𝒏𝒐 𝒐𝒏𝒆 𝒆𝒍𝒔𝒆 - 𝑷𝒂𝒚𝒕𝒐𝒏 𝑴𝒐𝒐𝒓𝒎𝒆𝒊𝒆𝒓.

2.

O carro dele cheirava bem, era bem limpinho e tinha um cheiro gostosinho.

- essa aqui ? - ele disse, na rua de minha casa.

- sim, sim, essa daqui. - eu disse, tirando o cinto.- fica aqui, um segundinho. - eu disse, me levantando.

Entrei correndo em casa, sem minha mãe poder me ver e perceber que tinha saído, e fui ao meu quarto. Peguei meu celular e fui até o andar de bai

- Madison ? - minha mãe disse, e "freiei" na hora.

- ooi mamãezinha ! Eu vou lá na.. casa da... Alyson ! Ela precisa de ajuda no... Trabalho de ciências ! - eu disse, nervosa.

- ah, claro ! - minha mãe disse, e sai de casa.

Fui em direção ao carro do garoto, que parecia mecher no celular.

- voltei ! - eu disse, no vidro da janela.

Ele sorriu e entrei em seu carro.

- esses são alguns dos que fiz essa semana, olha ! - eu disse, sorridente e entrando no "notes" e ele deu partida no carro.

O garoto estava sorrindo ouvindo cada um dos meus solos.

- você tem algum que é mais ou menos uma guitarra elétrica, e tipo.. um "trap" mas um rock, sabe ? - ele disse, e eu sorri.

- eu fiz um antes de ontem nesse estilo, vê se gosta. - eu disse, e ele parou o carro por conta do sinaleiro.

O mesmo ouvia concentrado, e eu apenas observava seus olhos castanhos.

- eu gostei bastante. Gostaria de ir na minha casa, para gravar a guitarra e se puder me ajudar com mais coisas ? - ele disse, sorridente.

- ah.. claro ! Não estou ocupada hoje, então.. - eu disse, e ele sorriu.

No mesmo segundo que aceitei, comecei a pensar. "O que eu acabei de dizer ? Eu conheci ele hoje !" "Se ele me matar, deus mande minha mãe alimentar meu gato todos os dias" "se esse puto tentar tocar em mim eu soco o pau dele com muita força". É.. foi bem estranho aceitar ir na casa dele no mesmo segundo que o conheci.

O garoto me levou em sua casa, era uma casa familiar.. não vou falar nada, as casas de Los Angeles são todas iguais.

- mora aqui ? - eu disse, saindo do carro.

- bem vinda a minha casa, senhorita.. "Jones"...? - ele disse, num tom confuso.

- obrigada, senhor.. "moormeier". - eu disse, e ele abriu a porta de sua casa.

Reconheci tudo MUITO bem, e bom.. sua mãe estava na cozinha, era minha professora de física, ela dava mais aula de sexo do que de física, mas vamos relevar esse fato.

- Ahhh !!! Filho ! Sua namorada era minha aluna ! - ela disse, se aproximando.

- que mané namorada mãe, ela é minha amiga, eu nem namoro mãe ! - Payton disse, me cobrindo, com suas costas.

- se ela virar um di.. - ela disse, e ele interrompeu ela.

- tá bom mãe, chega né ? Estamos indo pro meu quarto, tchau ! - ele disse, pegando em minha mão e me puxando para as escadas.

- desculpa, minha mãe é paranóica com essas coisas de namoro. - ele disse, subindo as escadas.

- capaz, tudo bem, a minha mãe também seria. - eu disse, e então, entramos no quarto dele.

Era um quarto super bonito, organizado, instrumentos para tudo quanto é lado, eu adorei o quarto do garoto.

- ei ! Eu sou meio acostumado a abrir live enquanto trabalho nas minhas músicas, se importaria se eu abrisse uma ? - ele disse, e me sentei na cadeira ao lado dele.