Epílogo

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- Lara Narrando -

O Lucca tinha completado 1 aninho e hoje foi a festa dele, foi maravilhoso vê toda nossa família e amigos reunidos pra comemorar a vida do nosso pequeno. Ele e a Duda eram apaixonados um pelo outro, ela ficava doida pra chegar da escolinha e ir brincar com irmão e ele até chorava quando não estava perto dela. Nesse 1 ano algumas coisas mudaram na minha vida e a principal delas foi a Duda passar a ser minha filha, quando o Gabriel começou a falar ela começou a me chamar de mãe também e a Carol junto com o Marcos me presentearam com a adoção socioafetiva, só veio pra carimbar mais um detalhe em nossas vidas.

- Amanhã você vai passear com a mamãe Carol - falei dando um beijo na testa da Duda

- Brincar muito? - perguntou e eu ri ajeitando a coberta dela

- Brincar muito - confirmei rindo - Qual princesa hoje?

- Branca de neve - falou e eu coloquei o filme e programei a tv pra desligar, a Duda sempre gostou de dormir sozinha

- Boa noite, princesa - falei sorrindo

- Boa noite, mamãe - falou e eu saí do quarto

- Missão cumprida - Marcos falou assim que eu entrei no quarto, ele tinha ficado de colocar o Lucca pra dormir

- Missão cumprida - confirmei e fui no closet, peguei uma caixa no que eu tinha deixado guardado - Amor - falei saindo do closet - Deixaram isso aqui pra você

- Pra mim? - perguntou confuso

- Sim - falei entregando

- Quem deixou? - perguntou curioso

- Não sei - falei dando de ombros -Deve ser importante

- Deixa eu vê - falou pegando e abriu, ele arregalou os olhos e ficou me olhando - Isso é sério?

- Muito sério - falei me sentando na cama

- Eita, porra - falou e eu ri da cara dele

- Eu definitivamente não posso transar com você sem camisinha - falei e ele pegou o teste de gravidez e a ultra que estava na caixa

- Realmente sou muito fértil - falou rindo

- O Lucca acabou de fazer um 1 ano e a Duda está numa fase bem levadinha - falei olhando pra ele - Será que vamos dar conta?

- Lógico que vamos - falou firme - Somos pais maravilhosos, Lara, nós somos fodas

- Somos fodas - repeti e ri baixo - Três está bom, né?

- Deixa na sorte pô, se deus quiser mandar mais manda - falou dando de ombros

- Na sorte coisa nenhuma - falei irritada e ele riu

- Tô brincando - falou me abraçando - Eu me sinto o homem mais sortudo do mundo

- Por que você é - falei sorrindo e me deitei por cima dele

- Sou mesmo - falou me dando um selinho demorado - Se for menino pode ser Marcos Júnior?

- Nem pensar - falei óbvia - Depois pensamos em nomes

- Ta bom - se deu por vencido e começou a alisar as minhas costas - Mais um

- Mais um - suspirei sorrindo de lado - Vou ficar doida

- Vamos - concordou e acabamos rindo

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