extra: quarto, quinto e infinitos outros dias ❤️

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                                          🔞Hot🔞

Saí do banheiro secando meu cabelo, após me banhar da maneira mais caprichada que pude. Hoje meu marido recebe a recompensa por semana passada! Ele me fez sentir tão bem que seria impossível não lhe recompensar. Não, não no sentido erótico, ele me consolou quando fui demitido do museu onde trabalhava e me deu todo o apoio possível para abrir meu próprio museu. Eu o amo a tanto tempo e já passamos por tanta coisa juntos, que decidi dar dois presentes ao mesmo tempo: a melhor noite de amor da vida dele e um filho. Talvez não seja a hora mais apropriada para engravidar, mas do jeito que somos pra dar um jeito, não será ruim. Peguei a cueca que ele mais gosta de me ver usando: preta com estampa de serpentes esqueletos, extremamente justa tanto na frente quanto atrás. Sei que ele ama essa cueca definindo a divisão entre meu tronco e minhas pernas. E ama mais ainda quando não há roupas definindo essa parte do meu corpo. Ponho meu roupão preto com muitos, muitos mesmo, bordados arco-íris. Penteei meu cabelo, passei um hidratante na pele recém-depilada, passei aquele perfume que faz ele ficar doido, coloquei pétalas ao redor da cama, pus minhas pantufas e atei meu cabelo em um coque para disfarçar minhas intenções. Andei até a cozinha, onde o jantar estava posto. Normalmente, eu quem cozinhava, mas dessa vez, pedi alguns frutos do mar de um restaurante chique (desculpa Percy), afinal são afrodisíacos. Espero, do fundo do meu coração, que ele goste da surpresa. Peguei o vinho preferido dele que havia colocado para gelar e servi. Bem na hora, escutei a porta ser destrancada e meu esposo anunciar sua chegada com a clássica frase "querido, chegay”.
N:- oi meu bem.
W:- oi. Ora ora, meu amor decidiu ficar cheirosinho hoje?
Ele disse isso passando o nariz de leve pelo meu pescoço, depositando um beijinho na mandíbula. Estremeci, afinal seus toques sempre, sempre tem esse efeito em mim.
N:- hoje eu encomendei um jantar, tudo bem?
W:- contanto que eu esteja jantando com você, já está perfeito.
"Se me fizer de sobremesa, vai ser melhor ainda” pensei, mas não verbalizei. Ele pendurou o jaleco no cabide e deixou os sapatos ao lado da porta. Peguei sua mão e levei para a cozinha. Havia uma vela acesa e algumas flores, mas nada além disso para embelezar. Will sorriu ao ver o que pedi e alargou o sorriso ao ver o que iríamos beber.
W:- você quer me deixar com os hormônios à flor da pele, não é?
N:- talvez.
Will riu malicioso, dando seu sorriso sapeca que eu tanto amo. Comemos em um clima todo meloso, como o casalzinho gay apaixonado que se casou tem 5 anos e começou a namorar a 16 (inclua os anos de casados). Começamos a dar beijos preguiçosos e lentos, os quais foram esquentando e acelerando gradativamente. Até que eu já estivesse em seu colo, empinando, enquanto ele apertava minhas nádegas e o fervor dos beijos fosse num nível pior que hipertermia.
W:- acho melhor subirmos para o quarto.
Will ronronou com a voz rouca de exitação. Enlacei minhas pernas em sua cintura e ele foi me levando até o quarto. Abri a porta ainda sendo carregado, e assim que entramos, ele a chutou, fechando com força. Empurrei contra ela, me esfregando em si no movimento. Desabotoei sua camisa devagar, arranhando sem machucar cada pedacinho de pele exposta. Meu marido ofegava com toda a provocação, então decidi ser mais carinhoso. Assim que terminei com a camisa, passei as mãos por seu corpo e parei nas omoplatas, fazendo uma mistura de carinho com massagem alí. Não me pergunte porque, mas ele adora carinho e massagem nas omoplatas. Dei uma apertadinha nos bíceps dele, de um jeito manhoso. Comecei a me desfazer de suas calças. Will gemeu.
W:- por favor bebê, faz mais rápido!
