Novo Amor - Gicela

Sentindo A Liberdade

E ai? Tudo bem?

Quantos absurdos acontecendo nesse bbb né sem comentários

Espero que o Lucas fique bem

Boa leitura

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Os dias na Itália foram passando rapidamente para Marcela, a todo momento tinha algo para fazer. Depois da noite em que Dayane quase havia lhe beijado, as duas se tornaram ainda mais amigas.

A morena levou Marcela para conhecer diversos outros lugares da Itália, para além das fronteiras romanas.

A italiana conseguiu ainda algumas telas e tintas para que Marcela pudesse praticar uma das atividades que mais apreciava: a pintura. Assim, a loira costumava reservar parte do final da tarde de cada dia para poder pintar as mais belas e variadas paisagens.

Geralmente era nesse momento que a loira pensava em Gizelly. Sentia muita falta da morena e muitas vezes, a emoção que sentia era refletida para os quadros que pintava.

Nos dias em que ela se via mais otimista e esperançosa em retomar seu namoro com ela, os quadros eram repletos de cores e abordavam tanto os aspectos naturais, como um rio ou um céu azul, mas abordava também o cotidiano da cidade, as pessoas conversando alegres nos restaurantes, bares e praças.

Porém, não era sempre que a loira se encontrava esperançosa em relação à Gizelly. Na verdade, na maioria dos dias ela temia que sua ex namorada jamais voltasse pra ela. Sabia que não seria nada fácil fazer a advogada enfrentar aquela situação, chegou a pensar até que talvez a morena nem quisesse vê-la mais, para poder assim seguir pelo caminho mais fácil e permanecer arraigada à sua covardia.

Era justamente nessas circunstâncias, em que a tristeza apertava seu coração que Marcela buscava o conforto através da amizade com Dayane. Na verdade, a loira também passou a contar com a presença de outro amigo, o Caon, que desembarcou na Itália para também participar do curso sobre turismo em cidades históricas.

Caon era daqueles que reprovava completamente a atitude de Gizelly, assim o homem sempre aconselhava Marcela a esquecer a morena e partir para outra.

Principalmente depois que ficou sabendo que Dayane era lésbica e que estava muito próxima a ela. Achava a italiana linda, inteligente e acima de tudo, acreditava que ela estava interessada em Marcela.

E foi exatamente sobre esse assunto que os dois estavam conversando em uma noite de quinta-feira, num bar muito próximo a pousada em que estavam hospedados.

- Já falei pra você, Ma, está na hora de ser feliz e parar de ficar sofrendo por quem não te merece. - Dizia Caon.

- Ai Caon, por favor, para de falar assim da Gizelly, eu amo aquela mulher mais do que tudo, é besteira você ficar falando pra esquecê-la. - Disse a loira impaciente.

- Poxa, o que ela fez com você não tem perdão, vai viver a sua vida e deixe ela amargar o gosto da sua própria escolha.

- Caon, eu não vou desistir da Gizelly, é isso que fazemos quando amamos. A gente luta, vai atrás, até ter certeza de que o amor não é correspondido. E eu não tenho essa certeza, muito pelo contrário, eu sei que ela me ama, só é fraca para aceitar isso.

- Que amor é esse então?? Marcela, quem ama quer ficar junto.

- Aii , eu sei disso, por isso ainda acredito que a Gizelly vai superar o medo para poder viver esse amor comigo. - Respondeu Marcela confiante.

- Tudo bem, Ma, você que sabe, mas te digo uma coisa, a Dayane está afim de você, uma pessoa legal, inteligente e que tem tudo a ver com você. - Falou ele, antes de levar um pedaço de pizza à boca.