02. Descobrimos "A" cueca de Batatinha

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POV Malu (a linda diva responsável, oi)

Eu sei que deveria logo continuar a história e tal, mas antes eu queria dizer uma coisinha de nada, nem é tão importante (não, você não pode pular essa parte porque ‘não é importante’, porque eu só disse isso pra ver se a Mari pula e não vê a mentira que eu vou dizer que é verdade e... Ok, enrolação demais).

FOI IDEIA DA MARIANA SIM! EU NÃO TIVE NADA A VER! SE ELA NÃO TIVESSE DADO UMA DE AGENTE DA CIA QUE ESCALA MALAS EU NÃO TERIA TIDO A IDEIA DE ENTRARMOS NO ÔNIBUS!

Quer dizer... Não que agente tenha entrado no ônibus e... Argh! Deixa pra lá!

Hm, então, eu acho que as únicas coisas que importam sobre mim são meu nome e meu fanatismo obsessivo e nada saudável por One Direction. Prazer sou Malu.

EU SEI O QUE VOCÊ DEVE ESTAR PENSANDO: “AH, MAS ISSO É APELIDO”.

PRA MIM NÃO É!

Tenho certos probleminhas com meu nome, sei lá, ele é sem graça e é muito longo. Maria Luísa... Poisé, não gosto dude.

Agora, voltando ao ponto principal... Sobre o que se trata isso mesmo? Ah, sim, One Direction, o show, Londres, camarim. Hm, lembrei.

[não Mari, eu não sou lerda, só me desconcentrei].

Depois de toda a confusão para chegarmos ao show, e ainda a palhaçada da Mari de empilhar malas, caímos em um local que parecia um tipo de sala-quarto.

Pois é, nenhum tipo de arquibancada, cadeira, armarinho. Nós tínhamos caído no camarim. Quer dizer, eu tinha caído primeiro, a Mariana veio logo atrás. Alguma vez uma pessoa caiu em cima de você de uma altura de quase dois metros (tenho certeza que não estou exagerando)?

Dói.

–Olha, eu caí em algo macio – Marih comentou com cara de idiota (tá bem, ela é idiota e CAHAM EU NÃO FALEI NADA).

–É, eu! – resmunguei, enquanto ela se levantava.

–Levanta daí, me ajuda a trazer as malas e... – ela olhou em volta, e percebeu o que havia acontecido. – Espera... Agente... Tá...

–NO CAMARIM *-*

Eu disse completando a fala dela, e aí começamos a pular feito loucas.

–OH JESUS EU NÃO ACREDITO! – Mari dizia enquanto girava pela sala-quarto.

De repente, eu escuto um barulho de água.

–Shhh! – chamo a atenção dela.

–O que foi?

–Tem alguém tomando banho – eu disse parando pra escutar melhor.

–Oh – ela fez uma cara tosca, parando pra escutar também, mas então olha pra mim com olhos brilhando – QUEM SERÁ?!

–Um deles? – eu paralisei com uma cara de espanto.

–Espera, a água parou – Mari paralisou também, e tudo então aconteceu muito rápido.

A porta do banheiro era de vidro, e por acaso deu pra ver uma mancha loira, algo como cabelo, e aí caímos na real. Marie estava prestes a dar um grito quando eu puxei ela pra trás de um sofazinho preto e tapei sua boca, tipo aqueles espiões fodões. Na mesma hora, ouvimos o rangido da porta.

–MFFFFF! (lê-se: ERA ELE! ME SOLTA! ERA ELE! AH MEU DEUS ELE TÁ PELADO! ERA O NIAAAAAAAAAAAAAL!) – Mari tentava gritar.

–Shhhhhhhhhhhhhhhh – sussurrei pra ela, tentando me manter calma (algo que definitivamente eu não estava).

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