era possível  ver a coisa mais nojenta de minha vida. Aquilo me fez congelar e a voz dele suava com raiva ainda, era como se ele estivesse me dando um castigo, mas eu não  entendia do por que ele estar agindo daquela forma  comigo – vamos, já  que você  quer agir como uma garotinha, chupe.

Eu tentei me afastar daquela situação  eu já  tinha lido sobre como funcionava o caso de estrupo, já que mesmo com cinco anos já  sabia tudo sobre advocacia, meus olhos continham lágrimas salgadas as quais não paravam de cair sobre minhas bochechas o que fazia arder levemente na que eu havia ganhado um tapa, logo sentia ele puxar meus fios curtos de cabelos e fazendo  meu rosto com força  ir de encontro com o “pau “ dele e eu dizia entre o choro. – me desculpa.. eu não  vou mais falar sobre querer  fazer balé, eu prometo ser do jeito que o senhor quer.. mas não, não  faça  isso por favor.

Quando terminava de falar pondo minha mão  a frente de meu corpo na intenção  de afastar o maior de perto  de mim, mas por ele ser mais forte e ter mais vantagem de força  acabava me obrigando a abrir minha boca onde começava  a estocar seu pênis  com força, eu estava assustado completamente paralisado, ele penetrava em minha boca com raiva, eu apenas tinha uma reação, essa era chorar. Logo sentia ele por minhas  pequenas mãos  em seu pênis, o que me fazia arrepiar, não  de prazer e sim de nojo, de medo. Ele movia minha mãos  em seu membro  enquanto estocava fortemente até  minha garganta logo se desfazendo em minha

Eu ainda  não  me movia, apenas  pensava no fato de como iria olhar para minha mãe  depois daquilo, minha boca ainda derramava o sêmen  do mais velho logo avistava o mais velho fechar o zíper da sua calça  e quando ele virava de costas para sair do quarto eu sem conseguir segurar o que dava a consequência  de eu acabar vomitando no chão  a frente de meus pés . Meu corpo tremia e meus olhos já  vermelhos não  paravam de deixar lágrimas  caírem. – nem preciso  avisar que se contar a alguém  será  pior, espero que limpe isso depois garoto.

Me levantava quando  sentia meu corpo voltar a meu controle, após  me levantar ia até  a porta do quarto a trancando  e então logo olhava o chão  onde estava todo sujo por eu ter vomitado e saía  correndo para o banheiro, onde trancava o mesmo e tirava o terno azul é  meus sapatos sociais os tocando em algum canto do banheiro e tirava minha cueca do tom azul marinho e logo me olhava no espelho, meus olhos que antes continham o choro agora voltavam a se fazer presente em meu rosto descendo por minha bochecha  que se via já  com manchas amareladas e um roxo meio intenso, ardia muito, porém  a dor era muito menor do que o enjoo que eu sentia por ainda ter o gosto amargo do sêmen  do mais velho.

E então  voltava a vomitar, minhas pernas ainda estavam fracas pelo medo, é  também  por ter vomitados. Me poiava em algumas coisas do banheiro para assim chegar até  o chuveiro, onde assim que ligava na água  morna me jogava ao chão, as lagrimas que em nenhum momento paravam de deslizar por minhas bochechas agora eram escondidas entre a água  morna do chuveiro, meu corpo perante ao chão  se via encolhido e meus braços  abraçando  fortemente minhas pernas. Eu era uma criança, mas  depois de tantos estudos sem nem poder brincar  aprendi o que era errado, mas também  sabia como a Coréia  era. Nunca escutariam uma criança, o mais  velho sempre estaria certo, ainda mais sendo meu pai.

Depois de alguns minutos quando eu já  não  me aguentava mais de chorar me levantava devagar e lavava meu rosto ainda na água  do chuveiro, e então  o desligava e pegava uma toalha branca, com detalhes azuis e secava meu corpo, quando a toalha felpuda tocava a região  de meu rosto sentia a ardência, o palmo de uma mão  grande se localizava  com tons de roxo vermelho e amarelo, provavelmente amanhã  estaria inchado. Por mais que estivesse doendo, eu teria que voltar a festa, por mais que ninguém  estivesse realmente se importando logo eu teria que fazer um discurso, é comum na minha família fazer um discurso  dizendo o que pretende fazer nós  anos seguintes.

Quando destrancava a porta do banheiro dava de cara com o chão  sujo logo pegando em uma gaveta do banheiro uma toalha logo andando para fora do banheiro e me ajoelhava na frente da cama e limpava o vomito ao chão, então  quando já  havia  acabado  de limpar levava a toalha até  a pilha de roupas sujas e então  ia até  o closet que se localizava dentro de uma porta do tom branco com a fechadura dourada, após  abrir separava um terno azul  claro com uma gravata com detalhes em dourado, então  após  vestir colocava um sapato social. Um suspiro baixo saia de meus lábios  que ainda estavam doendo, logo pegava a maleta de maquiagem e a levo para cama então pego uma base para esconder o hematoma  que se formava em minha bochecha, eu precisava  tampar rapidamente, então  assim que terminava fechava a base pegando um lenço  umedecido  para limpar  Minhas mãos  é  então  me levantava.

Ia em direção  a porta do quarto que se via trancada e então  a abria, suspiro novamente meu corpo travava, porém  eu estaria sem escolha teria que adentrar no salão  de festas. Minhas bochecha  avermelhadas, minha garganta ardia como se tivesse sido brutamente rasgada. O gosto amargo, grudento, acido, era sentido por minha língua. Os olhos chorosos se viam controlados, porém  avermelhados  cheios de tristeza é  culpa, ainda tão jovem já sentindo  o sentido amargo da vida.

Toda via, sabia que era necessário  sair, agir naturalmente  como antes. Mas como iria olhar a todos, sentindo-se sujo, seu corpo totalmente  necessitando  de um carinho no qual não  poderia pedir, nem mesmo explicar do porque de tal necessidade. Logo se via saindo do aposento e indo em direção  a escadaria, era como se todos  os olhares parassem em volta de um mínimo corpo, o meu.

Meus olhos percorriam todo salão, estava uma aglomeração  de pessoa de alta estrutura, que haviam um lugar importante na economia da Coréia  do sul, coreia do norte e Japão. Então  descia as escadas segurando no corre mão, até  ser possível  ver o garoto de sorriso quadrado, ele estava preocupado, não  o julgo. Eu estava em um estado deplorável, meu rosto mesmo que com maquiagem  mostrava o avermelhado, meus olhos avermelhados. O garoto se mostrava detalhista, era visível  isso notando no seu terno bem arrumado, cabelos escuros bem penteados. Mas minha mente estava dolorida demais, meus sentimentos estavam fracos para reparar nos detalhes, eu estava assustado. Então  era possível  eu escutar a voz do garoto que tinha a feição  bastante charmoso. – você  esta bem, park? Parece choroso, ocorreu algo?


Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 15, 2021 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Talvez Assassino // [ jjk ]Onde histórias criam vida. Descubra agora