final alternativo, portanto, não tão alternativo. esse era o capítulo inicial, mas o alternativo (agora, o principal) ficou beeeeem melhor. enfim :O boa leitura!!! ☆
Aslan Jade Callenresse, o homem de lugar nenhum.
Fora a primeira vez — em dias. — que senti o calor do sol radiar na fria cidade de Tokyo, em pleno inverno.
Eu amo Tokyo e todas as suas peculiaridades, porém, o fato de que está ensolarado, mas mesmo assim o medidor de temperatura marca 12° graus, não me deixa tão animado assim.
Mas como de costume, não posso adiar minha tradição interna só por conta de um friozinho. Nem que chova pedras do céu, mantenho minha promessa — que fiz à mim mesmo. — de ir, ao menos, três vezes por semana, na biblioteca local.
Decidi após pouco pensar, por fim, abranger um pouco mais meu conhecimento sobre tudo e mais um pouco, e vi que a melhor ideia que tinha em mente era explorar cada parágrafo de variados livros, de variados temas.
Primeiro, decidi ir pelo os mais simples.
Na segunda à tarde, quando cheguei à biblioteca, fui em direção aos livros infantis. Não posso negar que de começo pensei que seria fácil, afinal, uma leitura limpa, nada cansativa e fácil de entender.
Mas, apesar de tudo, tenho que admitir que me emocionei e acabei chorando ao mesmo que lia um livro sobre um garotinho e seu cachorro.
Livros infantis? Por favor, na próxima os coloque na seção: "Drama. Irá fazer o Eiji chorar muito!"
Mas enfim, mesmo colocando o livro de volta na sua devida estante, pude sentir meus olhos marejarem, ao mesmo que procurava por mais algum livro de categoria infantil para ler.
No final do dia, sai da biblioteca como um novo homem. Acabei por ler mais dois livros super educativos e necessários.
Segundo, decidi ir pouco mais longe.
No dia seguinte, plena terça-feira, a ideia de ler variadas coisas me parecia bem mais divertida, e por fim, havia chegado bem cedinho na biblioteca.
Lembro de me sentir corajoso e não hesitar na hora de ir direto à seção de livros criminais.
E se quer saber: sim, eu me arrependo.
Impossível contar quantas caras e bocas fiz enquanto lia relatos sobre assassinos em massa, e incontáveis as vezes que escutei sra. Aiko (a moça que fica atrás do balcão da biblioteca, dizendo shhh para todos aqueles que são barulhentos, sabe?) rir baixinho de mim.
Mas o pior, foi pouco mais tarde, a biblioteca já estava mais cheia, e para todo o meu azar, acabei por soltar um gritinho (muito alto por sinal, Eiji!) em puro espanto, quando uma foto horripilante apareceu impressa no livro.
Na mesma hora o fechei, e analisando a capa do mesmo, pude ver, grifado em um amarelo gritante, as seguintes palavras: cuidado, conteúdo explícito! no livro mostramos imagens reais sobre cada caso.
Meu deus. Eu não acredito.
Fora humilhante, pode ter certeza que sim.
Nesse dia, fui embora com as costas pesando por conta dos olhares curiosos sobre mim, e o único ensinamento que guardei, foi: leia bem as capas dos livros!
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cartas de lugar nenhum. | ash + eiji
Fanfiction[ ash&eiji | banana fish | two!shot ] de todas as palavras dos livros de eiji, a poesia mais bonita era a que fora escrita em pequenos bilhetes, sempre cravado em si, o nome "ash".