Acatei seu pedido e logo, estava massageando seu pau, lambendo seu pescoço.
N:- quer que eu chupe primeiro?
W:- não sei se aguento! Pelo amor dos deuses, amore, eu preciso meter em você!
Ri rouco de seu desespero. Era bem verdade que, nas últimas três semanas, eu e Will não tivemos tempo de fazer algo de cunho sexual, portanto o jantar intencionalmente afrodisíaco e as semanas de tesão acumulado estavam pesando para ele. E para mim também, definitivamente!
W:- bebê...
Arranquei sua cueca expondo seu membro já endurecido. Me desfiz do meu roupão e dei uma reboladinha no processo. Will me analisou de cima a baixo e mordeu o lábio com força.
W:- você fez tudo isso de propósito, não é?
N:- quero te recompensar por semana passada. Você sempre é tão bom comigo... Quero te fazer sentir o melhor homem desse mundo, quero que se sinta você.
W:- meus deuses, bebê...
N:- e acho que você vai ter que manerar esse apelido. Nosso filho vai ficar confuso!
W:- que filho?
N:- o que a gente vai fazer hoje.
W:- Nico, não sei se é um bom momento.
N:- não tem nada muito importante acontecendo no mundo mitológico, não somos nada que dê para chamar de velhos e nossa condição financeira não está ruim. Não sei se teremos momento melhor!
W:- ok, você venceu.
Will tomou meus lábios novamente, com ainda mais tesão e carinho. Fomos andando desajeitadamente até nossa cama, onde antes de me jogar em cima do colchão, ele tirou minha última peça. Will começou a passar as mãos de forma possessiva em minhas coxas e bunda, ao passo de que maltratava a pele de meu pescoço. Enfim, ele chegou com os dedos na minha passagem (autora: gente, pra quem não entendeu, eu meio que criei um sistema biológico fictício para mpreg nas minhas fics, e essa passagem é meio que uma parte íntima feminina, só que nos homens). Ele foi colocando devagar, mesmo que deslizasse fácil considerando que eu estava escorrendo de tão molhado. Will sempre foi excessivamente cuidadoso com tudo, inclusive com nosso sexo, mesmo que não seja mais tão necessário. Ele foi estimulando cada vez mais rápido, fazendo a minha temperatura passar de hipertermia à Vesúvio de Pompéia em questão de minutos.
N:- Will, se não quiser perder... Ugh... A melhor parte... Ahh... Antes da hora, e-eu sugiro... AAA... Pare de enrolar e venha logo!
Ele riu e tirou os dedos.
W:- que posição você quer?
N:- começa deitado de frente!
Abri mais as pernas e ele logo foi penetrando, segurando atrás dos meus joelhos para me auxiliar na posição. Quando senti ele por inteiro, soltei um gemido vergonhoso, mas ele pareceu não achar o mesmo que eu. Ele esperou um pouco, eu sabia que era eu quem devia mexer primeiro. Investi o quadril contra o seu e ele entendeu. Começamos um pouco desengonçados por causa da euforia, mas fomos pegando um ritmo. Eu gemia tipo, muito, porém ele pareceu gostar de cada som que eu proferia. Nossos corpos se chocavam com cada vez mais força e velocidade, e eu não me lembrava de ficar tão louco assim desde a nossa primeira vez.
N:- Willy... E-eu, quero... Ah... Quicar em você!
Minha fala fez seu membro pulsar dentro de mim. Ele se retirou e se sentou na cama. Não dizia nada, acredito que não confiava em sua voz para isso no momento. Sorri vendo o efeito que tinha sobre ele, e subi no colo do meu marido. Dessa vez, não demorei tanto pra achar um ritmo bom e nem pra encontrar o lugar que me dava mais prazer. Will parou de tentar se controlar e deixou inúmeros gemidos roucos saírem de sua garganta. Ele segurou minha cintura quando minhas pernas ameaçaram fraquejar e me ajudou nos movimentos. Não parei depois de gozar, fiz até ele vir, o que não demorou. Segui com os movimentos pra prolongar ao máximo o prazer do orgasmo e depois, caí ofegante na cama, com Will na mesma situação.
N:- só pra esclarecer, ainda não acabou.
W:- a não?
N:- não. Quero passar por todas as posições no mínimo uma vez essa noite e essa madrugada!

