-Entre, Lili Reinhart. Está parada na porta, por quê? - Meu pai falou me empurrando de leve.
- Oi, você chegaram? Eu estava no banho. - Melanie nos cumprimentou e sorriu. - Daniel, esse é Cole, meu filho. - Logo Melanie se ligou que não havia me apresentado à Cole, para não levantar suspeitas, mas eu fiz um sinal dizendo que estava tudo bem.
-E aí. - Meu pai disse e os dois cumprimentaram-se com as mãos. - Você é o famoso Cole. - Eu tinha todos os motivos do mundo para querer ir embora dali. - E essa deve ser a pequena Angel. - Ele disse abaixando-se até ela e fazendo algumas brincadeiras. Já eu, fui até Angel e a peguei no colo ligeiramente, eu senti saudades daquela pequena.
- Oi, linda. - Falei e ela começou a dizer umas coisas esquisitas. - Cara, eu babo em você. - Falei e Melanie riu, Cole nem se movia, continuava naquele sofá sem expressão alguma, eu podia ver alguns efeitos das drogas nele, sua pele estava mais branca que o normal e suas olheiras eram profundas. Meu coração doeu.
Brinquei mais um pouco com Angel e a coloquei no chão, porém ela queria continuar em meu colo, então a peguei novamente.
- Lili, você pode vir aqui me ajudar rapidinho? Não sei que sapato colocar... - Melanie disse, mas vi que era um pretexto para ela falar comigo, a segui por aquele enorme corredor e fomos parar em seu enorme quarto. - Espero que não tenha nenhum problema...
- Cole? Não claro que não, é passado. - Tentei dar meu melhor sorriso.
-Ah, que ótimo. - Ela sorriu. - Vou colocar esses chinelos mesmo, estou nem aí. - Ela disse.
- Chinelos são maravilhosos. - Falei e nós rimos, logo voltando para a sala de jantar.
Sentei-me no outro sofá que havia ali, garanto que se eu sentasse ao lado de Cole ele explodiria.
- Melanie, eu tenho um presente para você... - Meu pai disse. - Pena que eu deixei dentro do meu carro. Droga. Vou ter que ir lá pegar. Vamos juntos? - Meu pai sugeriu e Melanie assentiu meio tensa por ter que deixar eu ali com Cole, mas eu sorri a tranquilizando e logo os dois sairam.
Cole parecia estar em outro mundo ali sentado naquela sofá, ele não estava nem ligando para a minha presença, ele não tinha expressão alguma e aquilo já estava me assustando. Angel estava sentada no chão brincando com alguns brinquedinhos seus de borracha que faziam um barulho estranho.
- Cole. - Minha voz saiu quase um sopro, ele virou-se para mim lentamente, quase um robô. - Por que você faz isso consigo mesmo? - Me referi as drogas. Ele não respondeu, permaneceu quieto. Levantei me. - Hein, Cole. Me diz. Por que você faz isso consigo mesmo? - Dessa vez eu quase gritei. - Olha o seu estado, você acha que ninguém percebeu?
-Eu não estou afim de ouvir sermões. - Ele disse agressivamente. - Cala a porra da boca
-Não, Cole.Olha para você. - Falei me avançando em sua direção e o levantando daquele sofá. - Você está horrível. - Horrivel ele não estava, para mim continuava lindo. - Olha essas olheiras, você está pálido... Magro. Que porra. - Falei quase chorando ao vê-lo nesse estado. -Para com isso, por favor. Eu imploro.
-Não finja que você se importa- Ele riu debochado.
- Eu não estou fingindo, você sabe muito bem disso. - Falei.
- Foda-se, Lili. Eu não preciso de você tentando me ajudar.
- Mas eu quero ajudar você, seu filho da puta. - Falei. - Eu... Te amo. - O puxei para mim, o abraçando fortemente, pensei que ele iria me empurrar, mas ele foi capaz de corresponder o abraço, ele me apertava tão forte, fazendo eu me sentir tão segura, lágrimas começaram a escorrer, só não sabia se era de felicidade ou tristeza.
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POSSESSIVE - Adaptação Sprousehart
Fiksi Penggemar"Você é minha querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha " - Cole Sprouse E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, não fosse dela? E se ela tentar lutar contra isso, mas ao mesmo tempo isso estivesse valen...