Capítulo 6: Decisões

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Alyne Uzumaki

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Alyne Uzumaki

Tobirama toma a frente entra no elevador, primeiro se recostando no fundo da caixa metálica, me deixando entrar depois. Assim que a porta se fechou, eu encarava a superfície de aço a minha frente, notando de soslaio que ele me analisava de cima a baixo. Quando virei rapidamente meu rosto, pude jurar que o vi morder o lábio inferior.

"Acho que aquela última saquerinha de frutas vermelhas foi demais, estou vendo coisas."

O elevador dá sinal de que chegamos ao destino, o apartamento de Tobirama, dei alguns passo à frente dando passagem para que o grisalho pudesse passar e assim o fez, já abrindo a porta me fazendo sinal para entrar.

— Não precisa ficar tensa. — me fala assim que passo por ele.

— E então o que deseja falar comigo? — falei ainda de costas para ele.

— Bom acho deveria falar sobre ontem...

Deixei minha bolsa em cima da mesa de centro na sala e me virei para Tobirama, colocando o dedo indicador sobre seus lábios para calá-lo. Me aproximei mais e vi que ficou surpreso com minha aproximação repentina.

— Sabe Tobirama, realmente essa manhã fiquei muito assustada ao saber que você dormiu comigo e de verdade foi difícil para minha mente poder aceitar o fato de que meu corpo gostou e muito dos toques do meu "EX" professor.

Enquanto falava minha mão acaricia o seu rosto, e o vejo suavizar sua expressão facial de surpresa para uma a qual ele fechava os olhos e parecia apreciar o meu toque. E percebo que ele começa a relaxar "... parece que não era só eu quem estava tensa aqui."

— Hoje ainda tive duas conversas que me fizeram ponderar sobre tudo o que vivi na noite passada e essa manhã aqui.

— E qual a sua conclusão? — retirei minha mão de sua face e o respondi.

— De que deveria seguir os conselhos que me foram dados de graça. — Vejo um olhar de confusão, e percebo que ele se segura para não me tocar.

— E quais são os conselhos que você quer seguir? — tomo sua mão e coloco em meu peito onde ele poderia sentir de leve a arritmia que estava me causando toda essa situação.

— Os conselhos, em resumo, falavam que eu deveria seguir mais o meu coração do que minha mente. E dar maior importância aos meus sentimentos e pensamento bons do que me preocupar com o que os outros vão pensar.

O sorriso começa a iluminar o rosto do prateado a minha frente. A mão que havia colocado sobre meu peito sobe para minha nuca e nossa aproximação é inevitável, nossas testas se colam e com os olhos fechados Tobirama busca mais uma vez a minha confirmação:

— Você tem certeza disso? De que podemos, a partir dessa noite, nos tornarmos um? — ele abre os olhos e me encara e tão de perto pude admirar que o castanho avermelhado de seus olhos estava mais brilhante nesse momento.

50 tons de Tobirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora