Cap. 08- Hidan, um romântico?

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Voltando a casa de Hidan, onde se localiza o próprio e Ruby sentados ainda falando sobre o passado, Kakuzu chega de sua missão, bate a porta e presencia os dois a conversarem.
- Resolveu convida-la a se juntar conosco?- Fala Kakuzu, retirando uma maleta que aparentava estar muito pesada de dentro de sua mochila.

-Você é o Kakuzu? - pergunta Ruby, observando os movimentos de Kakuzu. Ele acena com a cabeça.

- Você deve ser a garota da porcaria do livro que fala desse imbecil né? - a partir dali surge um clima pesado entre os dois. Hidan nunca ouviu falar da sua parte relacionada ao romantismo, até por que o próprio Kakuzu havia retirado o final do livro sagrado.

Kakuzu constrangido com clima que havia ficado no ar, resolve limpar-se e descansar depois de uma longa viagem até o posto de troca. Ruby sai da casa de Hidan e vai até a loja mais próxima de doces, ela nunca anda com dinheiro então rouba algumas coisas para satisfazer os seus prazeres e desejos. O jovem ainda confuso por o seu companheiro falar algo a respeito de um romantismo que o livro sagrado havia citado, resolve tirar suas dúvidas. Hidan caminha até o quarto de Kakuzu, ao entrar encontra‐o dormindo.

- Ei seu desgraçado, acorde!- Kakuzu acorda e senta-se na cama- Que poha é essa de garota do livro? Do que se trata?

- No tempo não havia necessidade de você saber sobre o romantismo que envolvia um sacrifício. Aquele livro não comanda o seu futuro, você faz o que der na telha e foda-se o final do livro. Provavelmente você não se apegaria em alguém que mal conheceu. O que você é? Um romântico? Não seu filho da mãe. Você é um cara fudido, jovem, que perdeu os pais por outro desgraçado e que se apaixona por tortura. Faz algum sentido você acredita no final que ele retrata?

Hidan perde-se em seus pensamentos. Ele sai do quarto de Kakuzu sem falar nenhuma palavra, vai até o porão a procura do livro e encontra inúmeras coisas de seus pais encaixotadas, como fotos, diários, roupas, entre outros, até que encontra em uma das caixas uma carta deixada por sua mãe. Hidan tão obcecado pelo final do livro que resolve ignorar a existência da carta. Ele sai do porão deixa tudo bagunçado, como se um furacão que tivera entrado ali.

O jovem com o livro em mãos sai de sua casa e resolve passear pelos pontos turísticos da vila. Contém Inúmeras coisas que ele jamais havia visto, coisas novas, pessoas novas, pontos turísticos maravilhosos e ótimos lugares onde seus sacrifícios podiam ser um sucesso.

Hidan vai até um antigo parque, senta-se a frente de um lago e começa a ler mais uma vez o livro sagrado. Ele não tem costume de ler, talvez pelo fato de nunca se importar com coisas escolares. O tempo passa rápido naquele local, já estava ficando escuro e o jovem nem estava na metade da sua leitura. Com a vista cansada resolve tirar um cochilo, deixando assim, Ruby que está a sua espera para conversar mais sobre um ao outro na sua casa.
Ela preocupada com o fato de Hidan ter saído e não ter aparecido para o jantar, resolve perguntar a Kakuzu sobre.

-O que aconteceu quando eu sair? Vocês discutiram?- Kakuzu que limpa a mesa onde haviam jantado, não dá nenhuma palavra a Ruby. Ela resolve perguntar mais uma vez ao perceber que está sendo ignorada e mais uma vez ele a ignora.

- Kakuzu, eu sei do que se trata o assunto falado no livro sagrado, eu sai da minha casa à procura dele e olhe o meu estado. Eu não sei como o encontrei e nem sei como continuar essa história. Não quero ser a garota cujo seja seu primeiro amor, aquela que dará o fruto desse amor. Eu li o livro antes de chegar até aqui e vi que entre eu e a criança, um de nós seremos o sacrifício. Não quero morrer junto com a criança pois perderei o meu amor, mas também, não quero criar uma criança que um dia matará seu próprio pai.- A cada palavra que Ruby dizia, parece que um barranco de pedras caí sobre as costas de Kakuzu, já que ele mesmo havia arrancado aquela parte idiota que falava sobre o romance. Kakuzu por ser mais velho e experiente sabia que ninguém além de você mesmo poderia mudar o seu final. É óbvio que aquele idiota seguiria tudo o que o livro diria e como o companheiro o conhecia muito bem, resolve sair a sua procura.

Kakuzu anda em todos os lugares onde ele poderia estar, até que o encontra no parque, sentado em um dos bancos com o livro sobre a cabeça.

- Hidan, quero que acorde!- o jovem continua imóvel - Hidan, não quero perder a paciência, vamos idiota- Mais uma vez, o jovem fica imóvel. Kakuzu cansado pela longa caminha pela vila na intenção de procura-lo, senta-se ao lado do companheiro. Ao observar o parque, recorda-se de todo incidente que houve há anos atrás, ou seja, o dia em que tomou a responsabilidade de cuidar de seu companheiro. Por ter essas recordações pequenas e rápidas surge rapidamente sorriso em seu canto da boca.

 Por ter essas recordações pequenas e rápidas surge rapidamente sorriso em seu canto da boca

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O sacrifício - Imagine HidanOnde histórias criam vida. Descubra agora