***
*9 meses depois...

W:- amor? Está tudo bem? Tá enjoado? Com dor? Com fome? Com soninho?
N:- está tudo bem senhor paranóia! Eu tô bem.
W:- está quase dando a luz, eu estou nervoso!
N:- fica calmo. Vai dar tudo certo, sua tia nos garantiu, ok?
W:- tá bom. Quer sorvete?
N:- quero.
Will sai para buscar o sorvete e acaricio minha barriga, que está realmente enorme devido aos três bebês dentro dela. Nos mudamos para uma casa maior depois de confirmar a gravidez, portanto Willy demora mais para ir e vir ao quarto. Mas ele logo vem com meu sorvete de chocolate com calda de morango e chocolate granulado por cima, meu preferido. Comemos trocando colheradas e brincadeiras. Depois de Will sair para levar a louça para a pia, sinto uma dor forte ao pé da barriga. "Pronto, agora sim Will pira” pensei, identificando as dores do parto.
W:- querido? O que foi?!
N:- os nenéns estão chegando.
Will arregala os olhos.
W:- e você nessa calma?!
N:- sim, agora pode por favor me levantar?
Will segura abaixo dos meus braços e me põe de pé. Ele corre e pega a bolsa que preparamos para a ocasião. Posso ver seu pânico na cara, mas ele ao menos tenta disfarçar. Acho isso fofo.
Sei porque ele está nesse desespero todo: depois que fez o parto de Mellie, ele ficou meio paranóico com tudo que seja relacionado à nascimentos.

Depois de uma certa demora devido à escada da nossa casa, finalmente entramos no carro. Will dirige com uma concentração que nem eu sabia que ele tinha, me levando ao hospital especial para semideuses aqui de Nova York. Chegamos dentro de uns 15 minutos, e a essa altura, meu marido já está tremendo. E eu, incrivelmente, me mantenho calmo sem tanto esforço. Mal entramos no hospital, um dos enfermeiros já nos indica uma maca. O plano pré natal dos semideuses é uma coisa surpreendente. Will parece que vai ter um ataque à qualquer momento, e isso me preocupa.
N:- amor, por favor, fica calmo.
W:- eu não sei se consigo meu soberano!
Peguei a mão dele.
N:- escuta o que eu estou dizendo. Eu estou vivenciando isso aqui na pele, mas eu estou calmo. Dói, mas com um propósito que vai nos dar muito pra viver ok? Vai dar tudo certo, eu já enfrentei deuses e titãs, enfrentar um parto não deve ser mais difícil do que isso.
Minhas palavras surtiram efeito, e os sinais de desespero foram sumindo. Fui levado para a sala de parto, Will veio um pouco depois com as roupas protetoras e uma máscara. Senti uma espetada forte na coluna, sabia que era a anestesia. E admito: o pior não foi parir, foi o efeito daquela porra anestésica. Eu estou acostumado com dores, mas não com perda de controle próprio!
Me lembro de acordar com um William tomando um café e segurando minha mão. Sorri, era exatamente assim que acordei no nosso primeiro dia de namoro. Passei o polegar em sua mão e ele viu que acordei.
W:- oi meu bem! Como está se sentindo?
N:- cansado, mas feliz.
Will beijou minha testa, depois minha boca.
W:- nossos pequenos são lindos. E aposto que estão doidos para ver a mamãe.
Abri um sorriso largo que fez minha cara doer. Pouco depois, uma enfermeira trouxe um dos bebês. Uma menina! Linda e fofa como ela só. Optamos chamá-la de Bianca. O segundo era um menino. Chamamos de Jadem, pois eu acho esse nome lindo. O terceiro, ume intersexo! Por essa eu não esperava, mas não abalou nem um pouco minha alegria. Chamamos de Zilei, e sob hipótese alguma deixaríamos que fizessem uma cirurgia de "adequação” nx nosse menine! Por fim, depois de amamentar cada um deles, eu chorei de alegria.

Eu nunca me imaginei em uma situação de tanta felicidade, mas alí estava eu, com uma família, amigos, uma casa, o início de um negócio próprio! Para deixar claro: tudo é possível quando é fortemente desejado.

Desculpa se ficou ruim, e se o hot tá bosta ou coisa assim. Mas fiz o que pude e fiz com todo o carinho, beijos e até uma próxima!

Aqueles três dias ❤️Onde histórias criam vida. Descubra agora